domingo, 31 de outubro de 2010

Você mora nos Jardins?

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Se você mora nos Jardins e ainda não conhece o trabalho da Ame Jardins, vale a pena conhecer.
São pessoas sérias e comprometidas por um bairro seguro, com boa acessibilidade.
Os associados defendem que os moradores explorem o bairro à pé e que ganhem as ruas, conheçam seus maravilhosos museus, desfrutem de seus jardins e que participem da manutenção dos bairros que os compõem.
Para saber mais:


Contatos:

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Idolatrar poetas que já se foram?

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Meus caros amigos, escrevo essas linhas não por amizade nem por compromisso, mas devo-lhes dizer que temos em nosso bairro a presença do maior poeta vivo da cidade de São Paulo, que passa tão rápido que não lhe vê.

Como esse poema abaixo, que descreve a alma da cidade em sua mais profunda entranha, ele possui centenas de outros. Paulo D’Auria é escritor premiado nos 450 anos da cidade e um orgulho para a Pompéia. Não deixem de conhecer o trabalho dele.

Paulo é tão bom que faz o tempo se multiplicar. Oferecer tempo à leitura de seus textos não é perdê-lo e sim aproveitá-lo ao máximo e sair da leitura alguém diferente, e muito melhor.

Meu nome é bonde, perdi o bonde
Paulo D’Auria

passou o bonde
o trem
bala
passou o a
mór
por que não escrevo mais os velhos poemas de amor ou por outra
por que não me apaixono mais
perdia a capa-cidade de amar?
qual o sentido de se doar
em um mundo em que tudo se latro-sina?

e pra não dizer que não falei das flores
do bouquet de 1.000 rosas roubadas
poderia relembrar a primeira namorada mas
perdi o bonde
o trem
bala
perdido (n)a estação
qual poeta de folhetim

e assim sem nem começar
o poema de amor chega
o fim
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Só por Deus...

Li essa frase na traseira de um caminhão. Enquanto o farol abria, fiquei pensando... Será o motorista um religioso? Um solitário? Estará cheio da vida? Não aguenta o trânsito da cidade? Ou será que não aguenta mesmo é a cidade e suas pessoas? Já não aguenta mais ouvir falar em política? Ou não se conforma com a falta de vagas de estacionamento? 

Vai ver que ele é apenas alguém bem-humorado, que ajudou um monte de gente a pensar um pouco, enquanto o trânsito não queria andar.

A avenida Pompéia, vista do SESC

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Encontrei essa imagem na internet e achei tão bonita que fiquei com vontade de compartilhar com vocês:

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Vila Romana

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Para quem gosta da Vila Romana/Bairro Siciliano, compartilho essas fotos:




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A quem nossa sociedade dá valor?

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     Nem sei quantas partidas já perdemos com ele. As desculpas são muitas, mas até aí, tudo bem. O problema é ver nesse senhor alguém que nossos jovens admiram pela história de conquistas de títulos e alguém em quem muito provavelmente devem se inspirar.

     Ontem, em mais um de seus ataques de Muricy Ramalho, Felipão disparou um monte de palavrões contra um repórter, diante de uma pergunta inocente. Nem que não fosse. Ele ganha 700.000,00 por mês e já que não ganha partidas, deveria aproveitar o microfone para espalhar coisas boas para a sociedade, até mesmo por gratidão a Deus por ter conseguido ganhar na loteria todos os meses.

