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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quem são nossos pedreiros?

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Geralmente eles vêm de longe e a profissão de ajudante de obras é a primeira que aparece. Raçudos, aprendem a medir, a quantificar e a aprumar muitas vezes sem saber escrever direito o próprio nome.

Reclamamos das calçadas tortas, sem planejamento. E geralmente são eles que as fazem, daquele jeito... Com o contratante mandando aproveitar o que sobrou do saco de cimento, com a madame de saco cheio da obra estar demorando tanto, com o dia de chuva ameçando, mas salve-se quem puder!

Essa profissão precisa se profissionalizar. Sem que isso aconteça, vamos continuar tropeçando pelas calçadas da cidade. A Prefeitura com seus cursos profissionalizantes poderia dar uma forcinha. Assim ninguém mais precisaria ensinar o pedreiro a fazer o degrau. Ele mesmo traria as regras e a partir daí começaríamos a ter uma cidade mais transitável.

Hoje eu fiz um teste: ao invés de voltar pra casa pela calçada, voltei pela rua, onde os carros passam. Demorei menos da metade do tempo pra chegar. Não tropecei nenhuma vez - mas quase fui atropelada duas. O paulistano, que está sempre com pressa, ia amar a cidade das calçadas retas. Quem sabe esse apelo funcionasse para que um passo fosse dado nesse sentido?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

No que posso ajudar?

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Quando eu era menina, meu pai tinha uma loja na garagem de casa. Nossa rua misturava imigrantes de vários países com migrantes nordestinos, alguns artistas e muito tráfico de drogas.

Já na escola estadual, quando fui estudar com meus vizinhos usuários e traficantes de drogas, aprendi a conviver com eles e saber que são pessoas como nós, que têm família, sonhos, altos e baixos. Sorriem e se emocionam, têm amigos, e muitas vezes passam imperceptíveis na comunidade. Claro, sempre houve o receio, o medo de sofrer violência, a falta de identificação até mesmo cultural, mas passamos a vida toda sendo vizinhos, de certa forma "respeitando-os" e sendo respeitados por eles, num pacto de silêncio conveniente às duas partes.

Voltando a quando era menina, no portão de casa esperando meu pai chegar, um deles passou na rua e deixou cair um pacotinho bem na minha frente, e eu, mesmo do alto de minha inocência, quando notei o que era, fechei o portão e subi correndo com o coração disparado. Contei tudo para minha mãe que serenamente me instruiu a ficar em casa, esquecer o ocorrido e deixar isso pra lá. Claro, logo que minha mãe se distraiu eu voltei pro portão pra ver se o pacotinho ainda estava lá, mas claro, não estava!

E de lá para cá continuei convivendo com usuários e traficantes pobres e também muito ricos, mas nunca mais nenhum deles me ofereceu droga alguma, além das lícitas.

Se na Pompeia, um bairro badalado, temos esse contato tão íntimo com as bocas de fumo, o que dizer dessa comunidade que vive apinhada e afunilada em corredores estreitos, vítima da exclusão social? Mas tanto lá como cá temos o alto índice de usuários, que são motoboys, dentistas, juízes, advogados, professores de educação física, analistas de sistemas, empresários, funcionários públicos, artistas, motoristas, etc.

O que temos em comum? O desgosto pela vida! A pergunta que precisamos nos fazer para combater o uso de drogas é essa. Por que as pessoas usam drogas? O que nos aflige? Oprime? Desilude? Desanima? O que cada um de nós pode fazer para mudar essa dinâmica? É um problema imenso, maior que o mundo? Sim! Mas a resposta é quem sou eu em família, que profissão escolho para atuar nesse mundo, se dou bom dia, se tenho preconceitos. Se valorizo mais o dinheiro do que o resto, se vejo na competitividade uma ótima oportunidade de humilhar os outros. Se me enfeito tanto a ponto de diminuir quem está em volta. Se minha ambição passa por cima da alegria dos outros. Se meu orgulho faz o outro se sentir ínfimo. Se traio meu companheiro, ou a confiança do amigo. Se passo cheques sem fundos ou sou no trânsito uma ameaça aos outros motoristas.

Alguns vendem drogas, outros usam. Outros ainda criam ambiente favorável para que a desilusão se instaure. As drogas são invariavelmente um recurso de fuga da realidade. Nosso desafio é tomar atitudes que possam suprir o bem-estar proporcionado pelas drogas. Quem é você na cidade? Faz sorrir ou faz chorar?

sábado, 27 de novembro de 2010

Respeitar e ser respeitado

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Se você, assim como eu, foi agredido ou ofendido por algum servidor público da Secretaria de Cultura, colabore para uma São Paulo melhor, informando o ocorrido em:

RECLAMAÇÃO

Atendimento pessoal ou carta:

Rua Mauá, 51- 3º andar sala: 308

Luz - SP – CEP.: 01028-900

2ª a 6ª das 9h às 17h

Telefone: (11) 2627-8054 / FAX: (11) 3222-6971

Endereço Eletrônico:

ouvidoria@cultura.sp.gov.br

http://www.ouvidoria.sp.gov.br/
 
São Paulo, quem ama, cuida! ;)

Para conectar, desconecte!

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vai ter troco?

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É infalível. Quem gosta de pagar com dinheiro tem passado bons bocados na cidade de São Paulo. Por causa dos assaltos, os caixas estão sempre com o mínimo de dinheiro possível. Se a conta der R$ 6,00 e você pagar com R$ 10,00, a moça do caixa vai te olhar e perguntar: Tem R$ 1,00? Se você tiver, não vai adiantar, porque logo em seguida ela vai descobrir que não tem nota de 5,00. Outro dia me pediram moedas para arredondar e no final das contas ela me olhou e disse: Posso ficar te devendo R$ 0,05? Se eu não tivesse ajudado no troco, eu que sairia devendo os R$ 0,05, e então me senti lesada. Além deles nunca terem troco, olham feio pro dinheiro, desconfiam da nota e dão claras demonstrações que pagar com dinheiro está ultrapassado. Sempre chamam alguém pra ir arrumar uns trocados, e te devolvem aquelas notas como se fossem esmolas. Aí, claro, ao invés deles te agradecerem pela compra, você que sai agradecido por ela ter feito tanto esforço pra te dar o troquinho. As empresas sabem que toda hora vai ter alguém que paga com dinheiro, mas não ligam pra te fazer esperar. O dinheiro deles fica guardado à sete chaves, e você ali, perdendo seu tempo, que pra eles não vale nada. Acho isso um desrespeito. E tem empresa que ainda te pergunta: "É cliente mais?"

