Caros amigos, agora que já me sinto melhor posso alertá-los sobre os perigos da enxurrada, das ruas sujas e das pseudo-gripes que às vezes não são tão banais.
Desde novembro apresentei sintomas de gripe forte, e comecei a tomar antibiótico após uma forte dor abaixo da costela do lado direito.
Num desses temporais de verão fiquei na enxurrada durante um bom tempo, não dentro do carro, mas a pé, e posso dizer que a Rua Apinajés em dia de chuva forte é um rio que desce bravo, trazendo consigo sacos de lixo e inundando áreas no meio da descida.
No fim de novembro, com a gripe de volta e mais forte, novamente iniciei tratamento com antibióticos, dessa vez com dor insuportável nas costas, no peito, coceira pelo corpo todo, suores noturnos e seis dias consecutivos de febre.
Como o tratamento não surtiu efeito e fui me sentindo cada vez pior, fui ao Hospital Emílio Ribas e lá fui muito bem atendida, medicada, alimentada e saí com diagnóstico de pneumonia e derrame pleural.
Agora, terminando o terceiro tratamento com antibióticos, novamente no médico tive o diagnóstico de dengue, que se for confirmada pelos próximos exames, muito provavelmente contraí em nossa região, onde passo maior parte do tempo.
Por isso amigos, fiquem atentos aos sintomas e não consumam aspirina nem se esforcem demais, consultem um médico e façam repouso, pois posso dizer que sentir tudo isso é ver a morte de perto, não ter energia para absolutamente nada. Nessas últimas semanas experimentei a sensação de ter cem anos, ou mais.
Cuidado com as ruas sujas, a enxurrada, a dengue. De todas as doenças que já tive na vida, nunca experimentei nada mais sofrido.
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