quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz 2012

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Ai ai.. Faz tempo que não escrevo aqui por dois motivos: O primeiro é que estou sem vontade de escrever e quando a vontade aparece é para falar sobre coisas que não são sobre a região.
Só ontem quando fui pegar o Calendário 2012 na Igreja da Pompeia vi que havia um poster gigante com os nomes dos dizimistas e não obstante a esse escândalo, vários banners aclamando os mesmos em direção ao altar. Puxa vida, Padre Arlindo, isso está mais para Igreja Universal, né? Só falta distribuir o canhoto para débito automático! Padre, não foi o senhor que me ensinou que caridade se faz em silêncio? Então... Agora fiquei confusa! Eu sei que a Igreja precisa de dinheiro, mas também não vamos colocar tanto em primeiro plano, né? Porque senão a gente deixa de ser carismático para virar enigmático.

Bem, continuando, para dizer sobre 2012 que esse post vai sem revisão ortográfica porque não estou com vontade de corrigir nada: Nesse ano aprendi muitas coisas, a principal delas é que estamos valendo cada vez menos. Apesar de estar ficando mais velha, estou cada vez mais "linda" para tudo que é homem. Isso porque eles chamam a gente de "linda" justamente por não terem capacidade de decorar os nossos nomes. E também não por falta apenas de memória, mas também de interesse. E o sexo vai virando cada vez mais casual, cada vez mais profissional, não no sentido da sapiência, mas sim da mecânica do processo. É uma pena.

E depois de falar sobre Igreja e sexo no mesmo post, prossigo falando sobre lixo e cocô de cachorro, o que muda de assunto, mas não tanto. Nossas ruas continuam sujas, os cocôs estão em menor quantidade, mas continuam por aí. E os carros nas ruas cada vez mais caros e chiques. E nossos ônibus demorando cada vez mais. Tava na hora do nosso povo investir mais em bons costumes e menos em ostentação, não é mesmo? Seria bom.

E pra falar sobre coisas boas deixo a alegria por ver os prédios lindamente enfeitados e enfeitando nosso bairro, as calçadas dos prédios sempre retas e limpinhas e suas lixeiras reciclando o lixo cada vez mais.

Celebro o Pão de Açúcar da Aurélia como o lugar mais elegante do pedaço, com a maior quantidade de produtos refinados e exóticos por metro quadrado e também a maior quantidade de homens bonitos por metro quadrado. Apesar "de que" beleza não se põe à mesa, isso já estou cansada de saber. Escrevi isso só para não perder o costume de escrever coisas sem pensar, como estamos acostumados a fazer há séculos.

E que venha 2012, espero que nesse ano eu fique menos na internet, pense menos em sacos de lixo, possa encontrar coisas legais para fazer, encontre menos malucos em meu caminho e quem sabe encontre finalmente alguém que saiba me chamar pelo nome.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cidade enfeitada para o Natal

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A Paulista está parada. Milhares de lâmpadas e enfeites estão por toda parte e pra combinar os faróis e lanternas dos carros enfileirados forram a avenida.

Está tão enfeitada que chega a ser poluída. Já não bastasse a poluição do ar e sonora durante o dia, agora a poluição visual. É um amontado de bonecos e enfeites que chegam a ser... de mau gosto.

É como quando a gente compra uma árvore de Natal e põe todos os enfeites do armário pendurados de uma vez.

As árvores dos shoppings também estão abarrotadas e até hoje só não vi pendurarem dinheiro - o resto, tem de tudo: Ursos, flores, bolas, bonecos, sinos, chaves, caixas de presente...

O senso estético do brasileiro é um caso sério. Boa prova é terem montado um palco na Paulista todo vermelho, cheio de bonecos gigantes que simplesmente mataram a vista do horizonte da avenida.

E haja Papai Noel. Se eu fosse criança, ia ficar de bode. Sem querer desvendaram o mistério de que Papai Noel é uma grande mentira, pois se não fosse não poderia estar em toda parte já em novembro. Eles estão pelas ruas, pelos enfeites, em tamanho natural e gigante. Em versão viva e inanimada. Papai Noel não existe, se existisse, não seriam tantos. Perdeu a graça.

Salva-se disso tudo o presépio da Pça Charles Miller e a projeção de luzes no estádio. O Parque Ibirapuera. Edifícios enfeitados com bom senso estético. E a árvore de Natal da vovó, onde balas de chocolate e caramelo eram penduradas e a gente ficava louco pra passar o Natal só pra poder comê-las. Fora isso haja panetone o ano todo, regado a nozes e peru, que até dentro do pastel de feira já foi parar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Teoria das janelas partidas (sobre vandalismo)

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...esta teoria explica por que é que os usuários de trens de SP tratam de forma diferente os trens da CPTM e o Metrô:

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou dois automóveis abandonados na via pública; dois automóveis idênticos, da mesma marca, modelo e até cor. Um deixado no Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e o outro em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.

Dois automóveis idênticos, abandonados em dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada lugar.

Resultou que o automóvel abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as janelas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, o automóvel abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.

É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando o automóvel abandonado no Bronx já estava desfeito e o de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.

O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o do Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?

Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem a ver com a psicologia humana e com as relações sociais.

Um vidro partido num automóvel abandonado transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que o automóvel sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.

Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores.

Se se quebra um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o conserta, muito rapidamente estarão quebrados todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.

Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são punidas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor aos gangs), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.

A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estacões, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno delito, conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.

Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, o prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de 'Tolerância Zero'.

A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana.

O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.

A expressão 'Tolerância Zero' soa como uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança.

Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia. De fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.

Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.

Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

¨Artigo baseado no livro “Broken Windows” by James Q. Wilson and George L. Kelling¨

Cocôs de cachorros

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Pena que sujar o poste também é ilegal... E é aquilo que a gente já falou aqui. Chamar alguém de porcalhão pode ser educativo num primeiro momento, depois fica agressivo. É só durante alguns dias, pra mostrar que está incomodando... Mas no poste não!....

Biblioteca Cecilia Meireles

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Como escrevo para crianças frequentei muito essa biblioteca, que tinha um acervo incrível mas muitas vezes não tão organizado quanto gostaríamos.

E isso não era culpa de ninguém porque livro infantil é mesmo um caso sério... São fininhos, difíceis de organizar e num segundo se misturam e se perdem pelas estantes. Ainda mais quando várias crianças entram na biblioteca de uma vez.

Alguns eram bem velhinhos e eu mesma cheguei a doar uma montanha de livros que não iam ficar só lá, iam também para outros lugares por não serem infantis.

A biblioteca fica num local um pouco afastado, e é natural que em lugares assim a frequência não seja tão grande. Isso porque a Vila Romana e a Vila Ipojuca vêm crescendo mas nem sempre as pessoas que moram por aqui ficam no bairro. Viajam, trabalham o dia todo, andam mais de carro e muitas vezes nem sabem que lá na biblioteca podiam ler os jornais do dia, as revistas semanais e desenvolverem outras atividades, como usar a internet (quando estava funcionando...).

Uma vez ouvi algumas pessoas comentando que a biblioteca poderia ter atividades diversificadas, mas que as atividades logo eram desativadas por um ou outro motivo.

Também estive lá antes da reforma e pude acompanhar a dificuldade que foi reformar aquele telhado. O acervo diminuiu muito, por empréstimos não honrados, enchentes e a própria validade dos livros, que amarelam, emboloram, rasgam e sujam, ainda mais quando manipulados por crianças.

O que me pergunto é por que os gestores do lugar deixaram chegar a esse ponto. Perder metade do acervo é grave, mais da metade é muita coisa!

Pensei em tentar procurar editoras e os meios viáveis para recuperarmos o acervo, depois parei para refletir: Há muita gente ganhando para fazer isso! Se há menos de cem fichas cadastradas, é porque a biblioteca não trabalha sua divulgação.

Quando passei no concurso da Prefeitura, tinha o sonho de trabalhar lá. Mas me mandaram pro posto de saúde.

E aí vem de novo aquele assunto que falamos sobre a USP, os concursos públicos, os vestibulares e o método de escolha das pessoas e dos lugares. Será que o método dos concursos, obrigando o tal colocado a assumir o renunciar a "x" vaga, naquela área, naquele período, é mesmo justo ou injusto? Manter pessoas pouco adequadas num lugar público é ideal para o desenvolvimento da sociedade?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pra mim tem que jubilar essa galera pra fila de quem quer estudar andar!

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http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/11/estudantes-bloqueiam-entrada-da-unesp-em-apoio-aos-alunos-da-usp.html

FUVEST

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De novo sobre o assunto USP, muitas coisas que sempre escrevo aqui no blog vieram a tona nesse episódio:
  1. O que estamos aprendendo nas escolas realmente é importante para o desenvolvimento humano e nacional?
  2. O que falta no curriculum escolar? Serão matérias como educação patrimonial, políticas públicas, boas maneiras, etc?
  3. Quem são essas pessoas que passam na FUVEST? Ela realmente filtra nossos jovens de forma correta? Será que escolhem os futuros cientistas, pesquisadores e desenvolvedores nacionais? 
  4. Aulas de democracia e de respeito precisam ser dadas antes do vestibular e o vestibular precisa cobrar isso! A USP precisa encontrar uma forma de aprovar os alunos certos!
  5. Alunos certos são aqueles que consideram livre pensamento a falta de amarras intelectuais e não morais. Ser maconheiro é antigo! Quem pensa que fumar maconha é vanguarda é babaca! 
  6. A impressão que tenho quando vejo as imagens e escuto o papo dos gênios que invadiram a reitoria é que andaram assistindo a filmes da época militar e quiseram transportar aquele contexto para os dias de hoje. Só que aquela época já passou, o país mudou, se desenvolveu e quem quiser mudar as políticas públicas precisa encarar o grande desafio de ser um representante comunitário idôneo, e não impor as ideias com bombas e gritos. Quem fazia isso eram os militares da época da ditadura. Nessa história toda, ditadores são os alunos e não os representantes do poder público.
  7. A população deveria se manifestar pois eles estão destruindo o que é nosso. São os tais revolucionários que acabam inventando guerras e sacrificando vidas de pessoas inocentes.
  8. Ser representante comunitário é difícil, ir pelo caminho correto dá trabalho! Precisa ser inteligente, ter coragem, investir dinheiro e ter disponibilidade. Será que os estudantes da USP querem isso? 
  9. Escrevi um texto para a Viva Pacaembu na semana passada que vai sair no próximo jornal e coincidentemente falo um pouco sobre educação patrimonial e questiono o assunto "educação". Só que claro, esses estudantes não terão tempo de ler nada disso, pois estarão embriagados ou emaconhados, o que os impede de ter o pensamento livre que tanto proclamam.
  10. Quem tem medo da presença da polícia precisa ser investigado. E eles não têm nenhum direito de não quererem a polícia lá. Ninguém tem o direito de impedir a presença da polícia. A não ser que a USP tenha a intenção de se tornar o Morro do Alemão ou outro Morro qualquer, sustentada pelo trabalho da população honesta que está assistindo a tudo isso calada, esperando vagabundos imporem o horário do toque de recolher.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sobre os estudantes da USP (Cadê a educação?)