Fotografar a educação e o respeito é possível:

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CET, NET, TVA, LOGA, etc

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A CET vem, serra o poste de sinalização e deixa um toco. A gente passa e tropeça. Ontem mesmo quase arranquei a unha com uma "topada". A Net e a TVA vêm, mexem na fiação e jogam caixas e restos de fios pelo chão. A Telefonica idem. A Loga passa, recolhe o lixo, derruba do caminhão, e dane-se o resto. Eles têm pressa. O povo não sabe embalar, eles não têm tempo de caprichar, e vamo que vamo. A Prefeitura vem para limpar os bueiros e os operários encostam nas árvores e jogam o lixo nos canteiros. Já vi coordenador de obras espetar prego em tronco de árvore. O povo é porco, mas não é o único. Quem deve começar a dar o exemplo?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Palmeiras e o malfadado progresso

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Há pouco tempo tivemos aqui uma grande discussão falando da reforma do Palestra. Sim, nossa região está saturada, as edificações foram feitas visando o enriquecimento dos construtores, os interesses econômicos, o bolso dos políticos e dos empreiteiros.

A Pompeia, Perdizes, a Vila Romana foram e estão sendo judiadas ao máximo em suas águas, em suas calçadas, em seu ar. Nosso bairro é mais violento, tem mais trânsito, é um bairro mais "nervoso". Alguns dizem que vieram para cá e trouxeram o desenvolvimento, a civilização, o progresso. Mas o que lembro é que não nos preocupávamos com assaltos, eu cresci correndo na rua, meus pais e os vizinhos de portas abertas. Os colégios também tinham seus portões abertos, as professoras eram mais respeitadas e a vida era bem diferente.

Sim, estamos em São Paulo, cidade imensa, e morando tão perto dos grandes centros comerciais, nosso destino talvez não pudesse ser diferente. Hoje tenho medo que meus pais atravessem as ruas, caiam nas calçadas ou sejam assaltados no banco. Ontem não fiz um saque no banco porque minha sobrinha estava junto e eu temi pela segurança dela.

O que aconteceu fora do Palmeiras, acontece também lá dentro. Interesses milionários, guerra de poder, vaidades. Estamos assistindo nosso antigo time de futebol, hoje chamado de "elenco" desmoralizar nossa camisa e nossa bandeira. É um vexame, dizem alguns. Vexame eu chamaria a falta de amor por uma região, por um espaço que é nosso, por nossa história. Vexame foi ver o menino chorando com a camisa do Palmeiras chutar o assento do estádio e ver sua mãe alisá-lo em seguida, sem repreendê-lo.

Os pais hoje têm tempo para ensinarem os filhos a torcerem para um time, mas não têm interesse em ensiná-los a respeitarem a cidade, o estádio, o bem público. Chorou o menino e choramos nós, por ver nosso Palmeiras e nossas crianças se apequenando cada vez mais.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Perímetro do Cata-bagulho

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Por que há atendimento privilegiado para alguns contribuintes e para outros não? Vocês sabiam que o Cata-bagulho só atende determinadas regiões? E que quando o morador está fora do perímetro atendido solicita atendimento inúmeras vezes sem êxito?

Essa reclamação foi colada do Jornal da Gente:

Registro: 2719


De: Mary

Para: Sub Prefeitura da Lapa

Data: 1/11/2010 20:01:58

Sua bronca:

É um engodo a publicação com relação à Operação Cata Bagulho da Lapa na última edição. Se o que prometem fosse verdade eu não estaria esperando há mais de 3 meses o retorno de 2 contatos via email e 2 telefonemas ao 156 solicitando a retirada de móveis sem condições de uso. Minha rua não está no roteiro,busquei a solução viável e legal, porém, descobri que a lei só funciona daqui prá lá.O contribuinte é com certeza multado se não respeita a lei, e quem não respeita nossos direitos de cidadão de bem, quem multa?

Crescimento desordenado, dá nisso

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A comunidade de Perdizes passou meses observando e filmando os acidentes que ocorriam na Rua Caiowaa com Wanderley, e após um ano conseguiu que um semáforo fosse instalado naquela esquina.

Que a esquina era perigosa, ninguém duvidava! A perua escolar de minha sobrinha colidiu naquela esquina, deixando todas as crianças brancas e assustadas. Hoje minha sobrinha já é adolescente, mas até hoje tem medo de passar naquele cruzamento.

Mas... O crescimento desordenado de Perdizes nos traz uma série de problemas, e quando solucionamos um, ganhamos novos.

Aqui está um reflexo desse semáforo reclamado por um morador na "Bronca da Gente", do Jornal da Gente:

Registro: 2713


De: Vanderlei
Para: CET
Data: 28/10/2010 07:52:42

Sua bronca:

A CET, empresa que gerencia o transito aqui em vez de contribuir para a fluidez do trânsito, elas fazem ao contrário. Vou dar um exemplo e gostaria que a reportagem do Jornal da Gente fosse comprovar. A menos de um mês a CET instalou um semáfaro nas esquinas da Rua Caiowaa x Wanderley. Para sobe a Caiowaa sentido Rua Afonso Bovero todas as manhãs o transito fica totalmente parado, desde a Rua Bartira levando ao motorista um teste de paciência, chegando a ficar quase 15 minutos para andar 2 quarteirões, detalhe as quintas-feiras quando tem feira livre na Rua Caiubi fica pior ainda. Peço a gentileza que este jornal faça um reportagem para comprovar o ocorrido, mais vá de quinta-feira onde é pior ainda. Conto com a colaboração de vocês.

