quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FUVEST

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De novo sobre o assunto USP, muitas coisas que sempre escrevo aqui no blog vieram a tona nesse episódio:
  1. O que estamos aprendendo nas escolas realmente é importante para o desenvolvimento humano e nacional?
  2. O que falta no curriculum escolar? Serão matérias como educação patrimonial, políticas públicas, boas maneiras, etc?
  3. Quem são essas pessoas que passam na FUVEST? Ela realmente filtra nossos jovens de forma correta? Será que escolhem os futuros cientistas, pesquisadores e desenvolvedores nacionais? 
  4. Aulas de democracia e de respeito precisam ser dadas antes do vestibular e o vestibular precisa cobrar isso! A USP precisa encontrar uma forma de aprovar os alunos certos!
  5. Alunos certos são aqueles que consideram livre pensamento a falta de amarras intelectuais e não morais. Ser maconheiro é antigo! Quem pensa que fumar maconha é vanguarda é babaca! 
  6. A impressão que tenho quando vejo as imagens e escuto o papo dos gênios que invadiram a reitoria é que andaram assistindo a filmes da época militar e quiseram transportar aquele contexto para os dias de hoje. Só que aquela época já passou, o país mudou, se desenvolveu e quem quiser mudar as políticas públicas precisa encarar o grande desafio de ser um representante comunitário idôneo, e não impor as ideias com bombas e gritos. Quem fazia isso eram os militares da época da ditadura. Nessa história toda, ditadores são os alunos e não os representantes do poder público.
  7. A população deveria se manifestar pois eles estão destruindo o que é nosso. São os tais revolucionários que acabam inventando guerras e sacrificando vidas de pessoas inocentes.
  8. Ser representante comunitário é difícil, ir pelo caminho correto dá trabalho! Precisa ser inteligente, ter coragem, investir dinheiro e ter disponibilidade. Será que os estudantes da USP querem isso? 
  9. Escrevi um texto para a Viva Pacaembu na semana passada que vai sair no próximo jornal e coincidentemente falo um pouco sobre educação patrimonial e questiono o assunto "educação". Só que claro, esses estudantes não terão tempo de ler nada disso, pois estarão embriagados ou emaconhados, o que os impede de ter o pensamento livre que tanto proclamam.
  10. Quem tem medo da presença da polícia precisa ser investigado. E eles não têm nenhum direito de não quererem a polícia lá. Ninguém tem o direito de impedir a presença da polícia. A não ser que a USP tenha a intenção de se tornar o Morro do Alemão ou outro Morro qualquer, sustentada pelo trabalho da população honesta que está assistindo a tudo isso calada, esperando vagabundos imporem o horário do toque de recolher.

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