     Desconhecerá esse homem sua responsabilidade social? Ou será que se sente um semi-deus? O Palmeiras ultimamente vem contratando treinadores de curriculum brilhante mas de caráter horrível. Nesse ponto nem estou triste que não está conquistando nenhum título. Dá valor a quem não merece, então que pague alto por isso:


(observem que o jovem que postou esse vídeo no youtube concorda com o tom de resposta do treinador)
Essa é a sociedade onde o aluno quer matar o professor. Por que será?

domingo, 24 de outubro de 2010

No Tendal da Lapa homenagem a Carlos Drummond de Andrade

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Há pedras em seu caminho?
Nesse sábado fizemos uma homenagem ao poeta e reescrevemos seu mais famoso poema em diversas versões:

ISOLAMENTO HUMANO

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     Vejam só, que ironia! Em século próspero de festiva modernidade, produzimos triste episódio de isolamento humano coletivo. Homem-tatu, explorador ou engrenagem? Serão mineiros os senhores do dinheiro? Se vou pra guerra, muito obrigado ou opção? Quem são os homens sobreviventes do buraco? Serão ainda os mesmos, ou não?

     Fazer poesia com estupenda barbaridade traz à mente o mais básico questionamento: O que viemos fazer aqui? Faço parte da engrenagem da ganância? Não teria obrigação de escolher ocupação que me sustentasse de fato? O que será, afinal, a tal "sustentabilidade"?

     O sistema sou eu quem faço. Quando consumo, me locomovo. Quando escolho ser na vida isso ou aquilo. Se sou braço da ganância, corro o risco de ir parar no buraco. Alguns justificam a profissão como falta de opção. Mas que sina a dos mineiros... Provar ao mundo ser possível viver sem luz, longe de todos - como um inseto. Na contramão do absurdo veio o resgate. Tentar salvar as pobres vidas que se esconderam. Solidariedade, engenharia ou compromisso?  

     Ai de nós, pobres mortais! Enquanto exploramos o universo das mais diversas formas invasivas, embriagamo-nos de consumo inútil e volátil. Será o meio-ambiente o único a morrer aos poucos? Ou seremos nós os defuntos vivos de um sistema que insistimos em aceitar?

sábado, 23 de outubro de 2010

Por que não precisamos de tantos prédios? Porque impedem a vista pro céu, ué!

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Temos tempo para a vida?

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Essa poesia fiz pensando em encontrar uma forma de fazer as pessoas refletirem sobre os relacionamentos que travamos na cidade:

Amigo se vai, nem té logo.
Trânsito assusta.
Amor já não há.
Meu nome nem sabe.
De mim se esquece.
Sentado finjo que não estou.
Transporte demora.
Passa rápido, nem dá tempo.
Sensação já é tarde, nem te vi.
Pra trás nisso, naquilo, naquilo outro.
Hoje, amanhã, depois.
Não caibo no trânsito.
Amor já de outra.
Amor nem meu foi.
Hospeda expulsa sem dó, nem boa noite.
Escurece meia-pálpebra, eu com medo.
Embriaga-me mente com de tudo.
Poderia, deveria outro fez, quanto a mim?
Sai de mim, oh cidade bandida, inquieta, nervosa.
Mãe de mim nem me vê, nem conhece.
Dá as costas.
Outros tantos na frente, e eu ali.
Vivo aqui - circunstância - não te gosto.
Meu amor só escrevo, nem o sinto.
Não me vês, que me importa?
A pisar-te seguindo, vou e vou.
Até quando? Não sei.
Quando adeus já vou tarde, ver-te longe.
Bem Deus queira!
A me olhar outro teto, deve haver.
Que me importa ser sua, no papel?
Aos seus filhos confunde, dia-a-dia.
Vem depressa alforria desse lugar.

Pobre São Paulo

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Apesar de seus becos sujismundos, São Paulo abriga espaços cheios de pompa e glamour. Mas isso não a livra de nos trazer os mais gélidos ventos de solidão. O cinza da cidade agora está verde de árvores e parques. Só que veio morar num lugar escondido: Nos relacionamentos.

Amigos, parentes, pais, filhos, colegas de trabalho: Todo mundo está sem tempo. Ficou difícil contar uma história cheia de detalhes. Ficou difícil falar uma frase mais longa. Pensar na morte da bezerra no farol fechado. Tem sempre alguém fazendo malabarismos na frente ou atrás, com o farol ou a buzina. É complicado ir a uma loja de corredor estreito e deixar o corpo solto porque se não cuidar alguém vem e leva nosso traseiro junto. Se embaçar na fila do banco na hora que o caixa aperta o botão de chamada, pobre da mãe da gente.