Quanto vale a vida?

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Essa noite o caminhão de lixo passou lá pela meia noite e meia e derrubou garrafas plásticas no asfalto. O próprio caminhão passou por cima e fez barulho forte, parecido com estouro de poste. O pior nem foi isso: Depois dele, todos os carros que passavam pela rua atropelavam as garrafas, fazendo com que pessoas que têm o sono mais leve não conseguissem dormir.

De manhã um senhor de 90 anos varreu a parte que lhe cabia, os vizinhos de cima jogaram mais lixo na rua, o caminhão do reciclável passou e não levou nosso lixo e as ruas continuam imundas como sempre.

Saber que as garrafas entopem os bueiros, todo mundo sabe. Tirando as crianças e adolescentes que estão preocupados com outras coisas, a maioria das pessoas sabe que está fazendo "coisa errada". Algumas justificam que é bom deixar na rua, pois algum catador vai pegar e ganhar um dinheiro com aquilo. Além de jogarem o lixo, ainda acham que estão fazendo o "bem".

Mas pra que pensar em cuidar da cidade, se nossa própria vida vale tão pouco? Se o celular é mais importante que a minha presença. Se a TV fala mais alto do que eu quase sempre. Se no transporte público eu apenas ocupo espaço?

Correndo de um lado pro outro o paulistano deixa rastros de seu próprio desgosto pela vida que leva. Respiramos um ar imundo, mas não estamos nem aí. Tomamos uma água que às vezes fede, mas achamos muito normal. Vamos à festas abarrotadas de comida, e ainda saímos com a sensação de que nos falta alguma coisa.

Cuidar da calçada onde todo mundo pisa? Pra que? Se passar pela vida às vezes nos é um fardo, por que pensar nos caminhos como algo que precisamos cuidar?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lembranças que ficaram no ar

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Agora há pouco um carro parou aqui na porta e ficou acelerando até estourar. A fumaça sobe as escadas voando e vem sentar no sofá, entra nos quartos, para no box do banheiro e pra ir embora demora.

Estava lembrando do que passávamos quando a comitiva do Felipe e Falcão saía para fazer shows:

O ônibus imenso estacionava aqui na frente, e enquanto os músicos pegavam os instrumentos, os artistas cumprimentavam todo mundo, enfim, até todos subirem no ônibus, o motor do bendito ficava mais de uma hora ligado, com o escapamento apontado para a nossa escada.

O cheiro é inesquecível! O martírio só acabou quando infelizmente no ano passado Falcão faleceu. Ele era uma pessoa muito simpática, que gostava de cumprimentar todo mundo e falar alto pra caramba. Depois que tudo ficou quieto, ficou até estranho. Pois ele sozinho fazia uma festa na porta de casa.

Então, hoje deixo uma homenagem a ele e aproveito para dizer que ficar acelerando o carro ou com o motor ligado no meio da rua, acaba sempre incomodando a vizinhança. É bom evitar!

Atenção! Perigo na Av. Dr. Arnaldo, altura da Igreja Nsa Sra de Fátima

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Hoje o segurança do estacionamento da Igreja Nsa Sra. de Fátima da Av. Dr. Arnaldo me informou que um casal que costuma ficar pelas ruas adjacentes à igreja está constrangendo e agredindo os transeuntes.

Segundo ele, uma senhora que passava sofreu queimaduras de cigarro. Eles abordam as pessoas e as constrangem, num daqueles roubos mascarados de mendicância.

Ele diz que a região continua tensa, mesmo com o "sumiço" do homem que morava na garagem da casa vazia.

Atualmente o segurança orienta as idosas que circulam pelo local a aguardarem os taxis dentro do estacionamento da igreja.

Quem passar por lá, fique atento.

Mais um caso para ajudarmos a resolver. :-(

Cadeiras do Palestra viram relíquias para torcedores

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do Agora SP
Luís André Rosa
http://www.agora.uol.com.br/vencer/ult10110u834633.shtml


Os palmeirenses estão fazendo de tudo para ter algo que eternize o antigo palco de partidas que está sendo demolido para a construção de uma moderna arena.

É o caso do torcedor Rogério Barberi, 37 anos, que comprou seis cadeiras das numeradas cobertas, local que ficou famoso por causa da ruidosa "turma do amendoim", corneteiros que ficavam atrás do banco de reservas do mandante.

Palmeirenses esgotam ingressos para decisão

"Eu passei muito tempo da minha vida naquele estádio. É uma relíquia que eu vou guardar para sempre de um pedaço do Palestra Itália", disse Barberi.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Respirar

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Apesar de morar aqui

Ah, tem dias que eu queria que São Paulo fosse outra, ou que eu estivesse longe daqui

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Essa cidade é linda, mas os relacionamentos... Quanto vazio, quanta solidão. Essa cidade às vezes me faz sentir pó. Grão de nada, voando pela rua.  Como é difícil viver nos dias de hoje. É como ser clone de si mesmo, alguém que passa na televisão e não existe. Às vezes me vejo alguém que nem sou eu, e também sei que quem me olha nem me vê. Mais um dia em São Paulo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Palmeiras não é só futebol

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Muitos acham que o Palmeiras é apenas um time de futebol, mas aproveito para dizer que o Palmeiras, para nós, moradores da Pompéia, é um amontado de lembranças, de vivências, de convivências e de amizades, que estão misturadas a isso que muitos veem apenas como "entulho".

Aproveito esse post para dizer aos que frequentam o clube, que para nós, o Palmeiras está em toda parte, pelas ruas da Pompéia, pelas dependências do clube, e vai muito, mas muito além de um jogo de futebol.