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Nem mereciam que ninguém perdesse tempo falando sobre isso mas só pra não passar em branco, vejo essas pessoas como fantoches de partidos políticos e outras agremiações com claro interesse de gravar imagens fortes para serem veiculadas em época eleitoral.

São ainda crianças que no futuro verão, como eu e meus amigos vimos, que fomos marionetes da oposição na época do tal "Fora Collor". E quando perceberem isso, vão se sentir bobos e vão ficar com vergonha. Isso se até lá não tiverem se unido à turma que invade imóveis se auto-denominando "sem terra", "sem teto", ou qualquer coisa do gênero.

Já estamos em 2011 e esse tipo de golpe é velho conhecido. As raposas costumam usar os jovens, porque são ingênuos ainda.

Só que na minha opinião precisam arcar com o prejuízo do patrimônio público. Se têm dinheiro para comprar maconha, que paguem o prédio vandalizado. E que enquanto isso conversem com os mais velhos, que já conhecem melhor as armadilhas da vida.

sábado, 5 de novembro de 2011

Nossa cidade está cheirando mal

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Não é só o Pacaembu. Também o Mercado Municipal e seus arredores cheiram a fossa. Um cheiro de bueiro que vem das entranhas do subsolo, exala do rio. Urina no estacionamento. Fedor, nojento. Não concebo uma atração turística não apenas suja mas também fedorenta. Não indico nem recomendo. E o sanduíche de lá nem é tão grande coisa. Não sei que mania que brasileiro tem de inventar moda de lanche, lanchonete, restaurante, point e outros marketings mais. O lanche até tem qualidade, mas aquela montanha de mortadela no mesmo pão não cai bem. Embola. O ser humano está cada vez mais cheio de frescura mas limpeza e saneamento básico, educação que é bom... Tá difícil!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Oba, vamos ganhar mais espaço na São Silvestre!

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O novo percurso da tradicional corrida São Silvestre foi divulgado nesta sexta-feira, e a rua da Consolação não faz mais parte do trajeto. Entraram as avenidas Dr. Arnaldo e Pacaembu.

O novo traçado, segundo anunciado pela fundação Cásper Líbero, é o seguinte:

avenida Paulista (Masp / Itapeva)
avenida Dr. Arnaldo
rua Major Natanael
rua Capivari
rua Itápolis
praça Charles Miller
avenida Pacaembu
viaduto Pacaembu
avenida Marquês de São Vicente
rua Norma Pieruccini Gianotti
avenida Rudge
viaduto Engenheiro Orlando Murgel
avenida Rio Branco
avenida Ipiranga
avenida São João
rua Conselheiro Crispiniano
praça Ramos de Azevedo
viaduto do Chá
rua Líbero Badaró
largo São Francisco
avenida Brigadeiro Luis Antônio
rua Marechal Stenio de Albuquerque
rua Manoel da Nóbrega
avenida Pedro Álvares Cabral
Obelisco (chegada)

Em setembro deste ano, a organização já tinha anunciado mudanças no trajeto, com a final da corrida transferido da avenida Paulista para a praça Túlio Fontoura em frente ao Obelisco.

A intenção é evitar a aglomeração dos atletas com as pessoas que vão à avenida Paulista participar da festa de Réveillon. Em razão da comemoração de Ano-Novo, a prova perdeu área de escape de atletas ao fim do percurso, na região da avenida Brigadeiro Luís Antônio.

Só que a rua da Consolação continuava no percurso. Os atletas largariam na avenida Paulista e logo depois pegariam a via para passarem pelo centro da cidade. Agora, eles sairão da Paulista e vão até a avenida Dr. Arnaldo.

"Após reuniões técnicas, foi feita uma visita ao percurso. Com isso, pudemos verificar o traçado da prova e definir os 15 km da corrida", disse Julio Deodoro, diretor geral da corrida de São Silvestre.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1001805-sao-silvestre-muda-trajeto-de-novo-e-nao-passara-pela-consolacao.shtml

domingo, 30 de outubro de 2011

Viva Pacaembu

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O desrespeito ao Pacaembu e à cidade de São Paulo

“São Paulo, compreendestes perfeitamente que o Estádio do Pacaembu é obra vossa, e para ela contribuístes com vosso esforço e vossa solidariedade. Compreendestes ainda, que este monumento é um marco da grandeza de São Paulo, a serviço do Brasil. Declaro assim inaugurado o Estádio do Pacaembu.”
Getúlio Vargas, 1940

Prezado Presidente, mais de setenta anos se passaram e venho mandar notícias de nosso estádio e de nossa região:

O Estádio do Pacaembu ficou famoso no mundo todo! Milhões e milhões de pessoas por aqui passaram, e ainda passam. Não há quem não tenha uma história para contar envolvendo o estádio ou seus arredores. O Pacaembu costuma ser chamado de “marco afetivo da cidade de São Paulo”, “templo consagrado do futebol”, entre outros apelidos que lhe foram dados com nó na garganta e lágrimas nos olhos.
Hoje ele abriga um museu! O Museu do Futebol nasceu com o intuito de contar a história de nosso povo através da história do futebol. Isso porque muitas pessoas passam horas e horas falando sobre esse esporte. Nas ruas, nos jornais, na televisão, no rádio... Atualmente os jogadores ganham muito dinheiro e as crianças sonham um dia ser como eles.
Mas muita coisa mudou por aqui. As pessoas, principalmente. Já não vestem mais ternos nem usam chapéus para ir ao estádio. Preferem se embriagar antes dos jogos e isso gera conflitos. Estão mais violentas! Não há partida onde não precisemos de grande contingente de policiais. Muitas vezes não é possível coibir as confusões que explodem dentro e fora do estádio.
Vivemos tempos estranhos... Apesar do Pacaembu ser um patrimônio amado e conclamado, nem todos procuram respeitá-lo. Sua grandeza se apequena diante da embriaguez da multidão, que urina e defeca em suas dependências e arredores. E isso não ocorre só em dias de jogos! Tem gente que viu nessa região o lugar ideal para viver jogado no mato, para beber cachaça, falar alto, arrumar encrenca, fazer barulho e vadiar.
Quem ama e cuida do Pacaembu fica triste, se mobiliza, se une e pede providências, tentando de todas as formas defender e preservar esse lugar. Mas tem gente que virou dona da rua, cobra pra estacionar, encobre as placas, mora nas praças, faz churrasco no posto de gasolina e nem quer saber das leis desse lugar.
Sabemos que o trabalho para construir e manter a região não foi nem tem sido pouco. Hoje, setenta e um anos depois, vemos que São Paulo tinha mesmo vocação para ser grande. E como a cidade cresceu... Ficou imensa! O que ainda falta é se fazer respeitar.


Fernanda Migliore Rodrigues

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu não fui à Audiência Pública do Orçamento da Zona Oeste

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Mas a Cleide Coutinho (Presidente do Conselho de Segurança da Lapa) e o Carlos Eduardo Minniti (Vice-Presidente do Conselho de Segurança Perdizes/Pacaembu) estiveram lá e lutaram pela nossa região.

Saiba mais:
http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6711:audiencia-da-zona-oeste-foca-questao-da-saude-e-enchentes&catid=124:orcamento&Itemid=65

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Escarrando na roça

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Fico pensando porque tantas pessoas têm o hábito de cuspir na rua. Esse hábito, antes quase que exclusivamente masculino, agora também figura no rol dos direitos iguais. Fico boba ao ver senhoras cuspindo na rua em frente a qualquer um. E penso que essas pessoas devem ter vindo de lugares onde as ruas eram de terra ou qualquer coisa do gênero.

Urinar na rua, deixar o cachorro fazer cocô, jogar saco de cocô, lixo e etc, também podem ser enquadrados na mesma categoria: Falta de educação, higiene e boas maneiras.

E na lista da falta de boas maneiras também estão outros hábitos que vemos em reuniões sociais, como não deixar o outro falar, falar ao mesmo tempo, desrespeitar, etc.

Outro dia, numa reunião, presenciei uma professora mostrando seu pior lado, quando ofendeu um senhor que estava tentando ajudá-la. Isso mesmo, ele estava tentando ajudá-la e ainda assim recebeu uma resposta atravessada. Novamente pensei que é impossível falar em educação quando temos professores sem educação. Entre a matemática, o português ou as boas maneiras, eu voto nas boas maneiras como medida para avaliar a educação de alguém.

Talvez nossa solução não esteja na economia nem na política. Nem na educação ambiental. Talvez nossa solução não passe pela escolaridade. Nem na educação moral e cívica.

