sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

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Lapeanos unidos contra o fim da coleta seletiva na Praça Cornélia

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Moradores e entidades civil estão protestando contra o fim a coleta seletiva, promovida pelo padre José Carlos Spínola na igreja São João Vianney, na Lapa. O trabalho é realizado na Praça Cornélia desde 1997 por ex-moradores de rua - é a cooperativa Associação Reciclázaro.

Mas agora, com a transferência do padre José Carlos Spínola para a igreja de Pirituba, a cooperativa não será mantida por decisão do cardeal arcebispo Don Odilo Scherer.

Entidades, como o Mover Lapa, Nal (Núcleo Ação Local) Vila Romana, Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Lapa, Assampalba (Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança) e Consabs Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa), enviaram email e fax ao cardeal, externando a insatisfação e solicitando uma reunião. Por conta do recesso para o fim de ano, ainda não houve resposta.

“É lamentável, é um projeto exemplo de educação ambiental e inclusão social. O trabalho é na praça Cornelia que antigamente era dominada pelo tráfico e, agora, as pessoas freqüentam o local”, disse a geógrafa Ros Mari Zenha, que é Pesquisadora do Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT) da Universidade de São Paulo e Conselheira do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) da Macro Região Oeste, que engloba Lapa, Butantã e Pinheiros, a Operação Urbana Lapa Brás segue indefinida.

Para os moradores, além de contribuir para o meio ambiente e a qualidade de vida da cidade, a Cooperativa é responsável por transformar positivamente a vida de muito moradores de rua. Apesar de ser realizada na igreja, o trabalho era ecumênico.

“Até onde eu saiba são 40 mil kg coletados por mês na nossa região. É muito material e todos se perguntam para onde vai tudo isso. É uma contribuição importante para cidade, sem contar que, com a Cooperativa, muitas pessoas deixaram as ruas”, lamentou o morador Marcos Moreno em entrevista à Rádio Cultura Brasil.
 
Emocionado, o padre, também em entrevista à radio, lamentou a situação. “Eu lamento toda a situação, fico sem entender essa transferência, conversei com o cardeal, pedi para continuar, mas não obtive resultado nenhum”.
 
Vejam Matéria: http://www.diariodalapa.com.br/noti_zoeste/coletaseletiva_2912.htm

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Meu exame pra dengue acaba de sair (para ampliar a imagem, clique várias vezes sobre ela)

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Eu faltei à todas as reuniões (e quase à posse do Conselho Consultivo), porque estava com dengue. Meu exame acaba de sair e divido aqui com vocês.
Amanhã vou procurar a Prefeitura para poder fazer parte das estatísticas da doença na região. Embora na fase aguda da doença eu tenha consultado um serviço público, meu diagnóstico só foi feito através de exame particular.
Portanto, creio que nossas estatísticas de dengue estão completamente erradas. Assim como eu, quantos mais estão com dengue, vão aos hospitais e saem sem diagnóstico?
Usem repelentes, avisem os vizinhos, pois os mosquitos com dengue estão voando aqui pela Pompéia.
Infelizmente.

Comunicado urgente! Preciso do apoio de vocês amanhã (quinta), 11h00 - matéria na TV‏

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Olá munícipe Lapeano,


O Conseg-Lapa está na luta junto com outras lideranças para que o Padre José Carlos da Paróquia São João Maria Vianney, que fica na Praça Cornélia nao seja transferido.

Não sabemos o porque estão querendo transferir o padre e desativar a Associação Reciclázaro acabando assim com o trabalho de coleta seletiva e inclusão social do bairro.

Amanhã dia 30/12 (quinta-feira, 11:00 hs) a TV dos Trabalhadores irá fazer uma matéria , na porta da Igreja e é importantíssimo que tenhamos lá muitas pessoas.

Eu falarei como presidente do Conseg-Lapa e a Ros Mari falará como representante da Região Macro Oeste no Cades SVMA e a TV também irá entrevistar a comunidade.

Por favor, chamem seus parentes, amigos e vizinhos - um número grande de pessoas fortalece nossas reivindicações.

Fique por dentro do que vem acontecendo: OUÇA O AUDIO COM A POSIÇÃO DO PADRE

http://www.culturabrasil.com.br/programas/atencao-brasil/arquivo-5/entidades-protestam-contra-o-fim-de-ponto-de-coleta-seletiva-em-igreja


CONTO COM A PRESENÇA E APOIO DO MUNÍCIPE !

Atenciosamente,
Cleide Coutinho
Presidente Conseg-Lapa

sábado, 25 de dezembro de 2010

Cadela fujona vale R$ 5.000,00 nos Jardins

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TALITA BEDINELLI

DE SÃO PAULO

http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2010/12/25/cadela-fujona-vale-r-5-mil-de-recompensa-nos-jardins-em-sao-paulo.jhtm

A economista Paula Josephine, 26, teve uma reunião inusitada na semana passada: por volta das 23h de segunda-feira juntou moradores de rua na esquina da Oscar Freire com a Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, região nobre de São Paulo, e ofereceu-lhes R$ 5.000.

Levaria o dinheiro quem achasse sua cadelinha Dalila, 10, fugida dois dias antes de dentro de um pet shop.

"Tinha uns dez, 15 moradores de rua por ali. Chamei todo mundo e disse: "Gente, perdi minha cachorra que é como uma filha. Vamos rodar cada canto do bairro. Se vocês se empenharem e trouxerem minha cachorra, têm R$ 5.000", descreve ela.

Carlos Alberto, 53, um dos moradores de rua que diz ter ouvido a proposta, conta que foi uma caça ao cachorro. "Umas 20 pessoas saíram atrás. Imagina esse dinheiro? O Natal ia ser bonito", disse.

Mas ninguém teve sucesso. Segundo Carlos Alberto (que não quis dar o sobrenome), foi por pouco: "Fui até a [paróquia] Nossa Senhora do Brasil e perguntei se alguém tinha visto. Um pipoqueiro disse que a cachorra estava por lá de manhã. Fui tarde demais", diz ele, que desistiu da empreitada logo depois.

A FUGA

Paula conta que deixou a cachorra -que é parecida com um cocker- pela manhã no pet shop e quando foi buscá-la, à tarde, Dalila havia fugido.

O pet shop dá uma versão diferente: diz que a cachorra fugiu da loja, mas quando já estava com a dona.

"Imagina, ela é obediente, anda na rua sem coleira. Não fugiria de mim", diz Paula.

"Ela largou a cachorra aqui o dia inteiro, que estava super agitada. Entregamos a cachorra, mas ela saiu correndo e pulou a grade [de quase meio metro, que bloqueia o acesso à rua]. Nunca nenhum cachorro fez isso", disse uma das donas da loja que se identificou como Ana.

Ela diz que ajudou a procurar a cachorra, colocando folhetos nos postes. Mas Dalila não foi encontrada.

A economista mandou fazer faixas e contratou até um carro de som por duas horas a R$ 250 para expor o sumiço de Dalila pelas ruas dos Jardins e de Pinheiros.

A única pista que recebeu não foi alentadora: Dalila pode ter sido levada por um desconhecido que estava em um ponto de ônibus. A recompensa ainda está de pé. Caso alguém encontre a cadela, o e-mail para contato é pjosephine01@hotmail.com.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Hoje é o último dia! Show de neve no West Plaza

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Eu pensei que a neve fosse de isopor, mas não é! É de gelinho mesmo. Hoje é o último dia do show de neve no Boulevard do West Plaza, às 20:00 hs e as 21:00 hs, com duração aproximada de dez minutos cada. Eu amei. E a decoração com luzes também está linda, vale a pena visitar.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Uma noite fatídica no ginásio do Palestra

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Vivi uma experiência única. Acompanhei minha sobrinha a um show no ginásio do Palmeiras, nesse final de semana. Jamais imaginei que passaria por horas tão desgastantes e intermináveis.

A fila para entrar era grande, até aí, tudo bem. Camelôs vendendo de tudo, inclusive bebidas alcoólicas para menores de idade em plena Francisco Matarazzo. Outros panfletando papéis que em dois minutos forraram as calçadas de sujeira. E abriram-se as portas.

Correria para entrar, na ânsia de pegar um lugar bem na frente para ver os ídolos. Mulheres sendo revistadas de um lado, homens do outro. E menores de idade entrando livremente, sem a solicitação de documentos.

Lá dentro, o piso do ginásio todo forrado com placas de madeira (essas placas de obra), unidas por fitas-adesivas. Fios encapados passando pela pista, facilitando tropeços. Goteiras brotando do teto por todo lado. Nenhum lugar para sentar, a não ser nos camarotes do segundo andar (são chamados "camarotes" mesas e cadeiras de plástico posicionadas no segundo piso).

Caixas vendendo fichas em cada canto do ginásio, e bebidas sendo entregues aos presentes em copos de plástico e latas. Vodka (5,00), uísque (R$ 15,00), refrigerante (R$ 4,00), cerveja (R$ 4,00) e energético (R$ 10,00).

Como não havia nenhuma lata de lixo pelo ginásio todo (a não ser nos banheiros), todos os copos e latas eram arremessados ao chão. O líquido ia escorrendo pelas placas de madeira, fazendo aquela sujeira... A música rolando alta, poucos seguranças para domar os muitos que fumavam pelo salão. O cheiro de cigarro se misturava ao de cerveja grudada e pisoteada pela pista, e o cheiro de pipoca que ficava lá no fundo do salão tomava o ambiente todo, com ranço de óleo queimado.