Esse post dedico ao site da Turma do Amendoim:
http://www.turmadoamendoim.com.br/ta_noticias_detalhe.asp?noticia=2156782

sábado, 20 de novembro de 2010

Justiça com as próprias mãos

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Nessa semana tive alguns transtornos com a vizinhança, com quem eu sempre me dei super bem. Demorou mas aconteceu a primeira briga, dessas em que a gente esquece que está falando com estranho e se comporta como quando briga com um irmão ou parente: Deixa falando sozinho, faz careta e tudo mais.

O vizinho da casa ao lado se mudou. Ele resolveu estourar fogos de artifício no dia do centenário do Corinthians e infelizmente perdeu a visão. Ele não sabia lidar com os fogos. Acontece até com quem sabe, imagine com quem não sabe. Naquele dia eu pensei que algum ladrão estava arrebentando a porta de casa, ou que era a gang da ré. Mas não. Era ele que tinha acabado de provocar um acidente que lhe feriu o globo ocular com tanta profundidade que perdeu a vista, como costumamos dizer.

Duas semanas antes esse mesmo vizinho, que não tinha garagem e que deixava o carro na rua toda noite, durante anos e anos, teve seu carro furtado. Sua esposa decidiu que essa casa dava azar e se mudou com ele e as crianças, no último final de semana.

Mas eles deixaram as janelas todas abertas e as portas de dentro passavam o dia todo batendo assim que o vento soprava. Parecia bate estaca. Então, ao invés de eu telefonar para a proprietária do imóvel, decidi entrar na casa e fechar todas as janelas que alcancei. Resolvi o problema na hora. E pronto.

A mesma coisa sinto vontade de fazer quando a outra vizinha liga o rádio alto, e fica o dia todo curtindo aquele som do Zezé di Camargo. "Tapa na cara", Bruno e Marrone, Luan Santana e outras pérolas da Nativa FM, rolam soltas direto. Como todo mundo já pediu pra ela se tocar - até a polícia, mas ela não toma jeito, minha vontade é de ir lá e desligar o rádio. Assim como eu fiz com as janelas, tenho vontade de fazer com ela.

Outra coisa são os cachorros da fábrica da frente que não param de latir durante algumas noites em que se invocam. Fico da cama pensando em como calá-los (pois também já avisei os proprietários várias vezes, mas não adiantou). Claro, idéias sórdidas passam pela minha mente, mas jamais teria coragem de levá-las a cabo, pois gosto muito de cachorros e sei bem que a falta de educação é do dono. Eu costumava em desespero de causa lavar a calçada deles com água e citronella, mas estava me saindo muito caro.

Hoje o outro vizinho trouxe uns galos pra casa. Já tive a experiência de ter um galinheiro montado do outro lado da parede onde dormia, e posso testemunhar que é uma "experiência única". Tomara que ele tenha trazido esses galos para montar alguma rinha, assim poderei denunciá-lo em breve.

Bem, o que tinha de novidade para hoje era isso: Tem gente que atrapalha mais do que obra de edifício. Tem gente que não se toca. É sem educação. Muitas coisas pela cidade acontecem porque o respeito ao próximo muitas vezes é inexistente. As violências "gratuitas", têm origem e processo. Nada é tão "gratuito". Sempre tem um histórico. Eu sou civilizada, e obviamente imagino mas não pratico nenhuma maldade, pois sei que isso não se faz. "Dá azar!", como dizia minha avó. Mas tem pessoas por aí que tomam "umas" e acabam sendo radicais. Eu, se fosse folgado, não arriscaria minha pele pagando pra ver.

Morar em cidade grande às vezes é "osso": Bicho, barulho, buzina, e outros incômodos mais. Haja falta de educação!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Enriquecer sobre as fraquezas da comunidade

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O ano está terminando então vou aproveitar esse post para falar um pouco sobre o trabalho do grupo de economia comportamental do qual faço parte.

Nosso grupo está em conjunto ajudando a Dra. Vera Rita de Mello Ferreira, a única Profa. Dra. nessa área, a trazer a Psicologia Econômica para o Brasil.

A Psicologia Econômica já é uma área consolidada na Europa há mais de cem anos, e estuda nossas emoções diante das decisões econômicas. O jeito que nós ganhamos, guardamos dinheiro, decidimos nos locomover. Nossa susceptibilidade a cair em golpes e armadilhas, nosso otimismo ou pessimismo em relação ao futuro, etc.

A área a que venho me dedicando é a produção de estudos e material para auxiliar a população a não cair em golpes. Golpes como os da loteria, as pirâmides, os falsos pedintes. Golpes que muitas vezes não podem ser enquadrados pela polícia como crimes, mas que são abusos de relacionamento que acontecem aos montes por aí, e que precisam ser combatidos.

Hoje, enquanto ouvia a "Rádio Aleluia", que por sinal estava tocando músicas muito bacanas, escutei o "bispo" Edir Macedo pedindo que o ouvinte comparecesse à Igreja e levasse a sua colaboração. Mas o pedido era bem direto, ele dizia assim:

- Eu quero que você junte sozinho ou com sua família, a quantia de R$ 1.000,00 para por dentro do envelope que vai ficar na entrada. Junto aos R$ 1.000,00 anote seu nome, pois você vai ajudar a construir mais um templo, ficará orgulhoso, melhorará suas condições financeiras e eu vou levar seu nome aos "anais" do templo. Se não puder ser nesse mês, junte pro outro, ou pro outro. Mas eu quero que seja no mínimo R$ 1.000,00.

As pessoas, que o ouvem falando podem ter suas mentes despertadas por crenças antigas, superstições, pacto com o invisível ou então simplesmente podem ser tocadas, por admirarem essa pessoa e por quererem fazer parte da comunidade. Juntam orgulhosamente aquele dinheiro e creem que aquela troca trará inclusão social, sorte, bênção, etc.

Os especialistas em psicologia econômica sabem que atitudes como essa são carregadas de apelo emocional, e o valor pré-fixado traz à cabeça do fiel uma série de fragilidades, parâmetros e um efeito que chamamos de "ancoragem".

