Ontem, na Alfonso Bovero, dois jovens (não tão jovens assim) bateram os carros e não foi pouco. Isso não teria sido nada não fosse a cena de pancadaria protagonizada por eles quando desceram dos carros. Um dos dois só ganhou um soco na boca, mas o outro ficou com testa, dentes e nariz bem machucados. Foi terrível. Pareciam dois delinquentes brigando num baile funk. Eram pessoas bem arrumadas e aparentemente educadas.
O trânsito provoca no ser humano reações primitivas e difíceis de serem explicadas. Nem nós estamos livres de passar por isso. Eu mesma já me envolvi num acidente onde a jovem me agrediu com atitudes e palavras. Foi uma cena deprimente.
Então o que deixo hoje é que pensemos sobre isso. Sobre nossos valores. O amor que sentimos pelos bens materiais. O senso de competitividade. É bom começar por ser gentil no trânsito, e se o acidente for inevitável, que procuremos pensar primeiramente na vida. Caso o outro motorista venha nos agredir, é bom procurar entrar em algum comércio ou pedir ajuda a alguém. Quando uma pessoa de cabeça mais fria entra na situação, consegue pensar melhor, proteger e apartar as brigas. Nunca reaja ou revide, para não perder a razão.
O primeiro passo é procurar não ter tanta pressa para tudo. Cinco minutos a mais ou a menos não vão mudar a vida de ninguém. A não ser que nesses minutos estejamos protagonizando alguma cena de agressividade.
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