É uma pena que as boas maneiras foram aos poucos sendo confundidas com "etiqueta social". Eu conheço pessoas ricas que se vestem com roupas caras mas têm problemas de higiene. Outras que fazem xixi no chão do próprio banheiro. Minha vizinha grita com um menino de sete anos e o chama de "vagabundo". Depois quer que na escola ele seja "educado".

As boas maneiras estão intimamente ligadas aos bons valores: Respeitar, ter asseio, agradecer, cumprimentar, ouvir, falar baixo, não usar palavras ofensivas, fazer as necessidades fisiológicas no vaso sanitário. Instituir essa meia dúzia de bons hábitos já solucionaria metade dos problemas da nossa cidade.

Obs: Aqui, nessa matéria chamada "Aula de boas maneiras" num site infantil, podemos conferir que uma grande quantidade de problemas que passamos horas tentando solucionar faz parte da lista do comportamento básico que a família deve ensinar à criança quanto mais cedo melhor:
http://www.clicfilhos.com.br/ler/981-Aula_de_boas_maneiras

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA ORÇAMENTO 2012 (Zona Oeste)

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DIA 25 DE OUTUBRO - próxima terça-feira as 19h no auditório da Subprefeitura de Pinheiros - Avenida das Nações Unidas, 7.123 - Não deixem de comparecer! A sua participação é o que determinará o quanto a região Oeste e a Lapa deve ser respeitada por esses atuais vereadores.

Vamos relembrar a história no Diario da Lapa:
Vejam como foi a audiência que a conteceu na Lapa: http://www.diariodalapa.com.br/noti_lapa/orcamento_811.htm

Atenciosamente,

Cleide Coutinho

Presidente Conseg-Lapa

Reunião Conseg Lapa

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A próxima reunião do Conseg-Lapa será no dia:
31 de Outubro de 2011
Local: Espaço do Núcleo Assistencial Anita Brida
Endereço: Rua Aurélia, 665
Horário: 19:30 hs

Atenciosamente,
Cleide Coutinho
Presidente Conseg-Lapa

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Calendário das Audiências Públicas

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Veja o calendário das audiências já marcadas pela Comissão de Finanças e Orçamento:

Data: 22/10/2011
Horário: 14 horas
Audiência Pública Regional - Zona Leste
Local: Subprefeitura de São Miguel Paulista –
Endereço: Rua Ana Flora Pinheiro de Souza nº 76, Jacuí.

24/10/2011
Horário: 18 horas
Audiência Pública Regional - Zona Sul
Local: Esporte Clube Banespa.
Endereço: Av. Santo Amaro nº 5.355

25/10/2011
Horário: 13 horas
1ª Audiência Pública Geral
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar – Câmara Municipal
Endereço: Viaduto Jacareí, nº 100.

27/10/2011
Horário: 10 horas
1ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA DE ESPORTES; FUNDO DE ESPORTES; FUNDAÇÃO EDUC. E TECNOLOGIA; SECR. EDUCAÇÃO.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar – Câmara Municipal
Endereço: Viaduto Jacareí, nº 100.

27/10/2011
Horário: 19 horas
Audiência Pública Regional - Zona Norte
Local: CEU JAÇANÃ
Endereço: Rua Antonio Cezar Neto nº 105 – Jardim Guapira.

07/11/2011
Horário: 10 horas
2ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES; FUNDO DESENV. TRÂNSITO; SPTRANS; CET.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar - Câmara Municipal
Endereço: Viaduto Jacareí, nº 100.

08/11/2011
Horário: 13 horas
3ª Audiência Pública Temática
CÂMARA MUNICIPAL; TRIBINAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO; SECRETARIA DE GOVERNO MUNICIPAL; FUNDO TURISMO; SPTURIS; SECR. COMUNICAÇÃO; SECR. ESPECIAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS; SECR. ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar - Câmara Municipal

09/11/2011
Horário: 9 horas
4ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL; FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar – Câmara Municipal

10/11/2011
Horário: 10 horas
5ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO/ENCARGOS; PRODAM; INSTITUTO DE REVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SP – IPREM; SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO METROPOLITANA
Local: Sala Sergio Vieira de Mello. 1º Subsolo - Câmara Municipal

11/11/2011
Horário: 10 horas
6ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA NEG. JURÍDICOS/ENCARGOS; SECR. FINANÇAS/ENCARGOS; COMPANHIA DE ATIVOS; COMP. PARCERIAS; COMPANHIA PAULISTANA DE SECURITIZAÇÃO.
Local: Salão Nobre, 8º Andar – Câmara Municipal

16/11/2011
Horário: 9 horas
7ª Audiência Pública Temática
SECR. CULTURA; FUNDO DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL; FUNDO ESP. PROMOÇÃO DE ATIVIDADES CULTURAIS; FUNDO DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E AMBIENTAL PAULISTANO; FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar - Câmara Municipal

17/11/2011
Horário: 10 horas
8ª Audiência Pública Temática
SECR. VERDE E MEIO AMBIENTE; FUNDO MEIO AMBIENTE; SECR. DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TRABALHO; SECR. RELAÇÕES INTERNACIONAIS; OUVIDORIA DO MUNICÍPIO; SECR. PARTICIPAÇÃO E PARCEIRAS; FUNDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; SECR. ESP. MICRO-EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Local: Sala Sergio Vieira de Mello, 1º Subsolo - Câmara Municipal

18/11/2011
Horário: 10 horas
9ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar – Câmara Municipal

21/11/2011
Horário: 10 horas
10ª Audiência Pública Temática
SECR. PESSOA DEFIC. E MOB. REDUZIDA; SEC. SEG. URBANA; SECR. DES. URBANO E FUNDO DES. URBANO; SP-URBANISMO
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar – Câmara Municipal

22/11/2011
Horário: 10 horas
11ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE; AUTARQUIAS HOSPITALARES; HSPM
Local: Salão Nobre, 8º Andar - Câmara Municipal

24/11/2011
Horário: 10 horas
12ª Audiência Pública Temática
SIURB; SECRETARIA SERVIÇOS; FUNDO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA; AUTORIDADE LIMPEZA URBANA/FUNDO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA; SPOBRAS; SERVIÇO FUNERÁRIO.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar - Câmara Municipal

25/11/2011
Horário: 10 horas
13ª Audiência Pública Temática
SEHAB; FUNDO DE HABITAÇÃO; SECRETARIA ESPECIAL DE CONTROLE URBANO; COHAB; FUNDO SAN. AMBIENTAL E INFRAESTRUTURA
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar – Câmara Municipal

12/12/2011
2ª Audiência Pública Geral
Horário: 10 Horas
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar - Câmara Municipal

domingo, 16 de outubro de 2011

Mantenha a Grã-Bretanha limpa (em ordem) - campanhas fortes e envolventes:

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Adorei essa:


Quanto mais o lixo estiver por perto, mais perto os ratos estarão de você:


Será que essa aqui funcionaria no Brasil? Eu acho que não!

Reciclando com Dona Seletiva

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O Cascão também já sabe...

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Até o rato já sabe!

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Tudo volta pra você

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Esse é infantil, no estilo "batatinha quando nasce"

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Pra quem não gostou do rap, tem o forró

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Jogar limpo com São Paulo também não seria nada mau...

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Turma da Mônica

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Pra decorar

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sábado, 15 de outubro de 2011

Porco

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É nóis mano véio

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Para incentivar o povo a jogar o lixo no lixo

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Latas de lixo na Inglaterra são tão educadas que agradecem

A ideia partiu da ONG Keep Britain Tidy (Mantenha a Grã-Bretanha Limpa) e a entidade Sing London, especializada em iniciativas descoladas na capital inglesa.

Serão 25 latas de lixo espalhadas a partir do próximo dia 13 que vão ficar em Londres, outras também serão instaladas em Liverpool e depois, em 2012, as cestas serão concentradas em Londres para as Olimpíadas.

As vozes serão de apresentadores, atores e atletas do país, mas também existirão “cestas temáticas”, como algumas em Liverpool – que vão ter a ver com Beatles, claro – e por região (por exemplo: esportistas irão falar gírias de atletas em cestas colocadas próximas de estádios). Outras irão contar com efeitos de palmas, “Aleluia” e até paródias musicais.

Tudo irá funcionar no momento em que a pessoa colocar o lixo na cesta, para dar um incentivo a pararem de jogar lixo na rua. Por aqui, onde há muito lixo na rua, qual seria o bordão/voz ideal para falar com quem joga lixo no lixo?

Fonte: http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/09/latas-de-lixo-na-inglaterra-sao-tao-educadas-que-agradecem/

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Chão sujo, casa suja

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Ontem fui a um café na Rua Camilo e havia um artista fazendo apresentação para as crianças. Ele brincou com eles mandando pronunciar "chão sujo, casa suja", porque falando rápido é um "trava-língua".

Depois lembrei de minha prima, que tira o sapato assim que chega em casa porque tem nojo da rua. E a empregada do vizinho, que pediu demissão de um apartamento na avenida Pompeia porque a mulher queria que ela lavasse as solas dos sapatos todos os dias.

Há alguns anos, quando chovia, eu costumava andar pelas calçadas sem sapatos, porque a enxurrada alagava tudo e era difícil caminhar com eles. Hoje eu jamais teria coragem de fazer isso, porque eu tenho nojo nojo nojo.

No Pacaembu não dá pra ficar sentado nos murinhos de concreto porque fedem a "mijo". Urina concentrada e misturada, grudada pelo sol. Urina de gente misturada com a de animais. E pela terra lateral, fezes. Pelo Morro das Cabritas também não dá mais pra ficar, porque virou a Praça dos Cães. Fezes humanas e de cães, moscas, restos, ratos. E é assim por todo lado que tenha um mato.

Chão sujo, casa suja. Chão sujo, cidade suja. Cidade porca. Gente porca. Desanima.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sexies

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O etilismo também me atrai. É muito gostoso tomar várias cervejas, ficar altinho, falar o que dá na cabeça. Dar risada! Ao ar livre filosofar com os amigos, fazer planos. Comer petiscos ou simplesmente beber. E quando se atinge aquele ápice da felicidade, beber mais - para mantê-lo.