Antes eu usava esse blog pra exemplificar com vídeos os mil e um enchimentos que os vizinhos produzem. Mas uma pessoa achou que eu era gagá e ranzinza, então eu achei melhor tirá-los do ar. Antes um monte de gente acessava o site pra assistir aos vídeos, mas agora ninguém mais entra aqui. Só uma pessoa ou outra, de vez em quando.

Hoje eu vi uma foto da Geisy de traseiro de fora, com aquele vestido cor-de-rosa levantado até a cintura. Demorou mas a máscara da pobre moça caiu. Ela deixou escapar em entrevista que no Brasil não havia paisagem para ela posar. Que seu estilo é escandaloso e polêmico. Então já se vê que de coitadinha ela não teve nada. Só não viu quem não quis. As mil e uma formas de prostituição concreta ou não se apresentam e reapresentam na cidade grande. São Paulo permite atitudes fora do comum, como cruzadas de pernas sem calcinha no metrô, Geisys Arrudas recebendo indenizações da faculdade que ela se ocupou de desmoralizar e outros absurdos mais.

De tudo o que me aborrece na cidade, o que mais me deixa triste é o fato das pessoas não terem sentimento. Conversam com a gente meia hora e quando passa o comboio vão embora sem nem se despedir. Outra coisa é não poder flertar ou confiar nos olhares fixos de alguém. Os homens olham fixamente para as mulheres, mas é só pra ver se elas se abalam com isso. Para ter o gosto de dizer: "Olha como eu sou gostoso! Você não acha?" Ter sentimento, se apaixonar, aqui é sinal de fraqueza. Descolado mesmo é quem vai na balada e "pega" meia-dúzia na mesma noite. O romance na cidade de São Paulo está virando lenda. E isso fez a cidade morrer um pouco.

Sim, a cidade alcança o céu mas os relacionamentos se rompem em abrir e fechar de faróis. Essa face da cidade é a mais cinza. Não me agrada. Me preocupa. Sobre isso não posso fazer um vídeo ou inventar uma idéia. Ainda estou aprendendo a conviver com essa realidade. Não quero morrer com a cidade.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Postura do Presidente da República

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Estou fazendo um curso de Literatura infantil e escrevi uma poesia em homenagem ao nosso Presidente:

Quem será que vem primeiro
O poder, a safadeza?
Em São Paulo dos mil nomes
O que interessa é nobreza

Aos que madrugam o sonho
De deixarem a pobreza
Aos que mandam na riqueza
Grande apego à moleza

Líder pobre, miserável?
Vejam bem, atentem sempre
Candidato não se elege
Sem alguém que o sustente

E o rico, milionário
Se diz pobre - nunca foi
O dinheiro sempre viu
Miséria - é na beira do rio

Pobre ou rico no dinheiro
Que interessa, a quem convém?
Se o poder só entorpece
E empobrece quem o tem
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Ser feliz em São Paulo... Como viver bem na cidade grande?
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Ser feliz em São Paulo!
Como viver bem na cidade grand

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eleições. Não estou aguentando ficar sem escrever sobre isso

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Está ficando difícil assistir aos debates e ao horário político sem ficar indignada. A líder das pesquisas subestima a inteligência do povo de forma incrível! Como se nós tivéssemos 8 anos de idade. Como se não tivéssemos vivido os tempos da censura, da ditadura. Como se não tivéssemos assistido ao escândalo do mensalão. Como se não tivéssemos cortado os zeros de nossas cédulas meia dúzia de vezes. Como se não assistíssemos TV e soubéssemos quem são os responsáveis pela desordem, confusão, invasão e outros piquetes mais.

