Meus caros amigos, escrevo essas linhas não por amizade nem por compromisso, mas devo-lhes dizer que temos em nosso bairro a presença do maior poeta vivo da cidade de São Paulo, que passa tão rápido que não lhe vê.
Como esse poema abaixo, que descreve a alma da cidade em sua mais profunda entranha, ele possui centenas de outros. Paulo D’Auria é escritor premiado nos 450 anos da cidade e um orgulho para a Pompéia. Não deixem de conhecer o trabalho dele.
Paulo é tão bom que faz o tempo se multiplicar. Oferecer tempo à leitura de seus textos não é perdê-lo e sim aproveitá-lo ao máximo e sair da leitura alguém diferente, e muito melhor.
Meu nome é bonde, perdi o bonde
Paulo D’Auria
passou o bonde
o trem
bala
passou o a
mór
por que não escrevo mais os velhos poemas de amor ou por outra
por que não me apaixono mais
perdia a capa-cidade de amar?
qual o sentido de se doar
em um mundo em que tudo se latro-sina?
e pra não dizer que não falei das flores
do bouquet de 1.000 rosas roubadas
poderia relembrar a primeira namorada mas
perdi o bonde
o trem
bala
perdido (n)a estação
qual poeta de folhetim
e assim sem nem começar
o poema de amor chega
o fim
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