Esse valor deixa de ser um valor alto, e passa a ser um valor mínimo. Então a pessoa perde a conta de seus ganhos, de suas necessidades e passa a esquecer esse dinheiro como sendo dela, e o inclui, por exemplo, nos destinos obrigatórios, nos "gastos de compromisso".

Caros amigos evangélicos, católicos, espíritas e ateus: Nada o impede de pedir, mas os estudos de mais de um século mostram que essa maneira de pedir nos expõe a uma série de pensamentos que podem nos levar a tomar uma atitude que pode não ser boa para nossas finanças. Perdemos as contas de nossas possibilidades e nos deixamos envolver pelo invisível, pelas crendices de sorte ou azar, etc.

Quem quiser conferir o Bispo pedindo, sintonize:

 http://www.redealeluia.com.br/unideia/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=pop%5Fradio%2Ehtml

O ser humano tem fragilidades psicológicas das quais algumas pessoas mais espertas tiram proveito.

Pensem bem antes de doar, por mais que admirem o pastor, o padre, o bispo.

Procuração de Deus ninguém tem. Isso é tão óbvio! Mas o contexto da convivência comunitária, do desconsolo, as necessidades ou outras crenças fazem com que o indivíduo doe dinheiro para essas causas "sociais" que fazem o povo crer que o mais importante é a glória do senhor, quando para eles o mais importante é a glória do dinheiro religiosamente depositado no envelope que eles vão enviar para Jesus.

O que me consola é que Deus também tem seu caderninho. De mil em mil tem filho de Deus que está ficando com dívidas altas - que só vendo!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Grupo rouba casa no Alto de Pinheiros e é preso após perseguição na av. Pompeia (SP)

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Compartilhando a foto que fiz hoje na hora do almoço da perseguição policial que culminou em colisão e detenção dos assaltantes na Av. Pompéia.


Parabéns aos nossos policiais!

As sugestões já começam a dar frutos:

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A divulgação das audiências públicas foi questionada pelos representantes Cleide Coutinho e Carlos Eduardo, do Conseg Lapa, na reunião de sábado dia 06/11.

O vereador Roberto Tripoli concordou com a necessidade de divulgação em jornais de grande circulação, e hoje encontrei esse anúncio de meia página no Jornal Agora SP.

A verdade é uma só: Apesar de todos os nossos imensos problemas, nunca o poder público esteve de portas tão abertas à comunidade. Claro, elas precisam se abrir muito, muito mais. Mas... vamos nos apropriando do que nos é permitido, e aos poucos conquistando mais e mais.

Para ver o calendário com melhor resolução, clique várias vezes sobre a imagem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quer saber mais sobre seu bairro?

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Já tentou descobrir quem foi a pessoa que nomeia sua rua?

Entre nesse site e pesquise. É muito legal: http://www.dicionarioderuas.com.br/consulta.html

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Talentos, drogas e perda de tempo

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Aproveitando a notícia da prisão de nosso incrível ex-vocalista do grupo "Skid Row", aproveito para deixar a reflexão de uma linda música onde ele mesmo fala sobre a vida e em como perdemos tempo com coisas que não tem nada a ver... D R O G A S C O R T A E S S A!



Tempo Perdido


Você e eu juntos em nossas vidas
Laços sagrados nunca se desfariam
Então por que não me deixo contar mentiras
E te ver morrer todo dia

Eu me lembro daqueles tempos
Quando os sonhos eram o que importavam
Papo difícil jovem ingênuo
Você disse que você nunca me decepcionaria
Mas o cavalo foge e fica furioso
Em nome do desespero

Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue olhar para si mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?
Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue viver consigo mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?

Desilusões paranóicas assombram você
Onde está meu amigo que eu costumava conhecer?
Ele está completamente sozinho
Está enterrado fundo dentro de uma carcaça
Procurando por uma alma

Você me sente dentro do seu coração
Enquanto ele sangra?
Porque você não acredita que não pode ser amado
Eu te escuto gritar em agonia
E o cavalo foge e fica furioso
Em nome do desespero

Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue olhar para si mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?
Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue viver consigo mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?

Você disse que você nunca me decepcionaria
Mas o cavalo foge e fica furioso
Em nome do desespero

Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue olhar para si mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?
Isso tudo é só tempo perdido?
Você consegue viver consigo mesmo
Quando pensa no que
Deixou para trás?

O sol vai nascer de novo
A terra vai virar areia
As cores da criação parecem ficar cinza
E você vai ver que as mãos doentias do tempo
Vão escrever a sua rima final
E terminar uma memória
Eu nunca pensei que você deixaria isso chegar tão longe, garoto

Tragédias anunciadas

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Esse problema de violência que ocorreu na Paulista com a Brigadeiro, às seis da manhã do domingo, poderia ter sido evitado.

Esse lugar, a esse horário, possui um movimento incrível de pessoas que se dirigem ao metrô e aos pontos de ônibus zonzas, embriagadas, assonadas, e acompanhadas por gente de todo tipo.

A maioria pertence à turma do GLSTB (gays, lésbicas, transexuais, simpatizantes e bissexuais). Não é preconceito dizer que são eles que estão ali a essa hora, pois a verdade é que as baladinhas ali em volta têm mesmo esse perfil. Eles saem das baladas embriagados, mas sabem que há gangs que os perseguem e deveriam evitar essa exposição, pois ficam vulneráveis com as ruas vazias.

Muita gente sai da balada passando mal, cantando, gritando com quem passa na rua, vomitando... Isso é recorrente naquele pedaço. Eu soube disso quando fui prestar um concurso lá na Brigadeiro e desci a pé do metrô Brigadeiro até o centro, antes das sete da manhã.

Fiquei impressionada com o movimento de pessoas em estado de alteração psicológica, visivelmente dopadas por drogas e outros entorpecentes. Eu mesma fui abordada no caminho, ficando prensada na grade do supermercado.

Enfim, tudo isso para dizer que esse lugar é lugar de ter polícia de plantão, pois mais cedo ou mais tarde ocorrem coisas desse gênero. Os pais deveriam cuidar melhor dos filhos. Deveriam ir até lá para ver o ambiente perigoso que é. Conhecer melhor por onde andam suas crias.