É revoltante observar como pessoas que se recusaram a ajudar o país a sair da lama dos 80% de inflação ao mês, inclusive expulsando os membros que se dispuseram a servir ao país, hoje dizerem que são as responsáveis pelo crescimento econômico de nossa nação. Sabemos que os grandes responsáveis são os trabalhadores, que acordam cedo e passam horas pendurados em trens, ônibus, andaimes. São os que escavam galerias. Os que limpam esgoto e recolhem lixo produzido às toneladas.

Enquanto essas pessoas articulam, viajam, armam conchavos e fazem cirurgias plásticas, nossa população sua e se endivida para comprar produtos de qualidade cada vez pior. De certa forma não me espanta a candidata Dilma Rousseff julgar nosso povo imbecil, já que contabilizou milhões de votos nas urnas pelo país afora. Da mesma forma nosso presidente Luís Inácio "Lula" da Silva sorri de lado na TV sem nem ficar corado, depois de oito anos de excursões pelo mundo, acompanhado por sua vaidosa esposa que deveria estar a frente de projetos sociais - pois ganhou salário para isso. Mas preferiu usar o dinheiro para comprar feições que se aproximam à da companheira Marta Suplicy. A mesma Marta que abraçou o candidato Netinho, agressor de mulheres, anos após ser uma das protagonistas de um programa pra lá de feminista, quando falava de sexo no "TV Mulher".

Esse partido que se diz o salvador da pátria não pensa duas vezes em boicotar projetos úteis ao povo quando não são assinados por eles. Não é preciso ser muito inteligente para notar que o PT não elogia nem releva nenhum projeto ou benfeitoria que não tenha sido assinada por ele. Será que nenhuma pessoa que não seja militante, filiada ou eleita pela estrela vermelha nunca fez nada por esse país? Que pessoas são essas que só têm olhos para os próprios umbigos? Que povo educado e crítico é esse que esses políticos querem liderar? Será que pessoas de visão tão estreita podem assumir o governo de uma nação como a nossa? Ou será que eles realmente querem nos GOVERNAR?

Ainda me emociono em dia de eleições. Lembro claramente do movimento das diretas, e vejo que o povo, aos poucos, está aprendendo a votar e a tomar decisões econômicas mais conscientes.

A democracia é um processo lento, que demora séculos para amadurecer. No Brasil, ainda estamos engatinhando. Não devemos esquecer que os grupos que hoje são oponentes, eram aliados em tempos de abertura política. PSDB e PT, historicamente, sempre se apoiaram.

Justamente por me emocionar com as eleições diretas, creio que o rodízio de poder combine mais com o sistema democrático. Sabemos que a conjuntura econômica atual é resultado de um processo de mais de oito anos. Os bancos costumam rodiziar seus funcionários para evitar vícios e corrupção. Acredito que nossa economia e nosso país caminhem melhor dessa forma.

Estamos em 2010. Nossa conjuntura desfavorece as mentiras e os monopólios. Da ditadura já nos livramos há décadas. Temos que ficar atentos para não delegarmos poderes demais aos radicais. Quando candidatos faltam com a verdade ou não sentem gratidão, não têm amor à pátria nem merecem ser porta-vozes de um país tão grandioso quanto o nosso.

O Brasil merece um governante íntegro. Alguém que erre e acerte. Que tenha humildade para assumir seus erros. Que saiba identificar lideranças úteis ao nosso Estado mesmo que sejam de outra bandeira. Temos a oportunidade de dar um passo adiante na história. Já não estamos mais na era do sindicato, da bomba de gás. Agora é tempo de olhar o Brasil como um lugar que precisa crescer economicamente e moralmente. O governo que se despede deixa legado de imoralidade inegável. Isso fica claro nas notícias veiculadas pela imprensa. Fica claro nos debates. Na confiança que essas pessoas têm na ignorância de nosso povo.

A paz não é garantida apenas pela melhor distribuição de renda. Distribuir renda é imprescindível mas é necessário dar ao povo bons exemplos. Não roubar. Não mentir. Não se utilizar de bens públicos para benefício próprio. Não caluniar. Respeitar as diferenças raciais, sociais, sexuais mas também as diferenças ideológicas. É perigoso manter pessoas fanáticas no poder durante muitos anos. A censura, o monopólio, a ditadura e a intolerância nasceram assim.