Uma vez ou outra algum segurança aparecia para pedir aos presentes que fumassem lá fora. Lá fora é a área de saída de emergência, que ficava tomada por pessoas exaustas pelas muitas horas em pé e também tomada por pessoas consumindo drogas livremente, sem que ninguém viesse repreendê-los. A música alta ecoando pelos ares da região até amanhecer tonteava até quem estava lá dentro. Um som realmente desrespeitoso aos moradores do bairro e também aos presentes. Os ecos eram tão fortes que conseguiam estragar a música e prejudicar a apresentação dos conjuntos.

Além disso, muitas meninas vestidas "para guerra", de forma extremamente vulgar. Trajes que fariam qualquer Geisy Arruda ficar vermelha. Jovens beijando outros sem parar, sem sentimento ou envolvimento algum, muitas vezes apenas pelo gosto de serem observados pelos outros jovens.

O teto do banheiro feminino caindo. O cheiro de droga impregnando o ambiente todo. A falta de higiene digna de nota. Eu nunca estive num local mais sem governo do que esse, sinceramente. Achei um desrespeito do Palmeiras com as pessoas presentes, com os moradores da região. Muitos dirão que o Palmeiras aluga o ginásio para os eventos, mas tem total responsabilidade em gerenciar o que acontece ali dentro. Fui a primeira a defender a reforma do estádio, sou palmeirense, sócia do clube, mas sinceramente esse tipo de evento está longe de ser o que queremos para nosso bairro.

A sorte é que não saiu briga nem correria, pois ali naquele lugar tragédias enormes podem acontecer sem que ninguém consiga impedir. A sorte é que as pessoas dali, apesar das drogas e da embriaguês, são pacíficas e bem educadas. (Exceto uns rapazes que vi chutando a porta de aço de um bar na Rua Turiassú, lá pelas seis da manhã).

 Na saída, mais perigo com pessoas se esmagando para caminhar entre os corredores e os gargalos que se formam até a porta da saída, onde ambulantes livremente impediam o trânsito nas calçadas, fazendo com que a multidão se espremesse em vários metros.

Fiquei abismada com a falta de responsabilidade dos organizadores e do Palmeiras. Com a falta de fiscalização da Prefeitura. A polícia estava lá fora, mas precisaria estar lá dentro! Fiquei  triste com a falta de compostura moral dos jovens de hoje. Fiquei triste por ver que a prostituição já não tem mais linha limítrofe entre a prática profissional e as noites de diversão de nossa cidade.

O Palmeiras precisa ter mais respeito pelas pessoas e pela região. E mais responsabilidade também, pois eventos como esse não deveriam acontecer dessa forma, sem segurança nem o mínimo de higiene.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mais pancadaria no trânsito da Pompeia

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Ontem, lá pelas 06:00 hs da tarde, estava subindo a pé a Rua Tavares Bastos quando, chegando na esquina da Rua Barão do Bananal, vi um ônibus Perus/Pinheiros parado no ponto e passageiros subindo, em direção a Perus. Foi quando um Hyunday novinho embicou bem na frente do ônibus, como se fosse entrar na garagem do restaurante japonês, fechando-o completamente.

A distinta senhora loira que dirigia o Hyunday novinho (com brilhinhos no espelho retrovisor, igualzinho ao que está passando na televisão) desceu do carro e foi até a janela do ônibus conversar com o motorista.

O motorista era uma mulher, que prontamente começou a discutir com a loira - as duas muito alteradas. Pela conversa, as duas dividiram espaço na rua e acabaram colidindo levemente, após o ônibus ter fechado o Hyunday.

A conversa seguiu quente, a motorista pedindo que a outra retirasse o veículo da frente, pois ela queria seguir viagem e nada havia acontecido. A loira insistindo que estava com o carro amassado e que o ônibus não seguiria para lugar algum.

Foi quando a motorista desceu do ônibus e partiu para a agressão física, empurrando e aplicando vários chutes na loira, que resistia bravamente e se defendia como podia.

Um homem que estava passando foi apartar, outros passageiros desceram do ônibus para intervir. Foi quando um senhor disse assim:

- Tira esse carro daí, não aconteceu nada, não amassou! Vai embora!

A motorista do ônibus, já totalmente alterada e embalada pelos chutes que havia dado, falou depressa:

- Seu carro não amassou, mas agora vai amassar!

Pegou impulso e chutou a porta do carro com toda força, fazendo uma barriga invertida na lataria.

A loira ficou com medo, subiu no carro e foi embora.

Os que estavam no ponto de ônibus mal acreditaram no que viram, assim como eu, que estava passando bem na hora e fiquei pensando a que ponto o ser humano chegou.

Serão as diferenças sociais? O excesso de pessoas dividindo o mesmo espaço? A falta de fiscalização? De amor ao próximo?

Um carro da CET passou em seguida e tudo já estava calmo.

Precisamos pensar em campanhas para o trânsito, urgentemente!

Quem tiver ideias e quiser dividir comigo, prometo encaminhá-las aos setores responsáveis da Prefeitura e da CET.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quem são os integrantes do Conselho Consultivo do Plano de Metas Agenda 2012

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Indicados pelo Poder Público:

Luiz Ricardo Pereira Leite (titular)

Secretário Municipal de Habitação, graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP, com especialização em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Já atuou como diretor comercial da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo e foi responsável de projetos imobiliários do Banco Votorantim, entre outras experiências profissionais.

Elisabete França (suplente)

Arquiteta forma pela Universidade Federal do Paraná, é secretária-adjunta da pasta de Habitação e superintendente de Habitação Popular da cidade de São Paulo, responsável pelo desenvolvimento e implantação de programas e projetos habitacionais para a população moradora em habitações precárias.

Januário Montone (titular)

Atual secretário municipal de Saúde, é ex-presidente do Fundo Nacional de Saúde e trabalhou com o ex-ministro José Serra no Ministério da Saúde. Na administração pública há mais de 20 anos, além da área de saúde, já dirigiu secretarias de Administração e Recursos Humanos na cidade de Campinas.

José Maria da Costa Orlando (suplente)

Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e especializado em Medicina Intensiva, é secretário-adjunto da Secretaria Saúde da cidade.

Alda Marco Antonio (titular)

Formada em Engenharia, é vice-prefeita de São Paulo e ocupa também a pasta de Assistência Social. Exerceu ainda os cargos de secretária estadual de Relações do Trabalho e do Menor e ajudou na implantação da primeira Delegacia da Mulher no Estado de São Paulo.

Ana Maria Secches (suplente)

Secretária-adjunta da pasta de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo.

Miguel Luiz Bucalem (titular)

Engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, Ph.D pelo Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), dos Estados Unidos, e professor universitário, ocupa o cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Urbano. Preside o Conselho Municipal de Política Urbana, a Câmara Técnica de Legislação Urbanística e o Comitê Municipal de Mudança do Clima e Ecoeconomia.

Domingos Pires de Oliveira Dias Neto (suplente)

Diretor da SP Urbanismo, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, é graduado em Engenharia pelo Mackenzie, mestre em Engenharia de Transportes pela Villanova University e Especialista em Administração Industrial pelo Instituto Mauá de Tecnologia.

Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque (titular)

Formado em Economia, atualmente é secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, onde também é professor. Atua ainda como conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), do Conselho de Economia, Sociologia e Política da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) e presidente do Conselho de Economia da Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp).

José Luiz Gavinelli (suplente)

Secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, é formado em Ciências Contábeis pelo Instituto de Ensino Superior Santo André (IESA), com MBA em Administração Pública pela USP e pós-graduação em Ciências Contábeis pelo IESA. Já ocupou vários cargos na prefeitura de São Bernardo, como assessor da Secretaria de Finanças e diretor do Departamento da Receita do município.

Rubens Chammas (titular)

Formado em Engenharia e Economia, comanda a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. Já foi presidente da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) e diretor da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb).

João Octaviano Machado Neto (suplente)

Engenheiro civil formado pela Escola de Engenharia de Mauá, já trabalhou em diversas áreas da administração pública, tendo sido secretário de Modernização, Gestão e Desburocratização e vice-presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Atualmente preside a Empresa de Tecnologia da Informação (Prodam) e é secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão

Nelson de Almeida Prado Henry (titular)

Secretário de Governo da Prefeitura e formado em Economia pela Universidade Mackenzie. Já ocupou a pasta de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, na Prefeitura, e foi chefe de gabinete da Fundação Casa, do governo estadual.

Maria Angélica Travolo Popoutchi

Assessora Especial da Secretaria de Governo Municipal, é economista formada pela USP. Presidiu a Emurb e a Fundação Memória da América Latina e foi diretora administrativa financeira da CDHU.

Gilson Barreto (titular)

Formado em Ciências Contábeis e Direito, é vereador pelo PSDB. Ele atuou em diversos movimentos populares, é conselheiro da Associação Comercial de São Paulo e membro da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo.

Celso Gabriel (suplente)

Funcionário da Câmara Municipal há 25 anos, atua como diretor de Recursos Humanos da Casa. Formado em Educação Física pela USP e Direito pela Faculdade São Marcos, preside também o Conselho Fiscal da Fenaleg (Federação Nacional de Legislativos).