Outro lugar com características iguais é a Vila Madalena, lá pelos lados da Henrique Schaumann com Cardeal Arcoverde. E também o Largo do Arouche e suas perpendiculares. Todos esse lugares um pouco antes das sete da manhã são alvos fáceis de delinquentes.

Se eu tivesse filhos, não deixaria que zanzassem sozinhos por lá.

domingo, 14 de novembro de 2010

Oh vida! Oh azar...

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Ser pessimista é coisa de gente antiga.

Embora a TV ainda fature milhões com desgraças, violência e barbaridades, a vida melhorou e só não vê quem não quer. O povo reelege seus governantes, uma, duas, três, quatro vezes, não por ignorância. Nosso povo viaja de avião, tem carro, come mais, consome cultura, melhorou sua escolaridade.

Sim, a maioria está endividada, mas mesmo assim não costuma perder o sono ou se privar de prazeres. Claro, temos ainda carentes, humildes, pobres de ma-ré-de-si. Mas até para eles há milhares de ONGs, projetos sociais e perspectivas que antes eram apenas um sonho distante.

Equipes como os médicos sem fronteiras, "fazer o bem", entre outras, viajam por aí levando em domicílio gotas de solidariedade e esperança.

Tem salário desemprego, empréstimo, fiança, depósito. Cartões mágicos de crédito que como boas facas de dois gumes podem matar mas também podem curar.

É possível conversar com os policiais, com os delegados, propor emendas na Câmara. É possível votar.

Sim, aos que ainda se queixam da vida como os antigos, olhem em volta para os carros de luxo que nem mais conseguimos decorar os nomes. Olhem em volta para a pomposa cidade que se ergue e se mantém e não foi do dia para a noite nem é fruto de nenhuma miragem.

A cidade é amarga sim, mas também é doce e maravilhosa. A cidade se enfeita em fachadas, se apresenta esguia. Diariamente milhões de gentilezas acontecem pelas ruas, pelo trânsito, nas marginais, avenidas. Nos ônibus, elevadores. No metrô. A cidade fumaça também nos sorri.

Aos que só conseguem ver nela portas fechadas, não se esqueçam que São Paulo é a cidade dos bilhões de endereços. O que não podemos é desistir de procurá-los. ;-)

sábado, 13 de novembro de 2010

Meus olhos, minha cidade, meus direitos, meu lugar

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Nessa semana uma forte gripe me tirou a voz e o olfato. Roubou minha energia, e me trouxe uma fragilidade imensa para enfrentar o frio, o vento e a falta de educação.

Enquanto ouvia um poema famoso onde a cidade de SP era motivo de angústia, lágrimas e aflição, fiquei com raiva do poeta. Como ousou falar de minha cidade com tamanha melancolia? Como pode conferir à ela sentimentos sombrios que o habitavam por natureza ou comodidade? Como podem outros cantá-la igualmente, sem observar seu céu bailarino, suas heróicas flores perfumadas, sua voz estridente que se equaliza em flexibilidade infinita?

Como pode o rústico conferir à cidade a responsabilidade por sua natureza letárgica? Quem o disse não poder caminhar saltitante pelas calçadas? Quem o fez duro não foi a cidade, mas suas crenças. Quem o faz admirar o poeta que a temia é seu coração empedrado - não pelo cimento - mas pelas mágoas que traz consigo. Mágoas essas que só se consolidaram por ser ele vaidoso, maldoso ou insolente.

Quem vive aqui e se entrega ao desfrute alegre de suas auroras as têm de graça. Quem vive aqui e se permite observá-la, vê passar em sua frente o mundo todo sem gastar um tostão ou um passo do sapato.

Esses, que odeiam a cidade e não conhecem sua natureza acolhedora, nunca se permitiram olhar para ela. Não como uma São Paulo avenida, nem indústria ou aglomerado.  Mas sim como uma cidade menina, matéria-prima dos mil formatos que as centenas de milhares de mãos diariamente ocupam-se em lhe dar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Metrô Corinthians Itaquera - Palmeiras Barra Funda

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Se o metrô ganhou o nome dos times, nada mais justo do que prever em seus horários de fechamento o transporte das torcidas que frequentam os jogos. Mas, por que fecham antes delas conseguirem ir embora pra casa?

Horários do metrô:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais uma idéia para combater as sujeiras nas ruas

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Agora há pouco, enquanto comia um pastel sentada no banquinho da barraca lá na feira de quarta (Rua Tavares Bastos, altura da Rua Raul Pompéia), presenciei uma cena que me deu uma idéia nova:

Sim, novamente vão falar que eu cuido da vida dos outros, mas peço desculpas por fazer isso. Prometo que só vou continuar reparando até que nossa cidade seja civilizada. Depois eu paro com isso.

Belas moças uniformizadas, colaboradoras do Hospital São Camilo, chegaram para almoçar ao meu lado. Eu, generosamente puxei meu banquinho mais para o lado, e a menina de saia, coque e salto alto pediu seu pastel de pizza.

Enquanto ela comia, fazia uma sujeira incrível! Pediu salada (nem sabia que existia, só conhecia o vinagrete) e ia besuntando o pastel e recheando a massa com aqueles quadradinhos de alface. Metade caía pelo chão, mas ela não estava nem aí. Eu nem devia ter dado um cantinho para ela, porque aquela sujeira começou a sujar meu sapato. Mas, para coroar a total falta de modos e educação, quando ela terminou amassou os papéis melecados e atirou no chão.

Ora, bolas, mas que sem educação! - pensei. Ainda mais que trabalha num hospital, é colaboradora indireta da área da saúde e pratica porquices quase em frente à sua empresa!

Bem, tudo isso serve para dizer que nova proposta encaminharei à Prefeitura: "Programas educativos que sejam desenvolvidos pela Prefeitura e aplicados pelos setores de RH das empresas".