Sonho com um Brasil onde as pessoas se respeitem. Não se agridam. Não se apropriem daquilo que não é delas. Nem de dinheiro, nem de obras. O poder corrompe e isso fica nítido no discurso do governo, que fala do Brasil como se fosse deles! O Brasil é de TODOS! Nossa bandeira não é vermelha. Nossa bandeira tem muitas estrelas. Que nosso povo não se deixe manipular. Que não nos esqueçamos: Somos nós os verdadeiros comandantes de NOSSO país. Que somos NÓS que o fazemos crescer e melhorar. E aos que se julgam donos de tudo, que recebam o que merecem nas urnas, no próximo dia 31.

Vai de ônibus?

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Eu acho graça da vergonha que o paulistano tem de tomar ônibus. Especificamente o ônibus urbano.

Em tempos de aquecimento global e tsunamis, onde quem deveria estar sofrendo preconceito é o dono da perua cabine dupla que ocupa duas vagas no estacionamento, o usuário do transporte público ainda é alvo de chacotas.

Se for o ônibus da empresa, sem problemas. Os dos artistas, também agradam:

- Olha lá!!! O ônibus do Vitor e Léo!!!

- Olha ali... o ônibus com os jogadores do São Paulo!!!!!

Outro dia a Cátia Fonseca falou que era bom a pessoa entrar no consórcio, assim parava de tomar o busão. Logo ela, que junto com a Mama Bruschetta tem uma ferramenta tão bacana em mãos, que é o grande poder de comunicação. Ao invés de incentivarem as pessoas a impactarem menos no ambiente,  locomovendo-se de forma ecologicamente correta, reforçam o preconceito aos passageiros, insinuando que esse tipo de transporte é reservado aos que não têm poder aquisitivo suficiente para galgar um degrau social.

E não param de trabalhar o tempo todo incentivando o cidadão a se endividar, somente para se livrar do estigma da pobreza. Pobreza a dela, de espírito, de soltar uma frase como essa:

- Vai lá, compra, não precisa de comprovante de renda, assim você nunca mais vai precisar se pendurar no busão!

Andar de metrô até que é chique. O paulistano não fica triste de dizer que veio de metrô, porque envolve um certo glamour. É um transporte relativamente limpo, rápido e prático. A velocidade com que as pessoas atingem seus destinos é suficiente para dar um álibi positivo ao fato de terem escolhido esse meio de transporte. E tempo, para o paulistano, é tudo. Mesmo que aquele seja o dia de não fazer nada.

O preconceito ao usuário do ônibus não vem apenas dos que só andam de carro. Vem também dos próprios companheiros de viagem. Ontem mesmo, uma menina atendeu o celular no ônibus e falava (gritava) assim:

- Quando você chega aqui? Quando? Tem problema não, eu vou te buscar! Cê me liga que eu te pego lá!

Repetiu isso umas três vezes, para informar que era motorizada. Na volta, quando a chuva não me deixava esperar o ônibus no ponto (que teve sua cobertura depredada por vândalos), acabei me escondendo da água na entrada do Banco Itaú. E lá fiquei junto a alguns executivos que explicavam o por quê de estarem esperando o ônibus.

- Deixei meu carro no estacionamento do escritório.

Papo de ponto de ônibus é sempre assim. A conversa vai e vai até chegar uma hora onde o carro vira assunto. É preciso justificar ao outro paulistano o porquê de não estar de carro. Mas deixar claro nas entrelinhas que é proprietário de um veículo.