Indicados pela sociedade civil:

Instituto de Engenharia

Ricardo Kenzo Motomatsu, 45

Engenheiro civil formado pela Unicamp desde 1987.
Professor de graduação e pós-graduação de Engenharia na FEI
Diretor do departamento de Tecnologia e Ciências Exatas do Instituto de Engenharia e diretor de mercado da Fundação Atech (Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas)

Jairo de Almeida Machado Júnior, 54 (suplente)

Engenheiro formado pela Universidade de Mogi das Cruzes
Atua na área pública há 25 anos
Já foi diretor financeiro de companhias como Sabesp, Banespa e Companhia Paulista de Obras do Estado de São Paulo (CPOESP).
Vice-diretor do departamento de tecnologia e Ciências Exatas do Instituto de Engenharia

Associação Comercial

Carlos Roberto Pinto Monteiro, 62 (titular)
Engenheiro civil formado pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado)
É vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo e diretor do departamento de Micro e Pequenas Empresas da Fiesp e diretor da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil)

Larissa Compagner, 33 (suplente)

Arquiteta formada pela Mackenzie e com mestrado pela FAU/USP.
É membro do Conselho das Cidades, em Brasília, e de comissões como CTLU (Câmara Técnica de Legislação Urbanística) e CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana) e também coordenadora do Comitê Técnico do Conselho de Políticas Urbanas da Associação Comercial de São Paulo

Fecomercio

Erivelton Mastellaro (titular)

Publicitário formado pela UNIP, é diretor da Fecomercio e do Sincamesp (sindicato do Comércio Atacadista de Drogas e Medicamentos no Estado de São Paulo).

Alexandre Dias de Andrade Furtado (suplente)

Advogado formado pela UNIP e pós-graduado em Direito Tributário pela PUC, é diretor do Centro do Comércio do Estado de São Paulo (CCESP). Na OAB de São Paulo, integra as comissões OAB Vai à Faculdade e de Crimes de Alta Tecnologia. Também é membro do Comitê Jurídico da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).


Eleitos pela população:


Norte

João de Favari (titular)

Cirurgião-dentista, membro da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, atua na área de saúde desde 1996. Vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, é diretor-presidente da Sobel Indústria e Comércio de Produtos de Limpeza e diretor financeiro da JMT Comercial.

Luís Danilo Bronzatto Maurici (suplente)

Cirurgião-dentista, integra a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas e atua em auditoria na área de saúde desde 1996.


Sul

Luis Augusto Gonçalves Barbosa (titular)

Administrador de empresas formado pela faculdade Luzwell e pós-graduado em gestão empresarial pela FAAP. Como coordenador do comitê técnico de Política Urbana da Associação Comercial de São Paulo, atuou pela continuidade da linha 5 do Metrô de Santo Amaro á Chácara Klabin. Integra ainda o Núcleo de Desenvolvimento Estratégico da subprefeitura de Santo Amaro.

Antonio Carlos Videira Filho (suplente)

Formado em Engenharia Eletrônica, pela FEI, e Matemática, pela Faculdade Professor Luiz Pardini, atualmente é presidente da Associação São Sabas de Filantropia, instituição que mantém cursos do ensino fundamental ao nível superior. Também é tesoureiro da associação Um Toque Importante, que desenvolve atividades sociais, esportivas e educativas.


Centro

Alberto Gattoni (titular)

Formado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), é comerciante, poeta e escritor. Mora na região central de São Paulo há 24 anos e é atual diretor cultural da Ação Local 24 de Maio (filiada à Associação Viva o Centro).

Elefterios Alexandrus Athanasopoulos (suplente)

Arquiteto urbanista formado pela faculdade Belas Artes. Além do setor privado, atuou também em empresas públicas, como o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo e Emurb (Empresa de Urbanização de São Paulo).


Leste

Fátima Andrijic Marinera (titular)

Diretora do Conselho Fiscal do Sindibor (Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha) integra a AIRI (Associação das Indústrias da Região de Itaquera), entidade que já presidiu por dois anos. Atuou em prol de construções de moradias populares na região de Itaquera e é membro do Conselho de Leis de Incentivos para a zona Leste.

Paulo Roberto Gonçalves (suplente)

Formado em Ciências Sociais pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), tem pós-graduação Arte, Ecologia e Sustentabilidade (Unip) e Administração de Empresas (FGV). Trabalha como assessor de chefia do Gabinete da Prefeitura e é conselheiro da Associação Poder Negro e do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.


Oeste

Cleide Coutinho do Nascimento (titular)

Tem 37 anos, formada em técnica contábil trabalha como supervisora de vendas. Milita como voluntária no auxílio a pessoas em vulnerabilidade há quatro anos e é presidente do Conseg (Conselho de Segurança) desde 2009.

Fernanda Migliore Rodrigues (suplente)

Analista de sistemas formada pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) é também estudante de Políticas Públicas e Qualidade de Vida e premiada como escritora pelo “Primeiro Prêmio Biblioteca Mário de Andrade”, São Paulo, 450 anos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

iG Vinhos - 'Música clássica anima vinhedos na Itália'

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iG Vinhos - 'Música clássica anima vinhedos na Itália

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A psicologia do ser humano é "caso de polícia"

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Nem devia escrever esse texto. Mas faz tempo que estou precisando desabafar. Sei que vou escrever depois me arrepender, tirar do ar, porque a vida é assim mesmo. Hoje pensamos uma coisa, amanhã já não é mais isso e tudo muda. Mas tem coisas que difícilmente mudam, e é sobre isso que quero escrever.

Quero escrever sobre coisas que pensamos, mas não dizemos. Para não magoar. Por medo de rejeição. Por medo de passar por bobo. Mas embora já seja uma mulher adulta, às vezes me sinto como uma criança que não sabe conviver com esse mundo cheio de entrelinhas, interesses ocultos e articulações.

Não nasci para ser puxa-saco nem alpinista social. Acho estranho quando vejo pessoas fazerem amizades por interesse (algumas chegam a se casar!). Não teria estômago para conviver com alguém que acho chato só para ter algum conforto extra - coisa que podemos conquistar sozinhos.

Ontem, na reunião do Conselho, muitas pessoas ocupavam cargos importantíssimos. Outras nem tanto. Mas tinha gente que se achava mais importante que o Secretário, que a Vice-Prefeita. Eles, diga-se de passagem, eram de humildade ímpar. Bem como os organizadores do evento que me convidaram a participar da missa que o Padre Marcelo rezou às 17:00 hs, reservada aos funcionários.

Há pessoas que fazem questão de ser intragáveis para afastar possíveis concorrências. Também como forma de impor respeito se transformam em sabe-tudo, chegando a responder de forma grosseira a colocações banais. Vivi isso quando trabalhei na Prefeitura. Um estagiário era insuportável, e transformava a vida de todos num inferno. Ontem no conselho conversei e soube de articulações políticas, que transformam regiões carentes em nichos eleitorais importantes. Foi gostoso conversar com aquelas pessoas tão diferentes de mim, que também se preocupam com a cidade e sabem que ninguém faz nada sozinho. Muitos estavam lá por visibilidade. Esse anseio é tão visível que salta aos olhos. Não só aos meus como aos das autoridades já "velhas de guerra" em conhecer quem é quem.

Cheguei cedo e pude conversar com várias pessoas que me situaram no mundo dos influentes. Tenho dificuldade em guardar nomes e cargos, o que já é um ponto negativo. E também positivo, pois às vezes converso com autoridade importante sem saber com quem estou falando. O que nos torna bem mais iguais.

Durante a reunião eu ia tirar uma foto para mostrar a vocês. Mas como todos os presentes à mesa estavam embuídos do espírito "somos grandes coisas", não quis ser deselegante. Também fiz cara de grande coisa - embora não me caia bem. Fiquei pensando que minha roupa talvez pudesse ser mais social. E que meu cabelo talvez estivesse espalhado. Também fiquei pensando em nossos problemas que são muitos, nas pessoas que vão às reuniões e se queixam. Em como eu conheço a zona oeste ainda tão pouco. Ouvi falar sobre a enormidade das metas, que eu já conhecia, mas que ali, diante dos Secretários e da Prefeita, pareciam ser ainda maiores. Pensei nas centenas de ideias que tenho para melhorar a cidade. E nas que ainda posso ter. Pensei na responsabilidade de estar ali. Quis chegar dizer à Vice-Prefeita que quero montar projetos educativos quando ela me sorriu.

Mas, voltando às vaidades, sinto isso também no grupo de estudos que participo. As pessoas conseguem ser de formalidade incrível até mesmo numa sala de estudos virtual. Enviam links em língua estrangeira quase sempre. Falam sobre postulados, autores de sobrenomes difíceis. Mas têm muita dificuldade em falar sobre o que pensam de verdade. Para mim a melhor forma de estudar como tomamos decisões econômicas seria contar bem direitinho como raciocinamos, de que forma cada um toma suas próprias decisões. Mas falar sobre ganância, mesquinharia, perdularismo é difícil até mesmo para quem estuda sobre isso. Eu falaria numa boa, mas parece que as pessoas se sentem devassadas, invadidas ou "menores" caso falem sobre si próprios. É uma pena, pois creio que se fôssemos cobaias de nós mesmos nosso trabalho ficaria bem mais interessante.

Também participava de um grupo de artes, pois tinha a sensação que essa área seria meu lazer, meu refúgio do mundo ganancioso e competitivo. Para minha decepção muitos malucos se enveredam por esse caminho e teimam em infernizar a vida daqueles que querem apenas criar para serem felizes, ou se divertir.

