
Agradecemos o voto de confiança que nos foi dado na eleição do Conselho Consultivo do Programa de Metas da Prefeitura de SP. Na reunião do dia 31/03/2011 tabulamos todas as sugestões, nossos estudos embasados nas audiências públicas e reuniões regionais e entregamos aos responsáveis diretos pelo desenvolvimento de nossa cidade. http://www.agenda2012.com.br/noticias/478/Integrantes-do-Conselho-Consultivo--recebem-relatorio-anual-de-2010-do-Programa-de-Metas
Esse texto, escrevo por mim, Fernanda Rodrigues, conselheira suplente (mas nunca "ausente"):
Como é de conhecimento dos núcleos de ação local do Sumaré, Vila Romana, Lapa de Baixo, Pacaembu, Jardins, Butantã, Pinheiros e Itaim, onde participamos de várias reuniões para dividir o material que nos foi entregue na primeira reunião do Conselho, procuramos levar até a Prefeitura os assuntos urgentes e merecedores de atenção especial. Participamos a todos que fomos e estamos sendo ouvidas em reuniões oficiais e extra-oficiais, tanto entre os membros do conselho representantes da sociedade civil, como pelos representantes do poder público.
Todos os membros do conselho estão cientes de suas respectivas responsabilidades, tanto no gerenciamento das metas regionais como gerais, mas de qualquer forma agradecemos aos membros da imprensa, que, por escrito quiseram nos alertar sobre nossas obrigações, questionando roteiros de trabalho, idoneidade, inteligência, disponibilidades, caráter e competências. O que tenho a dizer a eles é que conhecemos o site, não utilizamos apenas ele para o gerenciamento das metas, não pensamos apenas nas metas isoladamente, podemos ser reconduzidas ao Conselho na próxima gestão e como é a primeira vez que um conselho de metas é formado em nossa cidade, cabe a nós estudarmos seu curso, suas competências e utilidades para que na próxima gestão a cidade se beneficie dele ainda mais.
Talvez alguns da imprensa meçam os outros pela própria régua, pois pude presenciar na audiência pública da Operação Urbana Água Branca nosso representante de imprensa conversar no saguão o tempo todo, sem nem sequer ouvir os munícipes e autoridades que se pronunciavam no auditório. Talvez já tivesse ido até lá com o texto pronto, quem sabe. Testemunhei que não tinha interesse em ouvir os discursos. Talvez por isso queira ensinar aos conselheiros suas competências. Novamente o equívoco de medir os outros pelo próprio metro. Para mim, antes da cidadania vem a educação. Alguém que só fala em cidadania mas se esquece da boa educação (não aquela que vem da escola), precisa se remodelar. Isso é questão de berço. Ou não.
O poder de um conselheiro é restrito, mas dentro de nossas possibilidades estamos procurando fazer o máximo para que nossa região conquiste os recursos necessários e que eles sejam empregados da melhor forma possível, para que nossa cidade assuma cada vez mais a grandeza que merece. É um processo lento. Cobrar soluções rápidas e mágicas é para quem não conhece o processo. É preciso estudar mais, conhecer os trâmites da burocracia, os entraves do ranço do funcionalismo público. O jogo de interesses. (Sobre o jogo de interesses não preciso ensinar a imprensa. Sobre esse assunto eles têm mais a ensinar e eu a aprender.)
Nossa região oeste abriga os três maiores estádios, a maior parte dos grandes shoppings, o maior complexo universitário da América Latina, um dos maiores terminais rodoviários. Conta com o Hospital das Clínicas, o centro turístico de compras de luxo, o maior centro de distribuição de alimentos do Brasil. Temos orgulho de morar aqui e esperamos que a imprensa que tanto alega amar nossa região também venha nos ajudar com ideias, além da intenção de nos sabatinar e duvidar de nossas capacidades e idoneidades. Sabatinas lembram castigos, e é difícil acreditar que alguém que queira o bem do bairro possa pensar em punir pessoas que trabalham por melhorias.
Somos voluntárias. Com orgulho. Não temos obrigação de cumprir horários, nem devemos favores a anunciantes ou empresários. Lembramos que a zona oeste não é apenas a Sub Lapa. Amamos nossa cidade acima de tudo. Amamos o centro da cidade. O Itaim (que para o conselho está situado na zona oeste). Itaquera, Congonhas, o Tucuruvi. Por sermos representantes da zona oeste não deixamos de nos interessar pelo resto da cidade, pois uma cidade é um conjunto de bairros, hábitos, histórias. A cidade se mistura o tempo todo. Estamos interessadas em toda a cidade, que é imensa, mas que nem por isso nos intimida. As boas ideias valem para a cidade toda. Tanto as que partem daqui como as que partem das zonas leste, sul, norte ou central. Tivemos a oportunidade de conhecer os representantes de outras regiões e temos tido a humildade de aprender muito com eles, pois além das reclamações, conhecem o caminho das soluções.
Fomos eleitas por voto direto, e as pessoas que confiaram em nós tiveram motivos para tanto. Nossa competência e responsabilidade foram endossadas nas urnas. Infelizmente algumas pessoas da imprensa preferem continuar apontando os problemas e não se dispõem a trazer soluções. Digo isso com propriedade, pois tive minha casa atingida por uma árvore, virei capa do Jornal da Gente sem que me pedissem autorização para divulgar a imagem da casa (o que poderia ter me trazido mais prejuízo e perda de clientes) e nenhum deles veio saber se alguém estava ferido na ocasião, nem veio acompanhar o desfecho do sinistro posteriormente.
Como representantes legítimas que somos temos autonomia para votar representando toda a comunidade. Temos autonomia para estudar os problemas da maneira que quisermos. Não temos a intenção de usar nossa região como instrumento de discórdia. Repugnamos quem usa os problemas da cidade para fomentar intrigas, deixando seu desenvolvimento em último plano. A eleição foi divulgada publicamente, candidatou-se quem quis, ganhou quem teve mais votos. Atualmente nos reportamos aos que trabalham seriamente pela região e à Secretaria de Planejamento.
A reunião foi divulgada no site da Prefeitura, onde pode-se obter maiores informações e quem quiser colaborar também pode enviar ideias sobre as metas ou sobre qualquer assunto que achar conveniente:
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