E essas cervejas importadas das garrafas grandes? Além de deliciosas são ótimas para encher o copo várias e várias vezes sem que acabem. E não há nada de ilegal nisso, já que Ronaldo, "el grande ídolo", recomenda. Zeca Pagodinho, todo bem-sucedido, também. A família e a Globeleza, idem.

Só que cerveja dá uma vontade louca de fazer xixi. E as pessoas que bebem urinam onde dá. Principalmente pelas ruas! E agora vou fazer um desabafo, como mulher: Eu sei que as mulheres modernas são muito chatas, até mesmo masculinas e perderam a feminilidade. Mas os homens se tornaram seres amorfos. Costumam falar gírias demais, ter valores de menos e HÁBITOS DE HIGIENE PRECÁRIOS!

Está cada vez mais difícil admirar um homem. Essa história de que homem escarrando no chão é coisa de macho é do século passado! Homem bêbado falando de futebol enche a paciência até mesmo dos próprios amigos! Homem que urina na rua então... Definitivamente não dá.

domingo, 9 de outubro de 2011

Resuminho do final de semana

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  • • O farol da Cel com a Miranda está funcionando e agora tudo bem por lá;

    • Minha vizinha do rádio alto tomou jeito depois que eu entreguei à ela o xerox do artigo do código penal onde ela se enquadrava; (método educativo inovador, parte 1)

    • O cachorro da outra vizinha que latia sem parar por ficar preso foi doado por ela ao outro vizinho que tem terrenão e ele está correndo solto quase sem latir, feliz da vida; Isso aconteceu porque eu entreguei uma carta escrita à mão explicando que eu ia denunciá-la por maus tratos já que o cachorro ficava preso e sozinho o dia todo, latindo sem parar. Mas claro, disse que era moradora da rua de trás, das casas dos fundos e assinei um nome fictício. Deu super certo e em três dias o cachorro já não estava mais na casa dela; (método educativo inovador, parte 2)

    • Um jovem alcoolizado bateu o carro na Avenida Pompeia, destruindo o poste de ferro da Intermédica bem em frente ao Hospital São Camilo. Foi hoje de manhã e quando o tiraram do carro ele estava vestido de Batman!

    • Onde está a lei do trabalho para esses trabalhadores que ficam nas esquinas sacudindo setas de novos empreendimentos? Pode alguém ficar o dia todo parado sem ter onde sentar, sem se alimentar e sem mexer as pernas?

    • Fiquei feliz ao conhecer pessoalmente os jovens da Anhembi Morumbi que fizeram um trabalho sobre a Arena. Sábado tiramos fotos em frente ao Palestra e conversamos bastante. Foi muito bom poder conhecer gente jovem que trabalha com jornalismo e que está se interessando cada vez mais pelo bairro (onde eles também moram). Temos ideias parecidas sobre as enchentes, o lixo, a postura dos empresários e o desenvolvimento da região. Fiquei otimista em relação ao nosso futuro.

    • Quantos bares há em Perdizes! Um a cada esquina!!! Acho que não tinha reparado nisso antes.

    • O Padre Arlindo falou hoje sobre o Dia das Crianças e aproveitou para falar sobre o Dia dos Professores e lembrar que os professores não devem ensinar aos jovens que a Igreja Católica é uma prostituta! Até pulei da cadeira quando ele falou isso em alto e bom tom. Talvez ele esteja exaltado pelas denúncias feitas por um católico ao Jornal da Gente. Sobre o Centro Social não atender quem mora em outros bairros, acho compreensível. Sobre as outras denúncias de corrupção, estranhei, pois a Igreja da Pompeia costuma entregar mensalmente o balanço de suas entradas e saídas no jornalzinho. Eu mesma já convivi com os grupos e não vi nada que desabonasse suas condutas em relação ao dinheiro. Mas concordo com o munícipe quando diz que a Igreja não deveria poder sublocar suas instalações para o Buffet (pois não paga IPTU).
• E pensando em atividade da empresa x isenção fiscal, quem vai querer abrir escolas em nossa região já que os preços dos imóveis são exorbitantes e as mensalidades não podem suprir os investimentos? Será que as escolas também não mereceriam tratamento especial e incentivo da Prefeitura de São Paulo? Eu mesma queria abrir uma, mas como arcar com tantas despesas e cobrar uma mensalidade justa? Por que as Igrejas podem se beneficiar das leis e as escolas não? Será que elas podem e eu que estou desinformada? Tomara que esteja!
 
Boa semana a todos!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A psicologia do atirador de lixo, parte 2

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Quem nunca fez alguma travessura na hora de atirar o lixo, que atire a primeira pedra. Hoje, quando cheguei em casa olhei na calçada e vi a sujeira de sempre. Lata, garrafa plástica, papel higiênico, fezes de cães, folhas, entre outros apetrechos.

Pesquisa Doutorado

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Amigos, enquanto muita gente passa o dia todo pensando em como vai fazer para levar vantagens financeiras em cima dos outros, há outras tantas pessoas bem intencionadas pensando em desenvolver uma sociedade com relações econômicas mais justas e saudáveis.

Por isso deixo aqui o link, para quem quiser ajudar as pesquisas científicas a se desenvolverem, da pesquisa de doutorado da minha amiga Valéria Meirelles, que é super dedicada ao assunto e pede, aos que se interessarem, para colaborar com seu trabalho de doutorado:

O tema é:

“Atitudes, crenças e comportamentos de homens e mulheres frente ao dinheiro, a partir da vida adulta”.

O link para acesso é www.valeriameirelles.psc.br/pesquisa e ficará disponível entre 01/10 a 31/12/2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O desrespeito ao Pacaembu e à cidade de São Paulo

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Neste sábado voltei ao Pacaembu para procurar meu guarda-chuva, perdido na reunião do Conselho de Segurança. Conversando com a responsável pela ronda fui informada que nenhum objeto fora encontrado naquela noite. Perguntei se não havia um setor de achados e perdidos. Ela ficou "perdida"...

Aproveitei para dar mais um passeio no Museu do Futebol e olhar com calma o que não tive tempo de ver da outra vez. Fiquei alguns minutos olhando o projeto do Complexo Esportivo do Pacaembu, de 1938. Os cálculos milimétricos estão nas plantas - que chegam a emocionar. Também tocam o coração a grandiosidade do evento de inauguração, o respeito que as pessoas tinham pela obra, pela cidade... O orgulho de estar ali, naquele local lindo, vivenciando um momento histórico para a cidade de São Paulo.

Saí de lá e fiquei olhando em volta, vendo os estudantes do Mackenzie batucando na praça, sem respeito algum pela vizinhança. O próprio Bar Brahma ao lado do Museu com grandes caixas acústicas tocando samba no último volume. Vários indigentes jogados no jardim sem que a GCM falasse nada. Aquele cheiro de cocô humano no mato, aquele fedor de fossa vindo dos ralos da praça. As fezes dos cães. O odor de urina grudado nas paredes das escadarias. O cheiro de mofo na sala da torcida do Museu do Futebol, com o orientador e o guarda parados ali, esperando pegar pneumonia.

Um carro passou a mil por hora na avenida, mas nem a CET nem a PM deram um "piu". Os ônibus de excursão que não podem estacionar na praça e têm que subir lá na avenida. Não seria melhor deixar os ônibus por ali, para que os motoristas pudessem urinar nos banheiros e não nos muros? O varredor que fica o tempo todo pra cá e pra lá pegando copinhos e lixos que jogam por todo canto. Mas depois pendura seus badulaques na árvore centenária: sacos, vassouras, baldes. Tudo.

Não fosse eu ficar esperta, teria gasto 8,90 num café no bar do museu. Dei uma nota de dez para pagar o café e recebi troco de cinco. Percebi a má vontade em acreditar em mim e esperei o fechamento de caixa para receber meus cinco reais.

Fui embora meio injuriada e ainda passei por mais um trecho encardido pelo cheiro de peixe que a feira deixou de lembrança. Perto da banca, marcas de vômito, certamente de um dos jovens (dentre os muitos) que se embriagam ali durante as noites. Fiquei pensando no tamanho do desrespeito àquela obra maravilhosa. E à nossa cidade, que merecia leis mais rígidas, pois tanta democracia já está cheirando mal.

*Nesse link algumas imagens da construção do Complexo Esportivo do Pacaembu http://mariolopomo.zip.net/arch2010-04-11_2010-04-17.html"

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Teste

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Há uns quatro dias alguém dispos várias portas de armário (brancas) na parede de uma casa aqui perto, que está fechada há anos. Em frente a essa casa fica a garagem de um prédio e nessa noite pensei em aproveitar aquelas portas para deixar uma mensagem educativa.

Quando anoiteceu eu peguei uma caneta pilot e escrevi bem grande em uma das portas:

NOSSA
RUA
ESTÁ
UM
LIXO

Hoje de manhã aquela porta não estava mais lá, mas todas as outras estavam.

Isso me leva a crer que as pessoas não querem resolver o problema do lixo. Se há tantos dias estavam abandonadas em pé, sem que ninguém mexesse nelas e quando apareceu uma mensagem educativa logo alguém tratou de sumir com ela (e certamente não foi quem jogou), é porque a situação do lixo nas ruas parece ser cômoda. As pessoas dizem que se importam, mas talvez não tanto. Porque quando pintar aquela reforma, aquele entulho, aquele trambolho, é muito mais fácil jogar numa cidade suja do que numa cidade limpa, porque no segundo caso logo vai aparecer. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alguém achou meu guarda-chuva?

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Perdi meu guarda-chuva na reunião do Conseg Perdizes/Pacaembu na sala de imprensa do estádio do Pacaembu na reunião de terça-feira passada.

Ele tem cabo dourado e é preto com flores pequenininhas, amarelinhas... buaaaaaaaaaaa!!!!!!