A vida é complicada. Eu também não sou flor que se cheire. Tenho meus repentes de raiva, de inconsequencia. Fico triste ao ver que a democracia nesse país só vai até a página dois, até quando convivemos sem discordar demais dos outros, senão corremos o risco de sermos boicotados, como acontece sempre comigo. O bom e o ruim de tudo isso é que ninguém faz nada sozinho. Por mais que eu queira me isolar, serei sempre obrigada a conviver com uns e com outros, o que sempre me trará um pouco mais de sabedoria e exigirá dose extra de paciência. E aqueles que acham que são os pais de toda invenção e de todo progresso, também têm que se curvar aos súditos vez ou outra, principalmente quando precisarem de seus votos, ato esse secreto e pessoal, com a graça de Deus.

Dengue. Foi assim que eu me senti (e ainda sinto)

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  • Sintomas de gripe com infecção na garganta
  • Dor abaixo da costela direita na altura do fígado
  • Dor essa que foi se espalhando até tomar boa parte das costas, principalmente a noite, com sensação de faca enfiada entre os ossos
  • Dor nas juntas, principalmente da perna esquerda, na altura do quadril
  • Pernas fracas, sensação de estar sem força alguma nas pernas pra andar
  • Melhora dos sintomas de gripe e recaída mais forte
  • Sete dias de febre
  • Suores noturnos
  • Manchas pelo corpo que se espalhavam em queimação
  • Coceira pelo corpo, dentro da orelha, do nariz, nas mãos, joelhos e pés.
  • Coceira com sensação de formigamento e às vezes pontadas
  • Manchas vermelhas pelo corpo, em forma de pontinhos, especialmente nos braços
  • Dor intensa no peito
  • Depressão
  • Confusão mental
  • Perda de raciocínio e inteligência para compreensão de conversas
  • Sensação de morte iminente
  • Enjoos
  • Mudança completa do paladar
  • Mudança completa do olfato, alterações bruscas da percepção
  • Dor nos olhos, com visão sem foco
  • Diarréia
  • Língua branca
  • Inapetência
  • Derrame pleural
  • Pneumonia
  • Hemorragia
  • Prostração
  • Um mês de intensos sintomas e sequelas ainda perceptíveis, como falta de fôlego, cansaço, câimbras e confusão mental

Se você, assim como eu, teve ou tem todos esses sintomas, vamos nos unir para ajudarmos as estatísticas da epidemia da dengue. Vamos juntos procurar um serviço de saúde para confirmarmos nosso diagnóstico (já que ele não pode ser feito durante a fase aguda da doença) e ajudarmos a Prefeitura nas campanhas de prevenção.

Quem sabe assim ajudaremos a combater a sujeira da cidade de forma mais eficaz? É importante, pois dengue mata, e pelo jeito nossas estatísticas estão bem tímidas, pois nem no Emílio Ribas pediram acompanhamento.

Aqui perto de casa há vários terrenos abandonados. Cachorros do mato, galos, gente porca e desleixada. Quase morri. É justo isso?

Dengue. Será que as estatísticas estão corretas?

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Como é feito o diagnóstico de dengue ?


O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + exame físico da pessoa).

É muito importante tentar diferenciar a infecção pelo vírus da dengue de outras doenças infecciosas passíveis de tratamento com antibióticos.

Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico experiente mas, não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções.

A comprovação do diagnóstico se, for desejada por algum motivo, deve ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia da doença.

É importante saber que o exame só deve ser feito após 7 dias do início da febre.

Quando o exame sorológico é realizado logo no começo da doença (antes do 4 dia), um resultado "negativo" não permite afastar o diagnóstico de dengue. Nesse caso é necessária uma segunda amostra colhida, em geral, cerca de duas semanas após a primeira.

Uma única amostra colhida após o décimo dia de doença permite uma certeza maior, se o resultado for "negativo". O exame sorológico permite detectar uma infecção recente por cerca de dois meses, e poderá ser realizado mesmo após a pessoa ter ficado curada (nesse caso basta apenas uma amostra de sangue).

Em qualquer dessas situações, o diagnóstico estará confirmado se o exame for "positivo".

A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o tratamento da pessoa doente?

Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e, é um direito do doente, mas, o resultado do exame em virtude do tempo de execução, estará disponível como regra, após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento.

O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se o dengue é "hemorrágico".

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Calçadas para que?

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Prédios Antenados e Conseg Perdizes/Pacaembu

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Quem quiser ver uma reportagem sobre o Conselho e o Projeto Prédios Antenados adiante o vídeo até o minuto 17 e assista. Dá pra ter uma ideia de como funciona uma reunião e como podemos ajudar nossa região a se tornar cada vez melhor.

Conselho Consultivo da Agenda 2012 realiza primeira reunião

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 O Conselho Consultivo do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo realizou nesta sexta-feira (17) sua primeira reunião. Durante o encontro foram abordados temas como a integração dos objetivos definidos na Agenda 2012 às demais ferramentas de planejamento, como PPA (Plano Plurianual), a Lei Orçamentária e a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Também ficou definida a criação de um grupo de trabalho composto por cinco conselheiros para aprovação do regimento interno do órgão. O conselho é composto por 17 integrantes, entre representantes da Prefeitura e membros da sociedade civil, sendo cinco deles eleitos pela população de cada região da cidade.

Criado pelo decreto de nº 50.996/2009, o órgão tem como atribuição acompanhar o andamento das 223 metas da Agenda 2012, atuando como interlocutor com a administração municipal e apresentando sugestões.

http://www.agenda2012.com.br/noticias/433/Conselho-Consultivo-da-Agenda-2012-realiza-primeira-reuniao

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Posse

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Comunico que a tão esperada posse no Conselho Consultivo do Plano de Metas da Agenda 2012 finalmente se dará amanhã, dia 17/12/2010, às 14:30 hs.

Aproveito para agradecer novamente a confiança depositada, relembrando que quem venceu a eleição foi a Presidente do Conselho de Segurança da Lapa, Cleide Coutinho, portanto amanhã minha nomeação se dará como suplente.

Antes da eleição não nos conhecíamos, e aproveito a oportunidade para dizer que desde então, nesses 9 meses que se passaram, a conselheira titular sempre me deu abertura para enviar sugestões e dividiu comigo informações importantes para nossa comunidade, portanto creio que todos aqueles que se dirigiram à SubLapa em março, estão legitimamente representados.

Nessa reunião todos os conselheiros serão nomeados, será discutida a agenda e a metodologia de trabalho.

O email ideiasoeste hospedado no hotmail continua aberto para o envio de sugestões da comunidade.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Até a Rede Globo já fica de plantão esperando nossa enchente. Mas a Prefeitura... cadê?

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SPTV: http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/v/lixo-nas-ruas-piora-alagamento-em-pompeia/1392569/#/SPTV 2/page/1

GloboNews: http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/v/lixo-deixado-nas-ruas-piora-situacao-na-zona-oeste-de-sao-paulo-com-chuvas/1392670/

O lixo me atingiu

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Caros amigos, agora que já me sinto melhor posso alertá-los sobre os perigos da enxurrada, das ruas sujas e das pseudo-gripes que às vezes não são tão banais.

Desde novembro apresentei sintomas de gripe forte, e comecei a tomar antibiótico após uma forte dor abaixo da costela do lado direito.

Num desses temporais de verão fiquei na enxurrada durante um bom tempo, não dentro do carro, mas a pé, e posso dizer que a Rua Apinajés em dia de chuva forte é um rio que desce bravo, trazendo consigo sacos de lixo e inundando áreas no meio da descida.

No fim de novembro, com a gripe de volta e mais forte, novamente iniciei tratamento com antibióticos, dessa vez com dor insuportável nas costas, no peito, coceira pelo corpo todo, suores noturnos e seis dias consecutivos de febre.

Como o tratamento não surtiu efeito e fui me sentindo cada vez pior, fui ao Hospital Emílio Ribas e lá fui muito bem atendida, medicada, alimentada e saí com diagnóstico de pneumonia e derrame pleural.

Agora, terminando o terceiro tratamento com antibióticos, novamente no médico tive o diagnóstico de dengue, que se for confirmada pelos próximos exames, muito provavelmente contraí em nossa região, onde passo maior parte do tempo.

Por isso amigos, fiquem atentos aos sintomas e não consumam aspirina nem se esforcem demais, consultem um médico e façam repouso, pois posso dizer que sentir tudo isso é ver a morte de perto, não ter energia para absolutamente nada. Nessas últimas semanas experimentei a sensação de ter cem anos, ou mais.

Cuidado com as ruas sujas, a enxurrada, a dengue. De todas as doenças que já tive na vida, nunca experimentei nada mais sofrido.

Saldo 2010

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Não querendo ser pessimista mas caminhando pelas ruas do bairro noto que esse ano de 2010 foi perdido em relação ao avanço em cuidados com nossa região.

As ruas continuam cheias de lixo - como nunca! Aqui perto a falta de educação é tão resistente que até nos entornos de prédios de alto padrão temos a capacidade de atirar sacos e mais sacos de sujeira e entulho.

A Prefeitura mostra mais serviço, mas infelizmente o serviço de fiscalização ainda é ineficiente ou inexistente. Os pontos viciados continuam viciadíssimos, os cachorros e seus saquinhos continuam mais do que atuantes e o fedor pelas ruas agora exala como nunca, graças ao sol quente que bate o dia todo.

Nessa madrugada mais uma árvore caiu na avenida - a tal da tragédia anunciada, já que se preocupam em enfeitar as árvores e não em substituí-las, pois estamos perdendo uma a uma.

Os prédios, nossos vilões, são os que nos salvam da degradação urbana total, já que mantêm suas calçadas limpas, o que ainda é um consolo, nessa cidade imunda que às vezes me dá vergonha de dizer que é minha.

domingo, 12 de dezembro de 2010

É pegadinha?

