segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tragédias anunciadas

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Esse problema de violência que ocorreu na Paulista com a Brigadeiro, às seis da manhã do domingo, poderia ter sido evitado.

Esse lugar, a esse horário, possui um movimento incrível de pessoas que se dirigem ao metrô e aos pontos de ônibus zonzas, embriagadas, assonadas, e acompanhadas por gente de todo tipo.

A maioria pertence à turma do GLSTB (gays, lésbicas, transexuais, simpatizantes e bissexuais). Não é preconceito dizer que são eles que estão ali a essa hora, pois a verdade é que as baladinhas ali em volta têm mesmo esse perfil. Eles saem das baladas embriagados, mas sabem que há gangs que os perseguem e deveriam evitar essa exposição, pois ficam vulneráveis com as ruas vazias.

Muita gente sai da balada passando mal, cantando, gritando com quem passa na rua, vomitando... Isso é recorrente naquele pedaço. Eu soube disso quando fui prestar um concurso lá na Brigadeiro e desci a pé do metrô Brigadeiro até o centro, antes das sete da manhã.

Fiquei impressionada com o movimento de pessoas em estado de alteração psicológica, visivelmente dopadas por drogas e outros entorpecentes. Eu mesma fui abordada no caminho, ficando prensada na grade do supermercado.

Enfim, tudo isso para dizer que esse lugar é lugar de ter polícia de plantão, pois mais cedo ou mais tarde ocorrem coisas desse gênero. Os pais deveriam cuidar melhor dos filhos. Deveriam ir até lá para ver o ambiente perigoso que é. Conhecer melhor por onde andam suas crias.

Outro lugar com características iguais é a Vila Madalena, lá pelos lados da Henrique Schaumann com Cardeal Arcoverde. E também o Largo do Arouche e suas perpendiculares. Todos esse lugares um pouco antes das sete da manhã são alvos fáceis de delinquentes.

Se eu tivesse filhos, não deixaria que zanzassem sozinhos por lá.

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