domingo, 7 de novembro de 2010

Audiência Pública Orçamentária (saiba como foi)

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Ontem estivemos na audiência lá no Tendal e o auditório estava cheio. Mas não tão cheio quanto esperávamos. Estivemos lá para pedir um dinheiro a mais à nossa região, que tem necessidades urgentes, principalmente em relação aos cuidados com as árvores e ao lixo.

A maior parte das lideranças comunitárias estava presente, e os assuntos trazidos relacionaram-se à necessidade de solucionarmos nossos problemas de enchentes, preservarmos nosso meio ambiente, nossa arquitetura e estudarmos melhor a questão da verticalização.

Hoje o problema das árvores é diretamente relacionado às questões de segurança, uma vez que elas estão prestes a cair sobre nossas cabeças e favorecem a escuridão durante a noite.

Enfim, ontem percebemos que as pessoas precisam se engajar mais. Os próprios vereadores admitiram que essas audiências precisam ser melhor divulgadas em jornais de grande circulação. A população teve a oportunidade de falar ao microfone, de entregar idéias por escrito. Foi produtivo.

Em minha fala optei por pedir à Prefeitura que invista recursos para se fazer respeitar. A comunidade descarta lixo pelas ruas pois, em seu íntimo, pensa que está numa cidade livre, onde o poder público é fraco e presta serviço de baixa qualidade. Joga lixo nas ruas em sinal de descaso, de protesto, além da porquice inerente àqueles seres.

Hoje nossa Prefeitura tem o desafio de ensinar aos distintos cidadãos que residem em apartamentos de hum milhão de reais, noções de saneamento básico: Que não se deve urinar ou defecar a céu aberto, pois contamina o ambiente, suja, gera doenças e destrói a propriedade alheia.

Infelizmente estamos em 2010, na maior cidade do Brasil (uma das maiores do mundo), mas nosso povo que já tem curso superior e pós-graduação entre outras especializações intelectuais, ainda não sabe que a cidade precisa ser amada e respeitada. Que o vizinho não pode pisar no cocô grudado no chão. Que isso dá vermes. Que xixi é lixo. Entre outras higienes mais.

Lembrei também nossos vereadores que muito provavelmente sediaremos a Copa do Mundo de 2014. Que nossas ruas sujas aparecerão na TV, para o mundo todo. Precisamos começar a campanha educativa agora, para podermos chegar lá com uma população educada.

Pedi por escrito que o Prefeito agilize a adoção de praças, pois há muita gente na fila, pronta para adotá-las, mas que a autorização não sai nunca. Também enviei a idéia da educação ambiental por SMS, que atingiria diretamente nosso cidadão em seu íntimo psicológico.

Comentei que nossos delegados e nossa polícia militar conseguem encontrar soluções e esquemas para nossos problemas, mas que o Subprefeito Carlos Fernandes acaba sempre esbarrando nas mesmas dificuldades de falta de recursos, embora nos dispense atenção ótima.

Por último pedi que a Prefeitura pense em se embuir de poder e respeito. Que invista em fiscalização nos "pontos viciados", que faça a população temê-la e respeitá-la. Pedi enfim, à Prefeitura, que dê voz a si própria.

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