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Decidi me cadastrar em alguma promoção do celular pré-pago, afinal de contas meus créditos somem sem que eu use o telefone.

Consegui entender que "pacotes" são créditos que compramos com "x" finalidade, ou seja, torpedos, "pacotes de voz" (isso deve se referir a uma ligação normal), pacotes combinados, etc.

Até aí, tudo bem.

O problema foi entender como faço para ganhar bônus ao recarregar de tempos em tempos, saber para quais operadoras devo telefonar para ativar meus bônus. Ruim foi descobrir que os bônus são só bônus, não servem para realimentar o tempo de validade de meus créditos.

Além disso me ofereceram cinco promoções e assim que eu entendia uma e me cadastrava, sem saber saía da outra. Descobri que sou cliente fiel pois estou com a Claro desde o início, mas também descobri que eles não me são fiéis pois foram incapazes de estudar meu perfil e descobrir como podem me ajudar a pagar preços justos pelas minhas ligações.

Ao ouvir as instruções da operadora cheguei a dar risada, pois é tudo tão confuso e tão automático, que ainda estou em dúvida se quanto mais eu uso menos ou gasto, ou se quanto menos eu uso mais eu gasto. Acredito que eles nos castiguem quando compramos créditos e não usamos o serviço. Eles devem ficar ofendidos, afinal de contas, ignorar um serviço excelente desses é digno de represália.

E depois de tudo isso continuo com meu pré-pago semi-mudo, carregadinho de créditos que expiraram por eu não ter certeza como devo fazer para usá-los. Meu perfil é simples: quero usar uma vez ou outra, mas quero ter o direito de usar meu telefone já que paguei por isso. Será pedir demais?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ausência

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Queridos amigos peço desculpas pela minha ausência em todas as reuniões de dezembro. Espero poder voltar a frequentá-las em 2011. :-)

Ausência

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Queridos amigos peço desculpas pela minha ausência em TODAS as reuniões de dezembro.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Palmeiras abre visitas para maquete da Arena Palestra Itália

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O torcedor que quiser conhecer pessoalmente a maquete da Arena Palestra, novo estádio do Palmeiras, já poderá fazer uma visita ao local. A Sala de Visitas da Arena Palmeiras foi inaugurada, onde sócios do clube e vizinhos do empreendimento poderão conhecer a maquete do projeto e tirar dúvidas.

A sala onde se encontra a maquete fica na rua Turiassu, nº 1.840, ao lado da entrada principal do clube. As visitas podem ser feitas às terças, quintas e sábados, das 9h às 13h, e às quartas e sextas-feiras, das 14h às 18h.

Fonte:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2010/12/palmeiras-abre-visitas-para-maquete-da-arena-palestra.html

Caixinhas de Natal

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Amigos, aproveitem a época para relembrar os parentes e amigos sobre a necessidade de não confiarmos em quem toca a campainha.

Os golpistas se aproveitam dessa época festiva para se dizerem prestadores de serviços das companhias de água, luz, prefeitura, etc, para levar caixinhas ou entrar nas residências.

Vamos redobrar os cuidados e aproveitar a oportunidade para gratificar quem realmente prestou serviço de qualidade, ou ao menos o prestou, como não foi o caso da empresa de coleta seletiva, por exemplo.

Mas o mais importante é não abrirmos as portas para estranhos, seja por que motivo for. (A não ser para os agentes de zoonoses, pois na Barão do Bananal existe uma pessoa com dengue e eles estão vasculhando a região)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Por que muitas pessoas não se engajam em organizações comunitárias?

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É fácil compreender porque muitas pessoas se afastam de organizações comunitárias. Dentro das igrejas,

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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Perdi minha vizinha. Ela era dona da pizzaria mais antiga do bairro. Educada, altruísta. Tão elegante que mal percebíamos que morávamos ao lado de uma pizzaria. Seus motoboys tomavam cuidado para não acelerarem demais com o chega e sai. Ela nos visitava quando estávamos doentes. Tinha sempre um sorriso. Dona Luzia era uma dessas pessoas que estão em extinção. Estou triste. Dona Luzia foi pro céu ou para algum lugar bem bonito, com certeza.

Sugestão para Sala de Aula

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quem são nossos pedreiros?

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Geralmente eles vêm de longe e a profissão de ajudante de obras é a primeira que aparece. Raçudos, aprendem a medir, a quantificar e a aprumar muitas vezes sem saber escrever direito o próprio nome.

Reclamamos das calçadas tortas, sem planejamento. E geralmente são eles que as fazem, daquele jeito... Com o contratante mandando aproveitar o que sobrou do saco de cimento, com a madame de saco cheio da obra estar demorando tanto, com o dia de chuva ameçando, mas salve-se quem puder!

Essa profissão precisa se profissionalizar. Sem que isso aconteça, vamos continuar tropeçando pelas calçadas da cidade. A Prefeitura com seus cursos profissionalizantes poderia dar uma forcinha. Assim ninguém mais precisaria ensinar o pedreiro a fazer o degrau. Ele mesmo traria as regras e a partir daí começaríamos a ter uma cidade mais transitável.

Hoje eu fiz um teste: ao invés de voltar pra casa pela calçada, voltei pela rua, onde os carros passam. Demorei menos da metade do tempo pra chegar. Não tropecei nenhuma vez - mas quase fui atropelada duas. O paulistano, que está sempre com pressa, ia amar a cidade das calçadas retas. Quem sabe esse apelo funcionasse para que um passo fosse dado nesse sentido?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

No que posso ajudar?

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Quando eu era menina, meu pai tinha uma loja na garagem de casa. Nossa rua misturava imigrantes de vários países com migrantes nordestinos, alguns artistas e muito tráfico de drogas.

Já na escola estadual, quando fui estudar com meus vizinhos usuários e traficantes de drogas, aprendi a conviver com eles e saber que são pessoas como nós, que têm família, sonhos, altos e baixos. Sorriem e se emocionam, têm amigos, e muitas vezes passam imperceptíveis na comunidade. Claro, sempre houve o receio, o medo de sofrer violência, a falta de identificação até mesmo cultural, mas passamos a vida toda sendo vizinhos, de certa forma "respeitando-os" e sendo respeitados por eles, num pacto de silêncio conveniente às duas partes.

Voltando a quando era menina, no portão de casa esperando meu pai chegar, um deles passou na rua e deixou cair um pacotinho bem na minha frente, e eu, mesmo do alto de minha inocência, quando notei o que era, fechei o portão e subi correndo com o coração disparado. Contei tudo para minha mãe que serenamente me instruiu a ficar em casa, esquecer o ocorrido e deixar isso pra lá. Claro, logo que minha mãe se distraiu eu voltei pro portão pra ver se o pacotinho ainda estava lá, mas claro, não estava!

E de lá para cá continuei convivendo com usuários e traficantes pobres e também muito ricos, mas nunca mais nenhum deles me ofereceu droga alguma, além das lícitas.

Se na Pompeia, um bairro badalado, temos esse contato tão íntimo com as bocas de fumo, o que dizer dessa comunidade que vive apinhada e afunilada em corredores estreitos, vítima da exclusão social? Mas tanto lá como cá temos o alto índice de usuários, que são motoboys, dentistas, juízes, advogados, professores de educação física, analistas de sistemas, empresários, funcionários públicos, artistas, motoristas, etc.

O que temos em comum? O desgosto pela vida! A pergunta que precisamos nos fazer para combater o uso de drogas é essa. Por que as pessoas usam drogas? O que nos aflige? Oprime? Desilude? Desanima? O que cada um de nós pode fazer para mudar essa dinâmica? É um problema imenso, maior que o mundo? Sim! Mas a resposta é quem sou eu em família, que profissão escolho para atuar nesse mundo, se dou bom dia, se tenho preconceitos. Se valorizo mais o dinheiro do que o resto, se vejo na competitividade uma ótima oportunidade de humilhar os outros. Se me enfeito tanto a ponto de diminuir quem está em volta. Se minha ambição passa por cima da alegria dos outros. Se meu orgulho faz o outro se sentir ínfimo. Se traio meu companheiro, ou a confiança do amigo. Se passo cheques sem fundos ou sou no trânsito uma ameaça aos outros motoristas.

Alguns vendem drogas, outros usam. Outros ainda criam ambiente favorável para que a desilusão se instaure. As drogas são invariavelmente um recurso de fuga da realidade. Nosso desafio é tomar atitudes que possam suprir o bem-estar proporcionado pelas drogas. Quem é você na cidade? Faz sorrir ou faz chorar?

sábado, 27 de novembro de 2010

Respeitar e ser respeitado

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Se você, assim como eu, foi agredido ou ofendido por algum servidor público da Secretaria de Cultura, colabore para uma São Paulo melhor, informando o ocorrido em:

RECLAMAÇÃO

Atendimento pessoal ou carta:

Rua Mauá, 51- 3º andar sala: 308

Luz - SP – CEP.: 01028-900

2ª a 6ª das 9h às 17h

Telefone: (11) 2627-8054 / FAX: (11) 3222-6971

Endereço Eletrônico:

ouvidoria@cultura.sp.gov.br

http://www.ouvidoria.sp.gov.br/
 
São Paulo, quem ama, cuida! ;)

Para conectar, desconecte!

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vai ter troco?