Eu amava meu guarda-chuva... :-(

Se alguém encontrou e puder me devolver........... a esperança é a última que morre! :-( :-( :-(

Obrigada.

domingo, 25 de setembro de 2011

Teatro Cacilda Becker

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A reforma do Teatro Cacilda Becker foi uma das conquistas da Vila Romana no Plano de Metas da Agenda 2012. Alguns milhões foram investidos nessa obra que foi uma das primeiras a serem concluídas.
No site de monitoramento das metas observamos uma planilha que demonstra as fases e a porcentagem de andamento das metas, e chegamos até a sua conclusão.
O que venho falar hoje é sobre o que é feito do patrimônio público após a conclusão da meta. Como conselheira me vejo no direito de fazer isso, não como crítica, mas sim como auxiliar de planejamento do gerenciamento do patrimônio público.
Desde que o Teatro foi entregue tenho tido a oportunidade de acompanhar as peças aqui exibidas, principalmente as infantis que de lá pra cá assisti a quase todas.
O que vi nesses meses foram peças muito, mas muito ruins (com raras exceções). Em uma delas a artista pisou nas poltronas. Quase quebrou dois encostos e enquanto pisoteava as cadeiras dizia "não contem pro administrador desse teatro que estou fazendo isso, por favor!". Hoje mesmo assisti a outra que também está longe de atender o mínimo de nossa expectativa de entretenimento.
As peças adultas também são muito ruins. E é uma pena que instalação tão grandiosa seja desperdiçada com peças que não utilizam os recursos do teatro. Se mesmo que não utilizassem cumprissem o papel de entreter e educar já seria ótimo, mas nem isso! E teatro é assim: A pessoa assiste duas peças ruins e passa a odiar. E pra continuar frequentando o Cacilda Becker é preciso ter um limiar de paciência ótimo, senão...
No Sesc os artistas conseguem entreter as crianças contando histórias, com um microfone e um violão. Às vezes não tem um nem outro, mas mesmo assim são ótimos. A mesma coisa no auditório da Livraria Cultura, no Bourbon.
Toda vez que volto do Cacilda eu penso: Mas que desperdício do dinheiro público! Nem preciso dizer que toda vez nem metade da lotação é preenchida. Porque o povo vai desistindo...
E também penso em quantas crianças estão dentro daqueles apartamentos e que poderiam descer pra preencher aquelas cadeiras. O teatro poderia dar lucro! Isso seria o ideal.
Por enquanto o que mais dá é prejuízo financeiro e cultural. Sorte ter aquela oficina de artes que funciona durante a semana. E sorte também cumprir o papel ambiental de preservar ao menos um quarteirão não verticalizado. As paredes ao lado do teatro poderiam abrigar exposições de arte para que as pessoas pudessem visitar durante a semana e também enquanto esperam as peças começarem.
O Teatro Cacilda Becker e suas instalações estão muito mal aproveitados. Essa meta ainda precisa assumir sua função sócio-cultural.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um obrigada especial à Presidente do Conseg Lapa

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Essa postagem é para agradecer Cleide Coutinho, Presidente do Conseg Lapa pelo seu esforço diário em interceder pela solução de nossos problemas aqui da Pompeia, Lapa e região.

Na postagem anterior coloquei minha satisfação pelo semáforo na Dr. Miranda de Azevedo com Cel Melo de Oliveira e disse não poder afirmar se nossas solicitações foram atendidas via Conseg ou outro meio.

Mas agora, lendo o Jornal da Gente pude constatar que o farol da Rua Cotoxó com Cel Melo também foi colocado, exatamente no mesmo dia. E essas duas solicitações foram feitas na última reunião do Conseg Lapa diretamente à responsável pela CET. Na verdade não foi apenas uma solicitação, mas um "clamor".

Quem frequenta as reuniões sabe que é muito difícil conseguir a presença do responsável pela CET. E a Cleide vai atrás, sempre. Então hoje estou mais vaidosa e me sentindo ainda mais cidadã por saber que o semáforo foi fruto daquele encontro.

Além disso queria agradecer a Cleide por interceder junto à Diretoria do Pelezão para que um projeto de esportes adaptado do Banco do Brasil pudesse ser viabilizado naquela área. Quando pedi, ela me ligou no celular em seguida, facilitando o contato e ajudando nossa população a ganhar mais um serviço de qualidade aos indivíduos com necessidades especiais.

Cleide, muito obrigada, em nome de todos!

Minha árvore! :-(

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Boa notícia

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Hoje montaram o farol da Cel. Melo de Oliveira com a Dr. Miranda de Azevedo! Quando passei e vi a armação fiquei feliz! Esse foi meu primeiro pedido no Conseg em Abril de 2010 e também meu último, na reunião do mês passado.

Quando pedi no ano passado já tinha visto barbaridades acontecerem naquela esquina e de lá pra cá, muitas outras, com direito a carro destruindo parede de residência e Honda Fit com perda total. Antes e depois desses dois pedidos os vizinhos e frequentadores do EMECE devem ter feito dezenas e dezenas. Bastaria uma faixa simples para ter evitado um montão de acidentes que aconteceram lá.

O farol foi mais uma gota de esperança para continuarmos a insistir com os órgãos competentes por mais incompetentes que nos pareçam. Acabei me sentindo responsável por um décimo de milésimo dessa conquista. Porque farol não é como buraco que a gente acaba sabendo que está sendo fechado porque a gente solicitou. Nunca se sabe se foi pela quantidade de BOs ou solicitações ou simplesmente porque estudos já estavam sendo feitos. O importante é que ele já está lá para organizar a cidade mais um pouquinho e fazer uma fila de carros mais comprida aqui onde moro. Mas isso nem interessa tanto, o importante é que a gente não se machuque nem mate ninguém.

Ontem teve a reunião do Conseg Perdizes Pacaembu e eu aprendi mais um monte de coisas bacanas e a que mais me chamou atenção foi o representante da Prefeitura dizer que precisaram inventar nova lei porque o sistema não aceitava inserção de dados. Bem, como analista de sistemas devo dizer que para abrir a inserção de dados num sistema não é preciso criar leis e sim contratar competentes analistas e programadores para que ele possa ser modificado quantas vezes forem necessárias sem que para isso outros procedimentos sejam afetados. Mas nessas reuniões dá pra pensar muitas coisas e não sobra muito tempo pra comentar nada.

Outra coisa que queria ter dito é que a LOGA muda o horário da coleta seletiva várias vezes durante o ano e depois que muda passa em horário totalmente diferente, depois volta ao mesmo horário e por aí vai. Mas também não deu pra falar isso. Eu mesma agitei meus vizinhos para organizar esse tipo de coleta aqui na rua mas confesso que estou um pouco arrependida. Porque com os sacos vieram os recicladores e puxadores de carroça que espalham tudo pela calçada e a sujeira aumentou. Eu mesma estou pensando em deixar de por o lixo na rua nesse dia para que os restos de nosso consumo não seja escancarado assim, aos quatro ventos pela calçada.

Eu nem ia escrever isso, mas vou escrever. Eu fico um pouco triste quando vejo pessoas se colocando nas reuniões de forma rude. Isso me deixa colerizada. E destaco a excelente educação do Carlos Eduardo e do Marcos Carvalho que além de sempre falarem coisas que interessam e trazerem informações novas, sabem se sair de situações como essa de forma elegante, fazendo com que os cascas grossas derrapem na curva. :-(

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Caminhos

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Dirigindo hoje pela Vila Romana e vendo o comportamento de nossos motoristas (pelo menos daqueles que cruzaram meu caminho hehe), lembrei quando o Adriano (Romão) disse que queria montar uma cartilha de conduta para que a Vila Romana possuísse uma "cerca invisível" que pudesse identificar o bairro através do comportamento diferenciado de seus moradores.

Nunca esqueci disso e pensei que sim, o ideal seria transformar nossa cidade num condomínio fechado sem cercas e que não mais precisássemos nos mudar para lugares altos ou distantes com guarita e vigilância. Antes o sonho de consumo era morar num apartamento (pois era mais seguro e dava certo status). Depois passou a ser num apartamento com área de lazer (mais status). Mais pra frente o sonho da casa em condomínio fechado (vip). Eu sei, essas casas são muito gostosas, é bacana saber que o filho pode andar de bicicleta pelas ruas, mas essas casas nos privam do calor da cidade, do convívio urbano, das facilidades e de tudo o que o "sentir" a cidade pode nos proporcionar.

Voltando ao comportamento de nossos motoristas, que vem sendo moldado por campanhas educativas promovidas pela CET e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, chega a ser comovente e até emocionante observar os carros parando para que os pedestres atravessem. As pessoas estão se olhando mais nos olhos, fazendo gestos de agradecimento, tirando o pé do acelerador. Está dando até pra reparar naquelas primaveras floridas, na padaria nova que abriu ali na esquina e por aí vai. O bacana disso tudo é que essa campanha está pela cidade toda e meu sonho de ver o problema do lixo solucionado está perto de acontecer, já que basta o empenho da Prefeitura em fiscalizar, educar, e do apoio da imprensa para divulgar. Pudemos observar na campanha da CET que nosso povo está aberto à mudança de comportamento.

E quanto mais a cidade for mudando, agora com a fiscalização das calçadas e com a proibição das sacolinhas plásticas, mais a cidade bonita vai aparecendo e mais vamos nos encantando por ela.

Essa combinação "campanhas educativas + fiscalização" compõe uma fórmula eficaz. Claro, no caso da dengue não funciona porque a fiscalização não é bem feita já que as leis impedem que medidas práticas sejam tomadas. Isso está errado e precisa mudar. Eu já estou vendo meu vizinho encher seu terreno de lixo e ele sabe que eu tive dengue. Mas já se esqueceu. E eu não posso fazer nada. Nem a Prefeitura.

