Ontem me deparei com uma obra na região da Água Branca, ali perto do Colégio das Américas, naquelas ruas onde só há casarões maravilhosos que hoje infelizmente servem para abrigar empresas. A construtora Exto já anuncia lançamento, após ter derrubado meio quarteirão de casarões históricos. Fiquei triste. pensava que ali havia lei de zoneamento e que essa barbaridade fosse proibida.
Aproveito para deixar aqui o que não pude dizer na reunião ao responsável pela Secretaria de Habitação: Se o principal argumento da Operação Urbana Água Branca é o adensamento da região, por que não pensar primeiro em suprir as necessidades básicas de nossa população, que atualmente não consegue ser atendida sequer na poda de uma árvore? Por que não pensar em manter fiscais para conquistar o básico da higiene em nossas ruas e avenidas? Por que não pensar em sanar nosso caos urbano em meses de chuva? Quem define nossas prioridades?
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