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É infalível. Quem gosta de pagar com dinheiro tem passado bons bocados na cidade de São Paulo. Por causa dos assaltos, os caixas estão sempre com o mínimo de dinheiro possível. Se a conta der R$ 6,00 e você pagar com R$ 10,00, a moça do caixa vai te olhar e perguntar: Tem R$ 1,00? Se você tiver, não vai adiantar, porque logo em seguida ela vai descobrir que não tem nota de 5,00. Outro dia me pediram moedas para arredondar e no final das contas ela me olhou e disse: Posso ficar te devendo R$ 0,05? Se eu não tivesse ajudado no troco, eu que sairia devendo os R$ 0,05, e então me senti lesada. Além deles nunca terem troco, olham feio pro dinheiro, desconfiam da nota e dão claras demonstrações que pagar com dinheiro está ultrapassado. Sempre chamam alguém pra ir arrumar uns trocados, e te devolvem aquelas notas como se fossem esmolas. Aí, claro, ao invés deles te agradecerem pela compra, você que sai agradecido por ela ter feito tanto esforço pra te dar o troquinho. As empresas sabem que toda hora vai ter alguém que paga com dinheiro, mas não ligam pra te fazer esperar. O dinheiro deles fica guardado à sete chaves, e você ali, perdendo seu tempo, que pra eles não vale nada. Acho isso um desrespeito. E tem empresa que ainda te pergunta: "É cliente mais?"

Fotografar a educação e o respeito é possível:

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CET, NET, TVA, LOGA, etc

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A CET vem, serra o poste de sinalização e deixa um toco. A gente passa e tropeça. Ontem mesmo quase arranquei a unha com uma "topada". A Net e a TVA vêm, mexem na fiação e jogam caixas e restos de fios pelo chão. A Telefonica idem. A Loga passa, recolhe o lixo, derruba do caminhão, e dane-se o resto. Eles têm pressa. O povo não sabe embalar, eles não têm tempo de caprichar, e vamo que vamo. A Prefeitura vem para limpar os bueiros e os operários encostam nas árvores e jogam o lixo nos canteiros. Já vi coordenador de obras espetar prego em tronco de árvore. O povo é porco, mas não é o único. Quem deve começar a dar o exemplo?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Palmeiras e o malfadado progresso

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Há pouco tempo tivemos aqui uma grande discussão falando da reforma do Palestra. Sim, nossa região está saturada, as edificações foram feitas visando o enriquecimento dos construtores, os interesses econômicos, o bolso dos políticos e dos empreiteiros.

A Pompeia, Perdizes, a Vila Romana foram e estão sendo judiadas ao máximo em suas águas, em suas calçadas, em seu ar. Nosso bairro é mais violento, tem mais trânsito, é um bairro mais "nervoso". Alguns dizem que vieram para cá e trouxeram o desenvolvimento, a civilização, o progresso. Mas o que lembro é que não nos preocupávamos com assaltos, eu cresci correndo na rua, meus pais e os vizinhos de portas abertas. Os colégios também tinham seus portões abertos, as professoras eram mais respeitadas e a vida era bem diferente.

Sim, estamos em São Paulo, cidade imensa, e morando tão perto dos grandes centros comerciais, nosso destino talvez não pudesse ser diferente. Hoje tenho medo que meus pais atravessem as ruas, caiam nas calçadas ou sejam assaltados no banco. Ontem não fiz um saque no banco porque minha sobrinha estava junto e eu temi pela segurança dela.

O que aconteceu fora do Palmeiras, acontece também lá dentro. Interesses milionários, guerra de poder, vaidades. Estamos assistindo nosso antigo time de futebol, hoje chamado de "elenco" desmoralizar nossa camisa e nossa bandeira. É um vexame, dizem alguns. Vexame eu chamaria a falta de amor por uma região, por um espaço que é nosso, por nossa história. Vexame foi ver o menino chorando com a camisa do Palmeiras chutar o assento do estádio e ver sua mãe alisá-lo em seguida, sem repreendê-lo.

Os pais hoje têm tempo para ensinarem os filhos a torcerem para um time, mas não têm interesse em ensiná-los a respeitarem a cidade, o estádio, o bem público. Chorou o menino e choramos nós, por ver nosso Palmeiras e nossas crianças se apequenando cada vez mais.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Perímetro do Cata-bagulho

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Por que há atendimento privilegiado para alguns contribuintes e para outros não? Vocês sabiam que o Cata-bagulho só atende determinadas regiões? E que quando o morador está fora do perímetro atendido solicita atendimento inúmeras vezes sem êxito?

Essa reclamação foi colada do Jornal da Gente:

Registro: 2719


De: Mary

Para: Sub Prefeitura da Lapa

Data: 1/11/2010 20:01:58

Sua bronca:

É um engodo a publicação com relação à Operação Cata Bagulho da Lapa na última edição. Se o que prometem fosse verdade eu não estaria esperando há mais de 3 meses o retorno de 2 contatos via email e 2 telefonemas ao 156 solicitando a retirada de móveis sem condições de uso. Minha rua não está no roteiro,busquei a solução viável e legal, porém, descobri que a lei só funciona daqui prá lá.O contribuinte é com certeza multado se não respeita a lei, e quem não respeita nossos direitos de cidadão de bem, quem multa?

Crescimento desordenado, dá nisso

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A comunidade de Perdizes passou meses observando e filmando os acidentes que ocorriam na Rua Caiowaa com Wanderley, e após um ano conseguiu que um semáforo fosse instalado naquela esquina.

Que a esquina era perigosa, ninguém duvidava! A perua escolar de minha sobrinha colidiu naquela esquina, deixando todas as crianças brancas e assustadas. Hoje minha sobrinha já é adolescente, mas até hoje tem medo de passar naquele cruzamento.

Mas... O crescimento desordenado de Perdizes nos traz uma série de problemas, e quando solucionamos um, ganhamos novos.

Aqui está um reflexo desse semáforo reclamado por um morador na "Bronca da Gente", do Jornal da Gente:

Registro: 2713


De: Vanderlei
Para: CET
Data: 28/10/2010 07:52:42

Sua bronca:

A CET, empresa que gerencia o transito aqui em vez de contribuir para a fluidez do trânsito, elas fazem ao contrário. Vou dar um exemplo e gostaria que a reportagem do Jornal da Gente fosse comprovar. A menos de um mês a CET instalou um semáfaro nas esquinas da Rua Caiowaa x Wanderley. Para sobe a Caiowaa sentido Rua Afonso Bovero todas as manhãs o transito fica totalmente parado, desde a Rua Bartira levando ao motorista um teste de paciência, chegando a ficar quase 15 minutos para andar 2 quarteirões, detalhe as quintas-feiras quando tem feira livre na Rua Caiubi fica pior ainda. Peço a gentileza que este jornal faça um reportagem para comprovar o ocorrido, mais vá de quinta-feira onde é pior ainda. Conto com a colaboração de vocês.

Quanto vale a vida?

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Essa noite o caminhão de lixo passou lá pela meia noite e meia e derrubou garrafas plásticas no asfalto. O próprio caminhão passou por cima e fez barulho forte, parecido com estouro de poste. O pior nem foi isso: Depois dele, todos os carros que passavam pela rua atropelavam as garrafas, fazendo com que pessoas que têm o sono mais leve não conseguissem dormir.

De manhã um senhor de 90 anos varreu a parte que lhe cabia, os vizinhos de cima jogaram mais lixo na rua, o caminhão do reciclável passou e não levou nosso lixo e as ruas continuam imundas como sempre.

Saber que as garrafas entopem os bueiros, todo mundo sabe. Tirando as crianças e adolescentes que estão preocupados com outras coisas, a maioria das pessoas sabe que está fazendo "coisa errada". Algumas justificam que é bom deixar na rua, pois algum catador vai pegar e ganhar um dinheiro com aquilo. Além de jogarem o lixo, ainda acham que estão fazendo o "bem".

Mas pra que pensar em cuidar da cidade, se nossa própria vida vale tão pouco? Se o celular é mais importante que a minha presença. Se a TV fala mais alto do que eu quase sempre. Se no transporte público eu apenas ocupo espaço?

Correndo de um lado pro outro o paulistano deixa rastros de seu próprio desgosto pela vida que leva. Respiramos um ar imundo, mas não estamos nem aí. Tomamos uma água que às vezes fede, mas achamos muito normal. Vamos à festas abarrotadas de comida, e ainda saímos com a sensação de que nos falta alguma coisa.

Cuidar da calçada onde todo mundo pisa? Pra que? Se passar pela vida às vezes nos é um fardo, por que pensar nos caminhos como algo que precisamos cuidar?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lembranças que ficaram no ar

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Agora há pouco um carro parou aqui na porta e ficou acelerando até estourar. A fumaça sobe as escadas voando e vem sentar no sofá, entra nos quartos, para no box do banheiro e pra ir embora demora.

Estava lembrando do que passávamos quando a comitiva do Felipe e Falcão saía para fazer shows:

O ônibus imenso estacionava aqui na frente, e enquanto os músicos pegavam os instrumentos, os artistas cumprimentavam todo mundo, enfim, até todos subirem no ônibus, o motor do bendito ficava mais de uma hora ligado, com o escapamento apontado para a nossa escada.

O cheiro é inesquecível! O martírio só acabou quando infelizmente no ano passado Falcão faleceu. Ele era uma pessoa muito simpática, que gostava de cumprimentar todo mundo e falar alto pra caramba. Depois que tudo ficou quieto, ficou até estranho. Pois ele sozinho fazia uma festa na porta de casa.

Então, hoje deixo uma homenagem a ele e aproveito para dizer que ficar acelerando o carro ou com o motor ligado no meio da rua, acaba sempre incomodando a vizinhança. É bom evitar!