Lá no centro de ambientação e treinamento, seus funcionários devem ser orientados a levar para fora da empresa, conceitos básicos de higiene e cidadania que são praticados lá dentro.

Isso será bom para a cidade, para os funcionários e também criará um clima de "glamour". Quem trabalha em empresa grande, é chique - é cidadão.

Então, uma pessoa que desfila orgulhosamente seu crachá pelas ruas, dificilmente será vista jogando lixo pelo chão, o que trará a ela um ar de superioridade extra. E os que também almejam  um trabalho tão importante, evitarão esse tipo de comportamento, para não revelarem que ainda fazem parte da "plebe".

Parece preconceituoso, mas é assim que as grandes empresas vendem os carros mais belos, luxosos e transados. Para fabricar um carro popular ou um carro de luxo (da linha standard), o custo varia muito pouco. O que se cobra a mais é o marketing, o glamour criado em torno do veículo. E as pessoas compram - e muito!

Se ser limpo passar a ser chique, quem sabe retomemos os trilhos da civilidade?

Reunião NAL Viva Sumaré

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Ontem estive com os síndicos que fazem parte do Núcleo de Ação Local Viva Sumaré e os assuntos discutidos foram os seguintes:Enfim... Se você é síndico, procure fazer amizade e conhecer outros síndicos da região ou entrar em contato com esses, do Núcleo de Ação Local Viva Sumaré, pois conseguirá a indicação de serviços de qualidade, conviverá com pessoas honestas e de boa vontade e além de economizar, viverá num bairro mais seguro e mais limpo.

• A necessidade de maior engajamento dos moradores de edifícios em questões comunitárias


• A falta de cidadania do povo brasileiro em geral

• A necessidade de observação dos horários de coleta por parte dos moradores de casas e proprietários de comércios

• A bagunça que a Prefeitura faz para dar autorizações de podas de árvores que se encontram dentro dos condomínios sendo que, quando essas caem e danificam os imóveis, a despesa fica por conta dos condôminos (um exemplo: para remover o tronco e galhos de uma árvore de porte médio, o gasto fica em torno de 1.200,00, fora os gastos com a parte física do edifício, que fica danificada. É justo pagar, se a Prefeitura não cumpre com sua parte e o problema foi detectado pelos moradores antes do acidente? É certo pagar a conta da incompetência do poder público?)

• A falta de educação de alguns funcionários da Prefeitura da Cidade de São Paulo, bem como suas respectivas incompetências e indisponibilidades para fornecerem informações corretas

• A dificuldade de conviver em condomínio, quando algumas pessoas cismam em perseguir os síndicos por questões banais

• A falta de qualidade de prestação de serviço de restauradores de fachadas (Ex: caso seu edifício seja revestido por pastilhas, procure contratar um "pastilheiro". Procure sempre um serviço especializado)

• Os orçamentos altos fornecidos por grandes empresas

• A psicologia da população, que ainda acredita que a Prefeitura possui fiscais para saírem por aí detectando os buracos. A maioria não sabe que precisa usar o SAC para informar as necessidades ao poder público

• A boa atuação da CET nos serviços solicitados via internet

E outros assuntos gerais, como:

• A sujeira heterogênea que se acumula pelas obras da Marginal Tietê, ao longo de toda sua extensão

• O péssimo atendimento do Hospital de Bertioga

• Nossos síndicos atuam como agentes ambientais, pois, quando passeiam ou saem pela cidade, procuram anotar o endereço de buracos (mesmo que longe de suas residências) e informar à Prefeitura via SAC


Se você mora em apartamento mas não é síndico nem faz parte do Conselho, procure ao menos participar das reuniões, para adequar seus hábitos e ajudar a formar um condomínio saudável e amistoso.
Obs: De todas as reuniões que tenho participado, essa, do Núcleo de Ação Local Viva Sumaré é especial, por compor um perfil diferenciado num bairro que deveria ser frio, mas retoma ares de interior numa cidade gigante como São Paulo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Acidentes de trânsito

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Ontem, na Alfonso Bovero, dois jovens (não tão jovens assim) bateram os carros e não foi pouco. Isso não teria sido nada não fosse a cena de pancadaria protagonizada por eles quando desceram dos carros. Um dos dois só ganhou um soco na boca, mas o outro ficou com testa, dentes e nariz bem machucados. Foi terrível. Pareciam dois delinquentes brigando num baile funk. Eram pessoas bem arrumadas e aparentemente educadas.

O trânsito provoca no ser humano reações primitivas e difíceis de serem explicadas. Nem nós estamos livres de passar por isso. Eu mesma já me envolvi num acidente onde a jovem me agrediu com atitudes e palavras. Foi uma cena deprimente.

Então o que deixo hoje é que pensemos sobre isso. Sobre nossos valores. O amor que sentimos pelos bens materiais. O senso de competitividade. É bom começar por ser gentil no trânsito, e se o acidente for inevitável, que procuremos pensar primeiramente na vida. Caso o outro motorista venha nos agredir, é bom procurar entrar em algum comércio ou pedir ajuda a alguém. Quando uma pessoa de cabeça mais fria entra na situação, consegue pensar melhor, proteger e apartar as brigas. Nunca reaja ou revide, para não perder a razão.

O primeiro passo é procurar não ter tanta pressa para tudo. Cinco minutos a mais ou a menos não vão mudar a vida de ninguém. A não ser que nesses minutos estejamos protagonizando alguma cena de agressividade.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ideia para diminuir o lixo na cidade

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Nesse final de semana até que me animei a voltar a ter ideias quando vi aqueles papéis sendo distribuídos na Audiência do Orçamento.

Pensei que os agentes de zoonoses que nos visitam anualmente e religiosamente para falar sobre o mosquito da dengue poderiam aproveitar a visita para falar sobre o lixo, que afinal de contas, tem tudo a ver com saúde.

Horários de coleta, acondicionamento, xixi e cocô de cachorrinhos pelas ruas, sujeiras nas árvores e por aí vai. Poderiam deixar uma cartilha educativa.