O que venho trazer hoje é que da minha parte tentarei direcionar os pensamentos para campanhas educativas. Tanto nas sugestões lá no conselho quanto nas ações de bairro. Desenvolver material, projetos em escolas e etc. Porque nesse tempo todo, enquanto conhecia o processo, fiquei meio flutuante nas informações e andei um tempo desanimada.

E a primeira sugestão que pretendo levar lá é que a CET insira em seu protocolo a sinalização por faixas em cruzamentos perigosos enquanto realiza os estudos técnicos, pois já que nossa democracia não permite ações rápidas e preventivas, que nosso povo desfrute o direito de ser alertado enquanto esperamos a burocracia se fazer cumprir.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nosso trânsito

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Para saber como anda o trânsito da região oeste em tempo real, consulte:
http://cetsp1.cetsp.com.br/monitransmapa/painel/default.asp?regiao=4

Falando em trânsito, hoje amanhecemos com tantas notícias de acidentes... E o que fico observando enquanto escuto a rádio que só fala sobre isso é que as pessoas costumam trabalhar muito longe de onde moram.

A empregada da minha vizinha mora no Grajaú. Meu primo trabalha no Brooklin. Meu cunhado em Campinas e tantos casos assim...

Será que não poderia haver uma ação pública que incentivasse a contratação de pessoas que morem próxima ao trabalho? É, eu sei que é meio complicado porque quem mora mais perto do centro sairia em vantagem já que os melhores empregos ficam sempre em centros comerciais que se localizam em bairros muito caros.

Mas o que não pode é incentivar a construção exclusiva de moradias de alto padrão e ir jogando a mão de obra para a periferia. Porque senão não há metrô que aguente!

domingo, 18 de setembro de 2011

Cel Melo de Oliveira com Miranda de Azevedo

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Mais um acidente feio nesse cruzamento e nada é feito. Logo logo vai morrer alguém! Se eu morasse nessa esquina, providenciaria uma faixa informativa para alertar os motoristas e pedestres sobre o cruzamento perigoso. Já solicitei pelos Consegs, pelo site da Prefeitura, no mês passado a parede da casa foi abaixo, mas até agora a CET não foi capaz de providenciar um farol amarelo piscante ou qualquer coisa do gênero.

Também o morador de rua da Praça Diogo do Amaral continua lá, estendendo suas roupas, com seu sofá, fruteira, fogão, enfim... Já é o primeiro barraco do morro, que se continuar assim vai virar favela. A GCM não viu ainda? Já informamos aos responsáveis, mas até agora nada.

A mesma coisa foi com o banco da Praça Jesuíno Bandeira e a placa que foi derrubada no acidente, há meses e meses. Na Praça Romana, a mesma situação.

Quando me esforcei para virar conselheira, pensava que nossas sugestões pudessem valer alguma coisa, mas vejo que não é assim. Nossas informações não valem mais do que outras, outros conselheiros muitas vezes não se dão ao trabalho sequer de responder e-mails e assim vamos navegando com a bolinha de palhaço grudada no nariz.

Fora isso o que vi nesse final de semana foi um rato passeando alegremente pela Rua Clélia, bem pertinho do barzinho ao lado do Sesc Pompeia, todo saltitante e faceiro fazendo festa com a lixarada da calçada que esperava pelo coletor.

E pra concluir deixo a imagem de nosso técnico Felipão, bem remunerado e mal humorado, que a meu ver já não merece mais vestir nossa camisa. A ele imagino o mesmo gesto, mas só imagino, porque minha mãe me deu educação.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Reunião Conseg Lapa

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Olá Munícipe , tudo bem?

O Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG-Lapa) convida moradores, empresários, estudantes e comerciantes para participar da reunião mensal onde serão discutidos assuntos relacionados à segurança da região. O novo Comandante da 1° CIA do 4° Batalhão, Capitão Mário Alves da Silva Filho, irá conversar com os munícipes sobre os problemas do bairro e como pretende atuar para diminuir os índices de criminalidade da nossa área. O Delegado Titular do 7° Distrito Policial, Dr. Rubens Barazal e a Comandante Sandra Perticarrari Inspetora da Guarda Civil Metropolitana (GCM) farão apresentação dos seus trabalhos, juntamente com representante da Subprefeitura da Lapa, Conselho Tutelar e CET.

Participe e traga a sua reivindicação!



Dia 26 de Setembro de 2011

Horário: 19h30min

Local: Auditório do CIESP DISTRITAL OESTE

Endereço: Rua PIO XI, n° 500

Bairro: Alto da Lapa


Atenciosamente,

Cleide Coutinho
Presidente CONSEG-Lapa

Orientador?

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Vou contar uma história rapidinha:

Em julho, quando estivemos no Museu do Futebol, passei por um saguão interessante onde vídeos com imagens de diversas torcidas vibrando são exibidos e, como todo mundo que passa por lá, fiquei um bom tempo concentrada naquelas imagens. Aquele local escuro com som de torcida vibrando (ainda mais por estarmos debaixo da arquibancada) nos desperta uma emoção diferente. Só não é mais interessante porque ali há um cheiro de mofo incrível. Inclusive preciso passar essa informação lá na Prefeitura pois certamente o Pacaembu está precisando de uma obra.

Voltando à visita, saindo daquele saguão entramos numa sala cheia de fotografias e ali na porta demos de cara com um funcionário vestindo um abrigo branco onde estava escrito "orientador". Logo atrás de nós entrou um grupo grande de crianças que estavam animadas comentando sobre os vídeos da torcida, alegres, falantes, vibrantes...

Nosso orientador, sentado de onde estava, ficou muito, mas muito bravo com as crianças... Pediu que elas parassem de fazer bagunça, informando que ali não era lugar pra gritos!

- Ôooo pessoal! Vamos parar com essa bagunça aí ó! Aqui não é lugar de berrar!

Ai ai... Será que elas não estava berrando porque o orientador não deveria estar ali, sentado na cadeira pensando na vida e deveria estar na entrada, orientando para entrarem em silêncio? Criaria até um clima mais envolvente, imporia respeito ao local... Mas...

Eu sinto vergonha quando vivencio essas coisas... As crianças, tadinhas, engoliram os gritos e os sorrisos e ficaram meio sem graça. Eu, olhei para o lorde inglês e sorri, e fiquei imaginando como seria tratado pelos superiores se fizesse isso num país organizado.

No uniforme dele deveria estar escrito "repressor". Porque orientador ele não é.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Enem, estrelas, rankings, sabedoria e qualidade

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Quem veio de uma escola pública como eu e enfrentou mil barbaridades pedagógicas, como professores faltando o ano todo, greves, professores sem capacidade intelectual, física ou moral entre outras barbaridades e por isso mesmo precisou mudar de escola três vezes, fica de queixo caído quando escuta falar sobre avaliações dos alunos.

"Se você continuar vagabundo vou mandar sua mãe te por numa escola pública" - dizem os educadores (ó-ti-mos...) de escolas particulares. Assim também dizem os pais, os avós e muita gente que não tem tempo sequer para dar um beijo nos filhos mas acha que sabe tudo sobre educação.

Num país onde ainda não conseguimos encestar nossos descartes no balde de lixo, vivemos discutindo sobre métodos avançados de aprendizagem e colégios de padrão internacional. Suamos para pagar escolas particulares para nossos filhos mas não temos preocupação em saber se estamos dando o exemplo dentro de casa. Isso me leva a crer que a preocupação dos pais está muito mais em mostrar aos amigos e familiares que têm capacidade de pagar uma boa mensalidade para seus pimpolhos do que propriamente pensar que serão seres humanos de dignidade ímpar.

Quem como eu não tem filhos e vira e mexe dá uma fuçada nos cadernos dos afilhados, sabe que por mais que a escola seja cara ainda estamos longe de ter métodos de avaliação dignos de nossas necessidades. Questões dúbias e mal formuladas, questões de duplas respostas, perguntas que mais parecem um labirinto para a lógica humana e temas de redação assincrônicos com a idade dos alunos jorram por aí. E os pobres aluninhos são os que saem cabisbaixos quando a nota do Enem vai mal. Eu sei, a vagabundagem é um ímã mas podemos ver numa olhada rápida na internet que nossos jovens estão muito longe de ser burros, pois dominam a tecnologia e os processos como ninguém.

Criam vídeos, navegam, se comunicam e se entendem em novas linguagens de forma surpreendente, mostrando que o que merece mesmo uma nota baixa é nossa maneira de tentar ensinar-lhes o beabá. Nossos autores de sempre, nossas fórmulas quadradas e o pouco comprometimento que a escola tem com a vida prática demonstram muito mais que a escola está longe de ser aquilo que o jovem precisa.

"Se não estudar vai puxar carroça!" Escolha "ou a caneta ou a picareta"... Frases assim, que instigam o preconceito social já começam a vida educativa muito mal. Enquanto as funções que exigem menos escolaridade forem mal vistas pela sociedade (embora sejam indispensáveis para nossa saúde e subsistência), nunca teremos o futuro cultural que o Brasil quer e precisa.

"O aeroporto parece a rodoviária!" "Tá cheio de doméstica viajando todo mês pra Bahia!" "Que absurdo!" Depois desse tipo de papo a gente vai lá e paga três mil pro filho ir aprender a ser gente na melhor escola da cidade...

Se, por algum motivo o aprendizado precisasse se restringir à poucas matérias, certamente o respeito seria o primeiro assunto da lista. Enquanto ele for ficando por último, zero para o Enem.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Visita do Conselho de Metas às obras do Córrego Arincaduva

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Museu do Futebol

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Eu e meus sobrinhos fomos ao Museu do Futebol. Nós gostamos, principalmente por ele ficar embaixo da arquibancada! Mas claro, saímos de lá cheios de ideias para deixar o museu ainda mais legal... Uma hora a gente escreve tudo e manda pra lá. Vale a pena conhecer, porque é barato e muito gostoso, e o mais legal é ler um painel que fala sobre o futebol que fica bem na entrada de uma sala cheia de fotografias, logo depois dos telões das torcidas.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Provador com simulador de baixas temperaturas

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Hoje vi na TV que podemos escolher roupas para viagens internacionais e experimentá-las dentro de cabines climatizadas, com simuladores de temperaturas e umidades locais.