Atenção! Perigo na Av. Dr. Arnaldo, altura da Igreja Nsa Sra de Fátima

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Hoje o segurança do estacionamento da Igreja Nsa Sra. de Fátima da Av. Dr. Arnaldo me informou que um casal que costuma ficar pelas ruas adjacentes à igreja está constrangendo e agredindo os transeuntes.

Segundo ele, uma senhora que passava sofreu queimaduras de cigarro. Eles abordam as pessoas e as constrangem, num daqueles roubos mascarados de mendicância.

Ele diz que a região continua tensa, mesmo com o "sumiço" do homem que morava na garagem da casa vazia.

Atualmente o segurança orienta as idosas que circulam pelo local a aguardarem os taxis dentro do estacionamento da igreja.

Quem passar por lá, fique atento.

Mais um caso para ajudarmos a resolver. :-(

Cadeiras do Palestra viram relíquias para torcedores

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do Agora SP
Luís André Rosa
http://www.agora.uol.com.br/vencer/ult10110u834633.shtml


Os palmeirenses estão fazendo de tudo para ter algo que eternize o antigo palco de partidas que está sendo demolido para a construção de uma moderna arena.

É o caso do torcedor Rogério Barberi, 37 anos, que comprou seis cadeiras das numeradas cobertas, local que ficou famoso por causa da ruidosa "turma do amendoim", corneteiros que ficavam atrás do banco de reservas do mandante.

Palmeirenses esgotam ingressos para decisão

"Eu passei muito tempo da minha vida naquele estádio. É uma relíquia que eu vou guardar para sempre de um pedaço do Palestra Itália", disse Barberi.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Respirar

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Apesar de morar aqui

Ah, tem dias que eu queria que São Paulo fosse outra, ou que eu estivesse longe daqui

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Essa cidade é linda, mas os relacionamentos... Quanto vazio, quanta solidão. Essa cidade às vezes me faz sentir pó. Grão de nada, voando pela rua.  Como é difícil viver nos dias de hoje. É como ser clone de si mesmo, alguém que passa na televisão e não existe. Às vezes me vejo alguém que nem sou eu, e também sei que quem me olha nem me vê. Mais um dia em São Paulo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Palmeiras não é só futebol

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Muitos acham que o Palmeiras é apenas um time de futebol, mas aproveito para dizer que o Palmeiras, para nós, moradores da Pompéia, é um amontado de lembranças, de vivências, de convivências e de amizades, que estão misturadas a isso que muitos veem apenas como "entulho".

Aproveito esse post para dizer aos que frequentam o clube, que para nós, o Palmeiras está em toda parte, pelas ruas da Pompéia, pelas dependências do clube, e vai muito, mas muito além de um jogo de futebol.

Esse post dedico ao site da Turma do Amendoim:
http://www.turmadoamendoim.com.br/ta_noticias_detalhe.asp?noticia=2156782

sábado, 20 de novembro de 2010

Justiça com as próprias mãos

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Nessa semana tive alguns transtornos com a vizinhança, com quem eu sempre me dei super bem. Demorou mas aconteceu a primeira briga, dessas em que a gente esquece que está falando com estranho e se comporta como quando briga com um irmão ou parente: Deixa falando sozinho, faz careta e tudo mais.

O vizinho da casa ao lado se mudou. Ele resolveu estourar fogos de artifício no dia do centenário do Corinthians e infelizmente perdeu a visão. Ele não sabia lidar com os fogos. Acontece até com quem sabe, imagine com quem não sabe. Naquele dia eu pensei que algum ladrão estava arrebentando a porta de casa, ou que era a gang da ré. Mas não. Era ele que tinha acabado de provocar um acidente que lhe feriu o globo ocular com tanta profundidade que perdeu a vista, como costumamos dizer.

Duas semanas antes esse mesmo vizinho, que não tinha garagem e que deixava o carro na rua toda noite, durante anos e anos, teve seu carro furtado. Sua esposa decidiu que essa casa dava azar e se mudou com ele e as crianças, no último final de semana.

Mas eles deixaram as janelas todas abertas e as portas de dentro passavam o dia todo batendo assim que o vento soprava. Parecia bate estaca. Então, ao invés de eu telefonar para a proprietária do imóvel, decidi entrar na casa e fechar todas as janelas que alcancei. Resolvi o problema na hora. E pronto.

A mesma coisa sinto vontade de fazer quando a outra vizinha liga o rádio alto, e fica o dia todo curtindo aquele som do Zezé di Camargo. "Tapa na cara", Bruno e Marrone, Luan Santana e outras pérolas da Nativa FM, rolam soltas direto. Como todo mundo já pediu pra ela se tocar - até a polícia, mas ela não toma jeito, minha vontade é de ir lá e desligar o rádio. Assim como eu fiz com as janelas, tenho vontade de fazer com ela.

Outra coisa são os cachorros da fábrica da frente que não param de latir durante algumas noites em que se invocam. Fico da cama pensando em como calá-los (pois também já avisei os proprietários várias vezes, mas não adiantou). Claro, idéias sórdidas passam pela minha mente, mas jamais teria coragem de levá-las a cabo, pois gosto muito de cachorros e sei bem que a falta de educação é do dono. Eu costumava em desespero de causa lavar a calçada deles com água e citronella, mas estava me saindo muito caro.

Hoje o outro vizinho trouxe uns galos pra casa. Já tive a experiência de ter um galinheiro montado do outro lado da parede onde dormia, e posso testemunhar que é uma "experiência única". Tomara que ele tenha trazido esses galos para montar alguma rinha, assim poderei denunciá-lo em breve.

Bem, o que tinha de novidade para hoje era isso: Tem gente que atrapalha mais do que obra de edifício. Tem gente que não se toca. É sem educação. Muitas coisas pela cidade acontecem porque o respeito ao próximo muitas vezes é inexistente. As violências "gratuitas", têm origem e processo. Nada é tão "gratuito". Sempre tem um histórico. Eu sou civilizada, e obviamente imagino mas não pratico nenhuma maldade, pois sei que isso não se faz. "Dá azar!", como dizia minha avó. Mas tem pessoas por aí que tomam "umas" e acabam sendo radicais. Eu, se fosse folgado, não arriscaria minha pele pagando pra ver.

Morar em cidade grande às vezes é "osso": Bicho, barulho, buzina, e outros incômodos mais. Haja falta de educação!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Enriquecer sobre as fraquezas da comunidade

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O ano está terminando então vou aproveitar esse post para falar um pouco sobre o trabalho do grupo de economia comportamental do qual faço parte.

Nosso grupo está em conjunto ajudando a Dra. Vera Rita de Mello Ferreira, a única Profa. Dra. nessa área, a trazer a Psicologia Econômica para o Brasil.

A Psicologia Econômica já é uma área consolidada na Europa há mais de cem anos, e estuda nossas emoções diante das decisões econômicas. O jeito que nós ganhamos, guardamos dinheiro, decidimos nos locomover. Nossa susceptibilidade a cair em golpes e armadilhas, nosso otimismo ou pessimismo em relação ao futuro, etc.

A área a que venho me dedicando é a produção de estudos e material para auxiliar a população a não cair em golpes. Golpes como os da loteria, as pirâmides, os falsos pedintes. Golpes que muitas vezes não podem ser enquadrados pela polícia como crimes, mas que são abusos de relacionamento que acontecem aos montes por aí, e que precisam ser combatidos.

Hoje, enquanto ouvia a "Rádio Aleluia", que por sinal estava tocando músicas muito bacanas, escutei o "bispo" Edir Macedo pedindo que o ouvinte comparecesse à Igreja e levasse a sua colaboração. Mas o pedido era bem direto, ele dizia assim:

- Eu quero que você junte sozinho ou com sua família, a quantia de R$ 1.000,00 para por dentro do envelope que vai ficar na entrada. Junto aos R$ 1.000,00 anote seu nome, pois você vai ajudar a construir mais um templo, ficará orgulhoso, melhorará suas condições financeiras e eu vou levar seu nome aos "anais" do templo. Se não puder ser nesse mês, junte pro outro, ou pro outro. Mas eu quero que seja no mínimo R$ 1.000,00.

As pessoas, que o ouvem falando podem ter suas mentes despertadas por crenças antigas, superstições, pacto com o invisível ou então simplesmente podem ser tocadas, por admirarem essa pessoa e por quererem fazer parte da comunidade. Juntam orgulhosamente aquele dinheiro e creem que aquela troca trará inclusão social, sorte, bênção, etc.

Os especialistas em psicologia econômica sabem que atitudes como essa são carregadas de apelo emocional, e o valor pré-fixado traz à cabeça do fiel uma série de fragilidades, parâmetros e um efeito que chamamos de "ancoragem".

Esse valor deixa de ser um valor alto, e passa a ser um valor mínimo. Então a pessoa perde a conta de seus ganhos, de suas necessidades e passa a esquecer esse dinheiro como sendo dela, e o inclui, por exemplo, nos destinos obrigatórios, nos "gastos de compromisso".

Caros amigos evangélicos, católicos, espíritas e ateus: Nada o impede de pedir, mas os estudos de mais de um século mostram que essa maneira de pedir nos expõe a uma série de pensamentos que podem nos levar a tomar uma atitude que pode não ser boa para nossas finanças. Perdemos as contas de nossas possibilidades e nos deixamos envolver pelo invisível, pelas crendices de sorte ou azar, etc.