Um bonequinho chamado "Limpinho" tipo esse do Teleton, um presentinho educativo pro cachorrinho ou outras ideias do tipo podem vir mais pra frente, quando a Prefeitura já estiver economizando dinheiro da coleta e puder investir em educação ambiental mais fortemente.

Hoje estava pensando que a atual situação de nossa região e o relacionamento com a Prefeitura é como se fosse uma casa onde os pais não têm autoridade sobre os filhos. A mamãe passa o dia todo recolhendo a bagunça. Os filhinhos passam o dia todo fazendo a bagunça, porque sabem que os pais não têm autoridade para puni-los.

A mamãe Prefeitura precisa investir algum tempo na educação das crianças Comunidade. Se as crianças insistirem em desrespeitá-la, precisa encontrar um tempinho para dar um corretivo. Mas enquanto não houver recursos para tanto, o ciclo da bagunça permanecerá.

domingo, 7 de novembro de 2010

Audiência Pública Orçamentária (saiba como foi)

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Ontem estivemos na audiência lá no Tendal e o auditório estava cheio. Mas não tão cheio quanto esperávamos. Estivemos lá para pedir um dinheiro a mais à nossa região, que tem necessidades urgentes, principalmente em relação aos cuidados com as árvores e ao lixo.

A maior parte das lideranças comunitárias estava presente, e os assuntos trazidos relacionaram-se à necessidade de solucionarmos nossos problemas de enchentes, preservarmos nosso meio ambiente, nossa arquitetura e estudarmos melhor a questão da verticalização.

Hoje o problema das árvores é diretamente relacionado às questões de segurança, uma vez que elas estão prestes a cair sobre nossas cabeças e favorecem a escuridão durante a noite.

Enfim, ontem percebemos que as pessoas precisam se engajar mais. Os próprios vereadores admitiram que essas audiências precisam ser melhor divulgadas em jornais de grande circulação. A população teve a oportunidade de falar ao microfone, de entregar idéias por escrito. Foi produtivo.

Em minha fala optei por pedir à Prefeitura que invista recursos para se fazer respeitar. A comunidade descarta lixo pelas ruas pois, em seu íntimo, pensa que está numa cidade livre, onde o poder público é fraco e presta serviço de baixa qualidade. Joga lixo nas ruas em sinal de descaso, de protesto, além da porquice inerente àqueles seres.

Hoje nossa Prefeitura tem o desafio de ensinar aos distintos cidadãos que residem em apartamentos de hum milhão de reais, noções de saneamento básico: Que não se deve urinar ou defecar a céu aberto, pois contamina o ambiente, suja, gera doenças e destrói a propriedade alheia.

Infelizmente estamos em 2010, na maior cidade do Brasil (uma das maiores do mundo), mas nosso povo que já tem curso superior e pós-graduação entre outras especializações intelectuais, ainda não sabe que a cidade precisa ser amada e respeitada. Que o vizinho não pode pisar no cocô grudado no chão. Que isso dá vermes. Que xixi é lixo. Entre outras higienes mais.

Lembrei também nossos vereadores que muito provavelmente sediaremos a Copa do Mundo de 2014. Que nossas ruas sujas aparecerão na TV, para o mundo todo. Precisamos começar a campanha educativa agora, para podermos chegar lá com uma população educada.

Pedi por escrito que o Prefeito agilize a adoção de praças, pois há muita gente na fila, pronta para adotá-las, mas que a autorização não sai nunca. Também enviei a idéia da educação ambiental por SMS, que atingiria diretamente nosso cidadão em seu íntimo psicológico.

Comentei que nossos delegados e nossa polícia militar conseguem encontrar soluções e esquemas para nossos problemas, mas que o Subprefeito Carlos Fernandes acaba sempre esbarrando nas mesmas dificuldades de falta de recursos, embora nos dispense atenção ótima.

Por último pedi que a Prefeitura pense em se embuir de poder e respeito. Que invista em fiscalização nos "pontos viciados", que faça a população temê-la e respeitá-la. Pedi enfim, à Prefeitura, que dê voz a si própria.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saiba a que Zona Eleitoral você pertence:

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2ª Zona Eleitoral - Perdizes
Rua Dr. Costa Júnior, 509 - Água Branca
11-3865.0369 / 3865.0153

5ª Zona Eleitoral - Jardim Paulista
Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr, 1.363 - Itaim Bibi
11-3078.6031

250ª Zona Eleitoral - Lapa
Rua Monteiro de Melo, 610 - Lapa
11-3673.7476 / 3672.6681

251ª Zona Eleitoral - Pinheiros
Rua Ferreira de Araújo, 500 - Pinheiros
11-3031.5544

346ª Zona Eleitoral - Butantã
Rua Ibiapaba, 422 - Vila Sonia
11-3743.8381 / 3742.5333

374ª Zona Eleitoral - Rio Pequeno
Av Corifeu de Azevedo Marques, 1.140 - Butantã
11-3726.5266 / 3726.9087

http://www.tre-sp.gov.br/

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quem faz parte da Zona Oeste no Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo

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Sub Butantã

Distritos:
Butantã
Morumbi
Raposo Tavares
Rio Pequeno
Vila Sônia

Sub Lapa

Distritos:
Barra Funda
Jaguara
Jaguaré
Lapa
Perdizes
Vila Leopoldina

Sub Pinheiros

Distritos:
Alto de Pinheiros
Itaim Bibi
Jardim Paulista
Pinheiros

Para o Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo, Pirituba e Jaraguá pertencem à Zona Norte.

Ajude-nos a monitorar o andamento das obras em:
http://www.agenda2012.com.br/zona/oeste

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Em quem votamos

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Zona Eleitoral        Dilma%        Serra%

Perdizes:                   26,49             73,51
Jardim Paulista:         17,55              82,45
Lapa:                        29,84             70,16
Pinheiros:                  22,46             77,54
Butantã:                    31,82              68,18
Rio Pequeno:            45,05              54,95