Nessa mesma loja há catálogos deslizantes em telas sensíveis ao toque dispostas nas paredes, além de leitor de código de barras capaz de somar e visualizar o preço de centenas de peças de uma só vez.

Fiquei encantada e absurdada ao saber como estamos evoluindo na tecnologia, mas ainda tão pouco em educação social. Nossas ruas sujas e nossa mania de buzinar ainda incomodam. O Pacaembu também é um bom exemplo de beleza pura e odor animal.

Estive pensando também como pode a FAAP formar alunos praticamente dentro de um museu de arte mas não promover sequer uma ambientação de seus alunos com as obras, nem incluir aulas de arte nos curriculums de todos os cursos.

É, ainda há muito o que se fazer. Às vezes a gente vai complicando, complicando e deixando as coisas mais simples para trás. Assim também é na vida. E por hoje é só.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Lindo dia

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Tenho fotos na máquina da visita à Aricanduva. Lá também há placas de moradores alertando sobre a sujeira dos cães. Um barraco no morro aqui da esquina, com roupas penduradas e tudo. Tem a foto de uma mulher que parou o carro em fila dupla em plena curva, só pra comprar uns pães na padaria da Sepetiba. Fotos de macumba no jardim da calçada e etc, etc, etc.

Ia aproveitar o feriado para postar todas mas não estou com vontade. Encontrei com um senhor na padaria e ele me disse que só nessa semana assaltaram a loja dele três vezes e ele estava até machucado. Por coincidência ele esteve na reunião do Conseg Lapa para reclamar sobre iluminação urbana e do mau atendimento que recebeu na 7a. DP. Ele disse que depois disso já foi assaltado mais duas vezes. Tá difícil...

Mas hoje amanheci tão cansada que o dia até me pareceu mais bonito. Incrivelmente e opostamente ao mal estar veio a sensação de não ter obrigação nenhuma com nada nem com ninguém, já que as pessoas estão se importando muito pouco umas com as outras. Outro dia me senti à vontade para ser mal educada com um senhor apressado na fila da farmácia. Ele estava tão chato que nem a idade dele foi suficiente para eu respeitá-lo. Pela primeira vez na vida me fingi de surda. E me senti bem. Pensar demais está me cansando.

Estou igualmente cansada da prostituição oficializada, da hipocrisia e do homossexualismo dentro da igreja. Cansada de ser boazinha e fingir que nada percebo, para não perder minhas amizades. Vou reclamar com o padre, que deve ser conivente com tudo, mas vou ter o prazer de reclamar só pra ele ver que amém a gente tá falando mais por educação do que por acreditar naquele monte de ladainhas que muitas vezes só servem pra nos fazer mais tolos. Ai ai, estou revoltada...

Hoje assisti o Telecurso e aprendi que a fita isolante para canos está obsoleta. Agora é preciso usar um vedante químico para selar as roscas. Também gostei dos palhaços do SBT, já que eles não falam sobre crimes nem mostram a bunda na TV. Patati, Patatá.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Esse parque é muito legal

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Quando você estiver voltando pra casa experimente entrar nesse parque do Viaduto Sumaré. É muito legal experimentar todos esses equipamentos. Tem aparelhos para alongar e movimentar o corpo todo, sem grandes dificuldades. Eu nunca tinha entrado. Adorei! :-)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Centro da cidade é mais legal que a Paulista

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Além de ter uma arquitetura mais bonita, o centro da cidade é incrível pois por lá passa muita gente e acontecem mil surpesas:
Nessa sexta, enquanto esperava os outros conselheiros para a reunião da Prefeitura, não pude entrar pela porta principal pois as candidatas à Miss Universo estavam lá para um evento.
Nesse mesmo dia encontrei a Vice-Prefeita gravando um especial para o exterior e ela, gentil, lembrou das vezes que já nos encontramos nas reuniões e parou para me cumprimentar.
Enquanto tirei essa foto, na cidade que não aparece estavam pessoas passando por lá que nem viram as misses. Bailarinas dançando na escola municipal ao som de um piano tranquilo... Carros buzinando para empurrar o trânsito que não queria andar, gente deixando de ir trabalhar só pra ver as moças, índios cantando, e muitas outras coisas que só podemos ver aqui na nossa cidade, à qual ainda insistimos em não dar muito valor.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Importante! Leve suas propostas para nossa região para fazerem parte do orçamento do próximo ano!

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Audiência Pública na Lapa acontece dia 31/08                                        >>>

A Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras em conjunto com a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão estabeleceu o calendário para a realização das audiências públicas na região da Lapa.


As propostas apresentadas pela população serão discutidas pelo subprefeito Carlos Eduardo Batista Fernandes e encaminhadas para a inclusão nos orçamentos futuros do Município de São Paulo.

As audiências acontecerão no dia 31/08 em todas as subprefeituras e abordarão temas gerais além de educação e saúde.


Cronograma:

18h às 19h - Audiência Pública referente à Educação
19h às 20h - Audiência Pública referente à Saúde
20h às 21h - Audiência pública referente a assuntos gerais


Serviço:

Data: 31 de agosto
Horário: das 18h00 às 21h00
Local: Auditório da Subprefeitura Lapa
Endereço: Rua Guaicurus, 1000


Haja argumento!

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Pois é, entra ano e sai ano e é difícil convencer a todos os seres humanos que calçada não é lugar de cocô.


Então haja criatividade e paciência para criar um método inteligível!

Esse cartaz que encontrei ontem na Cajaíba abraça a causa de um jeito meio polêmico.

Eu não entendi como agressividade e sim como uma brincadeira de criança, que xinga a outra de "cara de cocô".


Acredito que seja interessante para ser exibida durante um tempo. Depois, pode pesar!

domingo, 21 de agosto de 2011

Arrastão na Vila Romana

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Prezados Munícipe Lapeanos ,
Não podemos nos conformar com ocorrências desse tipo no bairro. Participem das reuniões dos Consegs , denunciem através do 181 e do 190 .Tenham certeza que a nossa polícia já está na procura desses meliantes.

ARRASTÃO EM BAR NA VILA ROMANA
O caso registrado no 7° DP do arrastão no Empório Sagarana ontem sábado 20/08 por volta das 20h30.
Os criminosos roubaram celulares, relógios, dinheiro e jóias dos clientes, além de esvaziarem o caixa do restaurante.O arrastão durou cerca de dez minutos. Ninguém ficou ferido, os assaltantes fugiram em um Toyota Fielder.
A Polícia Militar orientou as vítimas para que comparecerem à delegacia e deslocou viaturas policiais para as imediações. Ninguém foi preso até o momento.
Convido os moradores para participem da próxima reunião do Conseg-Lapa e apresentem as suas questões e preocupações para o novo Capitão da área.

Att.
Cleide Coutinho
Presidente Conseg Lapa

sábado, 20 de agosto de 2011

Reuniões Conseg Perdizes/Pacaembu 2011

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Convite

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Olá,


Convoquei duas audiências públicas que acontecerão na 4ª feira, dia 24/8.

A primeira será às 10h30, no Salão Nobre. Tratará da proibição total de parada e estacionamento em ruas de Moema, das 7h às 21h, com rigorosa fiscalização. Além dos transtornos aos moradores, as atividades comerciais registram queda de até 80%. Sem saída, os imóveis estão sendo vendidos para grandes construtoras.

A outra será às 13h30, no 1º subsolo. Dará seqüência a demanda de entidade representativa dos funcionários da Prefeitura que questiona o fato de apenas uma instituição financeira estar autorizada a conceder empréstimo consignado.

Na próxima semana, a Câmara Municipal também será palco de duas Sessões Solenes que organizei, no Salão Nobre.

Na 3ª feira, dia 23 - Comemoração do Dia da Música de Raiz, às 19h00, com grandes nomes da nossa genuína música popular.

Na 6ª feira, dia 26 - Entrega da Medalha Anchieta e do Diploma de Gratidão da Cidade a Clarice Herzog, esposa de Wladimir Herzog, assassinado, sob tortura, pela Ditadura em 1975.

Veja essas e mais informações no site: www.eliseugabriel.com.br e confira a ‘‘Agenda Cultural Tudo Grátis!’’.

Um abraço,

Vereador Eliseu Gabriel – PSB

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Reunião Conseg Lapa

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O Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG-Lapa) convida moradores, empresários, estudantes e comerciantes para participar da reunião mensal onde serão discutidos assuntos relacionados à segurança da região. O novo Comandante da 1° CIA do 4° Batalhão, Capitão Mário Alves da Silva Filho, irá conversar com os munícipes sobre os problemas do bairro e como pretende atuar para diminuir os índices de criminalidade da nossa área. O Delegado titular do 7° Distrito Policial, Dr. Rubens Barazal e a Comandante Sandra Perticarrari Inspetora da Guarda Civil Metropolitana (GCM) farão apresentação dos seus trabalhos, juntamente com representante da Subprefeitura da Lapa.

Venha conhecer o nosso novo Comandante e traga a sua reivindicação!

Dia 29 de Agosto de 2011
Horário: 19h30min

Local: Panificadora e Restaurante Laika

Endereço: Rua Monteiro de Melo, 711- Lapa

Atenciosamente,
Cleide Coutinho
Presidente CONSEG-Lapa

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pra quando acabar a luz:

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É incrível como a gente fica imobilizado quando acaba a energia elétrica.
Mas se você tiver crianças em casa e esqueceu das brincadeiras de infância, vale a pena consultar esse link pra dar uma avivada na memória e lançar mão de certos entretenimentos quando não tiver mais nada para fazer.
Eu sei, não tem nada a ver com o assunto do blog. Mas... :D
http://delas.ig.com.br/filhos/brincadeiras/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fotos da visita do Conselho de Metas em Julho de 2011

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Fomos visitar algumas metas concluídas na área de assistência social e encontramos um trabalho muito bonito, e o que mais me agradou foi o amor que vários servidores sentem pelas pessoas assistidas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Evolução

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Hoje fiquei feliz: Quando abri a porta para sair de casa o cocô nosso de cada dia já não estava mais na calçada para eu pisar. Estava dentro do saco plástico, jogado no canteirinho da árvore.