Quem quiser conferir o Bispo pedindo, sintonize:

 http://www.redealeluia.com.br/unideia/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=pop%5Fradio%2Ehtml

O ser humano tem fragilidades psicológicas das quais algumas pessoas mais espertas tiram proveito.

Pensem bem antes de doar, por mais que admirem o pastor, o padre, o bispo.

Procuração de Deus ninguém tem. Isso é tão óbvio! Mas o contexto da convivência comunitária, do desconsolo, as necessidades ou outras crenças fazem com que o indivíduo doe dinheiro para essas causas "sociais" que fazem o povo crer que o mais importante é a glória do senhor, quando para eles o mais importante é a glória do dinheiro religiosamente depositado no envelope que eles vão enviar para Jesus.

O que me consola é que Deus também tem seu caderninho. De mil em mil tem filho de Deus que está ficando com dívidas altas - que só vendo!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Grupo rouba casa no Alto de Pinheiros e é preso após perseguição na av. Pompeia (SP)

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Compartilhando a foto que fiz hoje na hora do almoço da perseguição policial que culminou em colisão e detenção dos assaltantes na Av. Pompéia.


Parabéns aos nossos policiais!

As sugestões já começam a dar frutos:

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A divulgação das audiências públicas foi questionada pelos representantes Cleide Coutinho e Carlos Eduardo, do Conseg Lapa, na reunião de sábado dia 06/11.

O vereador Roberto Tripoli concordou com a necessidade de divulgação em jornais de grande circulação, e hoje encontrei esse anúncio de meia página no Jornal Agora SP.

A verdade é uma só: Apesar de todos os nossos imensos problemas, nunca o poder público esteve de portas tão abertas à comunidade. Claro, elas precisam se abrir muito, muito mais. Mas... vamos nos apropriando do que nos é permitido, e aos poucos conquistando mais e mais.

Para ver o calendário com melhor resolução, clique várias vezes sobre a imagem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quer saber mais sobre seu bairro?

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Já tentou descobrir quem foi a pessoa que nomeia sua rua?

Entre nesse site e pesquise. É muito legal: http://www.dicionarioderuas.com.br/consulta.html

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Talentos, drogas e perda de tempo

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Aproveitando a notícia da prisão de nosso incrível ex-vocalista do grupo "Skid Row", aproveito para deixar a reflexão de uma linda música onde ele mesmo fala sobre a vida e em como perdemos tempo com coisas que não tem nada a ver... D R O G A S C O R T A E S S A!



Tempo Perdido


Você e eu juntos em nossas vidas
Laços sagrados nunca se desfariam
Então por que não me deixo contar mentiras
E te ver morrer todo dia

Eu me lembro daqueles tempos
Quando os sonhos eram o que importavam
Papo difícil jovem ingênuo
Você disse que você nunca me decepcionaria
Mas o cavalo foge e fica furioso
Em nome do desespero

Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue olhar para si mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?
Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue viver consigo mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?

Desilusões paranóicas assombram você
Onde está meu amigo que eu costumava conhecer?
Ele está completamente sozinho
Está enterrado fundo dentro de uma carcaça
Procurando por uma alma

Você me sente dentro do seu coração
Enquanto ele sangra?
Porque você não acredita que não pode ser amado
Eu te escuto gritar em agonia
E o cavalo foge e fica furioso
Em nome do desespero

Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue olhar para si mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?
Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue viver consigo mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?

Você disse que você nunca me decepcionaria
Mas o cavalo foge e fica furioso
Em nome do desespero

Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue olhar para si mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?
Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue viver consigo mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?

O sol vai nascer de novo
A terra vai virar areia
As cores da criação parecem ficar cinza
E você vai ver que as mãos doentias do tempo
Vão escrever a sua rima final
E terminar uma memória
Eu nunca pensei que você deixaria isso chegar tão longe, garoto

Tragédias anunciadas

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Esse problema de violência que ocorreu na Paulista com a Brigadeiro, às seis da manhã do domingo, poderia ter sido evitado.

Esse lugar, a esse horário, possui um movimento incrível de pessoas que se dirigem ao metrô e aos pontos de ônibus zonzas, embriagadas, assonadas, e acompanhadas por gente de todo tipo.

A maioria pertence à turma do GLSTB (gays, lésbicas, transexuais, simpatizantes e bissexuais). Não é preconceito dizer que são eles que estão ali a essa hora, pois a verdade é que as baladinhas ali em volta têm mesmo esse perfil. Eles saem das baladas embriagados, mas sabem que há gangs que os perseguem e deveriam evitar essa exposição, pois ficam vulneráveis com as ruas vazias.

Muita gente sai da balada passando mal, cantando, gritando com quem passa na rua, vomitando... Isso é recorrente naquele pedaço. Eu soube disso quando fui prestar um concurso lá na Brigadeiro e desci a pé do metrô Brigadeiro até o centro, antes das sete da manhã.

Fiquei impressionada com o movimento de pessoas em estado de alteração psicológica, visivelmente dopadas por drogas e outros entorpecentes. Eu mesma fui abordada no caminho, ficando prensada na grade do supermercado.

Enfim, tudo isso para dizer que esse lugar é lugar de ter polícia de plantão, pois mais cedo ou mais tarde ocorrem coisas desse gênero. Os pais deveriam cuidar melhor dos filhos. Deveriam ir até lá para ver o ambiente perigoso que é. Conhecer melhor por onde andam suas crias.

Outro lugar com características iguais é a Vila Madalena, lá pelos lados da Henrique Schaumann com Cardeal Arcoverde. E também o Largo do Arouche e suas perpendiculares. Todos esse lugares um pouco antes das sete da manhã são alvos fáceis de delinquentes.

Se eu tivesse filhos, não deixaria que zanzassem sozinhos por lá.

domingo, 14 de novembro de 2010

Oh vida! Oh azar...

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Ser pessimista é coisa de gente antiga.

Embora a TV ainda fature milhões com desgraças, violência e barbaridades, a vida melhorou e só não vê quem não quer. O povo reelege seus governantes, uma, duas, três, quatro vezes, não por ignorância. Nosso povo viaja de avião, tem carro, come mais, consome cultura, melhorou sua escolaridade.

Sim, a maioria está endividada, mas mesmo assim não costuma perder o sono ou se privar de prazeres. Claro, temos ainda carentes, humildes, pobres de ma-ré-de-si. Mas até para eles há milhares de ONGs, projetos sociais e perspectivas que antes eram apenas um sonho distante.

Equipes como os médicos sem fronteiras, "fazer o bem", entre outras, viajam por aí levando em domicílio gotas de solidariedade e esperança.

Tem salário desemprego, empréstimo, fiança, depósito. Cartões mágicos de crédito que como boas facas de dois gumes podem matar mas também podem curar.

É possível conversar com os policiais, com os delegados, propor emendas na Câmara. É possível votar.

Sim, aos que ainda se queixam da vida como os antigos, olhem em volta para os carros de luxo que nem mais conseguimos decorar os nomes. Olhem em volta para a pomposa cidade que se ergue e se mantém e não foi do dia para a noite nem é fruto de nenhuma miragem.

A cidade é amarga sim, mas também é doce e maravilhosa. A cidade se enfeita em fachadas, se apresenta esguia. Diariamente milhões de gentilezas acontecem pelas ruas, pelo trânsito, nas marginais, avenidas. Nos ônibus, elevadores. No metrô. A cidade fumaça também nos sorri.

Aos que só conseguem ver nela portas fechadas, não se esqueçam que São Paulo é a cidade dos bilhões de endereços. O que não podemos é desistir de procurá-los. ;-)

sábado, 13 de novembro de 2010

Meus olhos, minha cidade, meus direitos, meu lugar

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Nessa semana uma forte gripe me tirou a voz e o olfato. Roubou minha energia, e me trouxe uma fragilidade imensa para enfrentar o frio, o vento e a falta de educação.

Enquanto ouvia um poema famoso onde a cidade de SP era motivo de angústia, lágrimas e aflição, fiquei com raiva do poeta. Como ousou falar de minha cidade com tamanha melancolia? Como pode conferir à ela sentimentos sombrios que o habitavam por natureza ou comodidade? Como podem outros cantá-la igualmente, sem observar seu céu bailarino, suas heróicas flores perfumadas, sua voz estridente que se equaliza em flexibilidade infinita?

Como pode o rústico conferir à cidade a responsabilidade por sua natureza letárgica? Quem o disse não poder caminhar saltitante pelas calçadas? Quem o fez duro não foi a cidade, mas suas crenças. Quem o faz admirar o poeta que a temia é seu coração empedrado - não pelo cimento - mas pelas mágoas que traz consigo. Mágoas essas que só se consolidaram por ser ele vaidoso, maldoso ou insolente.

Quem vive aqui e se entrega ao desfrute alegre de suas auroras as têm de graça. Quem vive aqui e se permite observá-la, vê passar em sua frente o mundo todo sem gastar um tostão ou um passo do sapato.

Esses, que odeiam a cidade e não conhecem sua natureza acolhedora, nunca se permitiram olhar para ela. Não como uma São Paulo avenida, nem indústria ou aglomerado.  Mas sim como uma cidade menina, matéria-prima dos mil formatos que as centenas de milhares de mãos diariamente ocupam-se em lhe dar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Metrô Corinthians Itaquera - Palmeiras Barra Funda

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Se o metrô ganhou o nome dos times, nada mais justo do que prever em seus horários de fechamento o transporte das torcidas que frequentam os jogos. Mas, por que fecham antes delas conseguirem ir embora pra casa?

Horários do metrô: