FUVEST
Postado por
Dr. Passatempo
|
às
11:05
Category :
Políticas Públicas
De novo sobre o assunto USP, muitas coisas que sempre escrevo aqui no blog vieram a tona nesse episódio:
- O que estamos aprendendo nas escolas realmente é importante para o desenvolvimento humano e nacional?
- O que falta no curriculum escolar? Serão matérias como educação patrimonial, políticas públicas, boas maneiras, etc?
- Quem são essas pessoas que passam na FUVEST? Ela realmente filtra nossos jovens de forma correta? Será que escolhem os futuros cientistas, pesquisadores e desenvolvedores nacionais?
- Aulas de democracia e de respeito precisam ser dadas antes do vestibular e o vestibular precisa cobrar isso! A USP precisa encontrar uma forma de aprovar os alunos certos!
- Alunos certos são aqueles que consideram livre pensamento a falta de amarras intelectuais e não morais. Ser maconheiro é antigo! Quem pensa que fumar maconha é vanguarda é babaca!
- A impressão que tenho quando vejo as imagens e escuto o papo dos gênios que invadiram a reitoria é que andaram assistindo a filmes da época militar e quiseram transportar aquele contexto para os dias de hoje. Só que aquela época já passou, o país mudou, se desenvolveu e quem quiser mudar as políticas públicas precisa encarar o grande desafio de ser um representante comunitário idôneo, e não impor as ideias com bombas e gritos. Quem fazia isso eram os militares da época da ditadura. Nessa história toda, ditadores são os alunos e não os representantes do poder público.
- A população deveria se manifestar pois eles estão destruindo o que é nosso. São os tais revolucionários que acabam inventando guerras e sacrificando vidas de pessoas inocentes.
- Ser representante comunitário é difícil, ir pelo caminho correto dá trabalho! Precisa ser inteligente, ter coragem, investir dinheiro e ter disponibilidade. Será que os estudantes da USP querem isso?
- Escrevi um texto para a Viva Pacaembu na semana passada que vai sair no próximo jornal e coincidentemente falo um pouco sobre educação patrimonial e questiono o assunto "educação". Só que claro, esses estudantes não terão tempo de ler nada disso, pois estarão embriagados ou emaconhados, o que os impede de ter o pensamento livre que tanto proclamam.
- Quem tem medo da presença da polícia precisa ser investigado. E eles não têm nenhum direito de não quererem a polícia lá. Ninguém tem o direito de impedir a presença da polícia. A não ser que a USP tenha a intenção de se tornar o Morro do Alemão ou outro Morro qualquer, sustentada pelo trabalho da população honesta que está assistindo a tudo isso calada, esperando vagabundos imporem o horário do toque de recolher.
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