E a casca de banana também não estava no chão. Estava jogada no canteiro, pra ninguém escorregar!

Bom sinal! Agora só falta ensinar onde fica a lata de lixo.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Achei um site bem legal sobre nossa região:

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http://www.encontralapa.com.br/blog/

Centrais sindicais e estudantes universitários

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Hoje teve uma manifestação das centrais sindicais e eles se reuniram na Praça Charles Muller, de onde saíram a pé em direção à Avenida Paulista.

O trânsito travou geral na Avenida Pacaembu e arredores e depois espalhou pra Dr. Arnaldo, Teodoro, Cardeal e por ali afora.

Os manifestantes fizeram uma SUJEIRA, mas UMA SUJEIRA, no Pacaembu que foi de arrepiar! Como podem pessoas se unirem para exercerem seus direitos cidadãos e vandalizarem um espaço público?

Deram show de falta de educação. Perturbaram milhares de pessoas. Atrapalharam socorros médicos.

Os políticos, que são os cabeças dessa manifestação também provaram que não educam suas ovelhas no sentido de não sujarem as ruas. Provaram mais uma vez que não têm consideração com os garis, com os moradores, com a cidade. Não estão NEM AÍ!

E os universitários que faziam pedágio no trânsito parado, os BICHOS que usaram os arredores da FAAP para pedágio mas na verdade eram bichos do Mackenzie, também provaram não serem dignos do Brasil que a gente quer: Ajudaram a atrapalhar o trânsito ainda mais com seus ovos, farinha e tinta que também foram parar no chão até da Praça Buenos Aires.

A educação precisa melhorar MUUUUUUUITO!

Dá até desgosto. :-(

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Volta às aulas

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Hoje 100% das escolas estão de volta das férias e tenho em mente um projeto onde vou tentar engajar todas as escolas particulares da cidade de São Paulo em uma reflexão sobre o lixo nas ruas.

Minha ideia é aproveitar a "desculpa" da Copa de 2014 para tentar sensibilizar os alunos mostrando a necessidade de fazermos bonito dentro e fora de campo.

Precisarei estudar a cobrança de participação pois não poderei arcar com esses custos sozinha. Farei isso como educadora, independente dos trabalhos comunitários.

Uma coisa que não consigo entender até hoje é porque os trabalhos construtivos geralmente não são remunerados e os destrutivos possuem retorno descomunal.

Deveria ser o contrário!

Nos últimos anos venho mudando meus pensamentos em relação ao dinheiro. O dinheiro deveria estar nas mãos das pessoas que se preocupam em melhorar o mundo. Mas geralmente essas trabalham de graça.

Muita coisa no mundo está mudada... Venho notando os homens correndo atrás de mulheres nada confiáveis e as mulheres evitando aqueles que saem com muitas, comentando que estão com nojo de homens que não se dão valor.

No caso dos homens, é deprimente! No caso das mulheres, uma mudança positiva.

As mudanças nem sempre são boas. Mas algumas, muito necessárias.

domingo, 17 de julho de 2011

Organização e higiene através da educação artística

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Devido ao imenso desconforto que sinto ao transitar por nossas ruas cheias de sujeira, fezes, entulho e sacos de lixo espalhados, passei a refletir sobre soluções.

Minha primeira ideia foi desenvolver um trabalho ligado ao amor pela cidade. Projetos de cunho afetivo, apresentando a cidade aos próprios moradores como um território turístico a ser conservado e explorado.

Depois pensei em investir em educação moral e cívica, mas o tempo dela já passou. Hoje, muitos rejeitam essa disciplina alegando ser ela um dos apêndices da ditadura.

Em seguida investiguei a educação ambiental, mas novamente veio o desconforto. Os mais famosos ambientalistas assumem postura intransigente misturando consumo de carne com falta de consciência. Radicais de carteirinha me desestimularam a investir exclusivamente nessa área.

Na psicologia também esbarrei em amarras filosóficas, e vi minha liberdade de expressão tolhida.

Nas políticas públicas, nova barreira técnica: Burocracia, corrupção e egos alternam-se em vigília perene.

Li muito sobre profissões e a única área onde o profissional pode inventar e aplicar técnicas e conhecimentos livres e diversificados, passeando por todas as áreas sem ser tolhido por conselhos regionais ou entraves filosóficos é a educação artística.

Já há alguns anos venho trabalhando com isso, escrevendo livros infantis. Como analista de sistemas o que gostei mesmo de fazer foram os dicionários eletrônicos e um game. Gosto muito de lógica, mas se o objetivo não for humano, não tem graça nenhuma!
Desde o ano passado venho pensando em me profissionalizar em educação artística, pois vi nessa área a possibilidade de desenvolver projetos de ensino de organização, higiene e desenvolvimento dos sentidos.

Dói entrar no túnel do metrô "Sé" e sentir o cheiro de cocô humano enquanto admiro o espelho d'água. Muitos nem sentem mais o cheiro, pois seus sentidos estão anestesiados!

Dói caminhar pelas calçadas e sentir o cheiro de urina. Olhar a bagunça das lixeiras dos prédios de luxo, pois a maioria dos funcionários têm muito pouco senso de ordem e de estética.

Intrigo-me ao ver que o vizinho deixa seu cachorro latir frenéticamente, pois seus ouvidos já se desligaram do som e a sensibilidade para saber que isso incomoda não existe.

Os problemas da cidade vão além da falta de respeito. Muitos deles acontecem pois andamos muito distraídos e não conseguimos nos colocar no lugar dos outros.

As vielas sujas servem para esconder o lixo. E eu até entendo que alguém consiga ver a viela como um local apropriado, que não incomoda "ninguém"! Mas lixo no meio-fio é anti-estético. E isso é falta de um "olhar".

Aqui na rua as flores cor-de-rosa estão cobrindo a calçada, mas tem gente que nem reparou! Tem vizinho que corre pra varrer as lindas flores, pois só pensa nelas como sujeira. É porque não desenvolveu o "olhar".

A educação artística ajuda a desenvolver os sentidos, a observação, o senso de organização, as emoções.

É uma área incrível, onde não há limites para falar ou criar soluções para nossos problemas mais urgentes. Ela nos permite entrar em contato com o que nos incomoda e com aquilo que nos faz feliz.

Eu não gosto de grafites. E acho que resumir a arte na cidade a isso, é muito limitante. Não creio que a virada cultural seja produtiva à nossa cidadania. A virada cultural produz um lixo tremendo e um barulho descomunal.

A cidade nos proporciona experiências sensoriais contínuas: A poluição embriaga o olfato. As calçadas tortas gritam ao tato. O lixo desconstrói a beleza. Perturba a ordem. Os carros estacionados nas esquinas prejudicam a visão. Os bares barulhentos, a audição. Um dos problemas da cidade grande é ligar todo mundo no piloto automático. A gente não pode ver uma fila que já entra. Às vezes nem sabe onde vai dar. É automático!

A solução mais rápida para nossos problemas seriam as multas. Se a Prefeitura fizesse a lei ser cumprida a cidade ficaria organizada bem rapidinho... Mas como isso não é possível nem muito simpático, as soluções precisam seguir outros caminhos. E a educação artística pode ajudar a construir e manter ruas interessantes.

Quem sabe assim nossos caminhos não vão ganhando ares mais suaves e nossa pressa e vocação para produzir bagunça e sujeira ficando para trás?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O mapa da dificuldade

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Quando a Prefeitura distribuiu os informes anunciando o início da coleta seletiva fiquei animada. Mas...

1. No dia e horário informados pus o lixo na rua mas o caminhão não levou. Guardei de volta (todo "mijado" pelos cachorros dos vizinhos :(
2. Na outra semana, pus novamente e de novo ficou na rua, mas dessa vez não guardei. Deixei pro dia seguinte, pensando que o horário poderia ter mudado. No dia seguinte, guardei de volta (cheio de cascas de mandioca que o vendedor descascou e jogou em cima)
3. Aí liguei na Prefeitura e perguntei se precisaria dispor num saco colorido, mas fui informada que poderia dispor o lixo em qualquer saco.
4. Na outra semana, o coletor tocou a campainha de casa e conversou comigo, explicando que não levava o nosso lixo porque em nosso quarteirão as pessoas põem lixo orgânico na rua à qualquer hora, então eles não poderiam saber qual era qual e acabavam passando reto. Mas prometeram que aqui em casa passariam a recolher.
5. Na outra semana pus o lixo novamente, mas uma kombi levou o saco antes do coletor.
6. Os vizinhos da frente, vendo que de quarta eu punha lixo na rua, passaram a por também, só que a empresa mudou os funcionários do caminhão e então voltaram a passar reto por todas as casas, incluindo a minha.
7. Novamente telefonei para reclamar. Não adiantou.
8. Mandei um e-mail e ninguém respondeu.
9. Saí correndo atrás do caminhão e aí sim passaram a recolher, até que..
10. O horário mudou sem prévio aviso e o lixo continuou a se acumular pela rua.
11. Mandei outro e-mail e nada de resposta.
12. Minha mãe descobriu que o horário era mais cedo e então voltamos a por o lixo na rua.
13. Um dos prédios não percebeu a mudança de horário e o lixo deles passou a ficar o dia todo na rua até o dia seguinte.
14. Eu avisei o síndico e o lixo voltou a ser recolhido.
15. Agora, que mais alguns vizinhos aderiram ao horário e ao hábito, o horário de coleta mudou novamente e assim o reciclável fica pela rua, misturado ao orgânico que vão jogando durante o dia.

Nossa cidade é complicada. Mas uma hora a gente ajeita.