terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mais pancadaria no trânsito da Pompeia

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Ontem, lá pelas 06:00 hs da tarde, estava subindo a pé a Rua Tavares Bastos quando, chegando na esquina da Rua Barão do Bananal, vi um ônibus Perus/Pinheiros parado no ponto e passageiros subindo, em direção a Perus. Foi quando um Hyunday novinho embicou bem na frente do ônibus, como se fosse entrar na garagem do restaurante japonês, fechando-o completamente.

A distinta senhora loira que dirigia o Hyunday novinho (com brilhinhos no espelho retrovisor, igualzinho ao que está passando na televisão) desceu do carro e foi até a janela do ônibus conversar com o motorista.

O motorista era uma mulher, que prontamente começou a discutir com a loira - as duas muito alteradas. Pela conversa, as duas dividiram espaço na rua e acabaram colidindo levemente, após o ônibus ter fechado o Hyunday.

A conversa seguiu quente, a motorista pedindo que a outra retirasse o veículo da frente, pois ela queria seguir viagem e nada havia acontecido. A loira insistindo que estava com o carro amassado e que o ônibus não seguiria para lugar algum.

Foi quando a motorista desceu do ônibus e partiu para a agressão física, empurrando e aplicando vários chutes na loira, que resistia bravamente e se defendia como podia.

Um homem que estava passando foi apartar, outros passageiros desceram do ônibus para intervir. Foi quando um senhor disse assim:

- Tira esse carro daí, não aconteceu nada, não amassou! Vai embora!

A motorista do ônibus, já totalmente alterada e embalada pelos chutes que havia dado, falou depressa:

- Seu carro não amassou, mas agora vai amassar!

Pegou impulso e chutou a porta do carro com toda força, fazendo uma barriga invertida na lataria.

A loira ficou com medo, subiu no carro e foi embora.

Os que estavam no ponto de ônibus mal acreditaram no que viram, assim como eu, que estava passando bem na hora e fiquei pensando a que ponto o ser humano chegou.

Serão as diferenças sociais? O excesso de pessoas dividindo o mesmo espaço? A falta de fiscalização? De amor ao próximo?

Um carro da CET passou em seguida e tudo já estava calmo.

Precisamos pensar em campanhas para o trânsito, urgentemente!

Quem tiver ideias e quiser dividir comigo, prometo encaminhá-las aos setores responsáveis da Prefeitura e da CET.

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