Se existisse uma camiseta onde estivesse escrito "Deixei meu carro na garagem", seria um sucesso de vendas.
Os europeus são felizes porque andam a pé, de bicicleta, e ficam irritados quando vêm pra cá e não conseguem descer dos carros para sentirem a cidade. Isso, andar a pé pela cidade, é senti-la. Não tem coisa mais gostosa do que passar pela calçada e sentir o cheiro de tempero de feijão, quando está perto da hora do almoço. De carro não dá pra fazer isso.

O carro é ótimo, é prático, mas é inviável sair por aí o tempo todo com ele. É caro pagar tantos estacionamentos. Haja grana!

Não há problema algum em dizer que veio de ônibus porque é econômico. Porque não tem carro. Porque não sabe ou não gosta de dirigir. Porque passa na porta da sua casa. Porque é bom pra natureza. Ou porque não ganha o suficiente para pagar prestação de carro, seguro, imposto, gasolina e estacionamento - além de outras tantas contas mais.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Artistas?

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Aquela novela do macaco pintor não foi a toa.

Não sou boa entendedora de arte, mas fico boba ao ver quadros muito malfeitos expostos em lugares grandes. Encartes transados chamando para a exposição, com a biografia do pintor. Curador tal, atelier tal. Pinturas produzidas em São Paulo e na Alemanha... Então, tá!

Com todo respeito que tenho às diferentes interpretações, consigo ver claramente que esse tipo de artista bizarro só pode ser amigo do expositor. Não tem outra explicação. Até eu, que não sei pintar, faria melhor. Se o quadro é feio, é porque o pintor estava deprimido. Se é colorido e abstrato, é porque o estado de espírito trazia vento norte de Monet. Você olha, olha, vê rabiscos muito mal traçados, tinta encaroçada, bolhas de descuido (cuidadosamente planejadas, segundo o curador da "mostra"). Carvão borrado em massa corrida. Esse carvão era uma transposição psicodélica do incêndio criminoso sofrido pelo autor da "obra". Obrar tem vários significados na língua portuguesa. O que melhor cabe a esse tipo de quadro deixou de ser palavrão há pouco tempo.

Por isso muitas pessoas não gostam de arte. Livros sem final algum, ou com finais tão tolos que dá vontade de correr para replantar a árvore que foi destruída para originar aquelas mal traçadas folhas. Depois de muito me decepcionar com finais infelizes (produzidos por autores outro tanto), passei a deixar de prestar atenção ao desenrolar da trama. Procuro focar na paisagem, na interpretação, no movimento das pessoas no cinema. Se é ficção não entendo nada. E nem quero entender.

Outro dia fui a uma ópera. No final a protagonista morria queimada na fogueira, levando junto seu amado. Só vim a entender que ele também morrera após explicação de parentes. Por pouco não achei que o homem era filho dela. Foi uma droga. Mas pelo menos não fiquei triste quando acabou. Se tivesse prestado atenção teria ficado com mais raiva. Ainda bem que já estou me desligando das coisas desse mundo. Haja maluquice!

Por que nossas crianças estão irritadas?

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Talvez não seja somente falta de educação ou limites. Ser criança aqui na cidade de São Paulo não é pra qualquer um. Tem que ser forte para aguentar tanta perturbação, poluição visual, excesso de informações e neuroses de todos os gêneros.

Os pais querem dar a elas tudo o que eles não tiveram: Passeios, alimentos, cursos, viagens. Mas... Será que elas querem tudo isso? Um passeio ao shopping center demonstra claramente a ansiedade dos adultos em procurar algo para a criança fazer, quando muitas delas gostam mesmo é de curtir o escorregar do sapatinho no piso liso da pedra de granito. E puxa daqui, puxa de lá. Nem lembram que um passo deles dá dois da criança, que fica perdida no meio daquela imensidão, olhando gigantes pra lá e pra cá.

Outro exemplo bem típico é a gritaria dos buffets infantis. Músicas da Xuxa bem estridentes, em volume alto. Não é de se estranhar que as crianças gritem, até mesmo para conversar entre si. Na hora do parabéns é uma gritaria dos organizadores que nem dá pra ouvir a família cantar. E também são tantos docinhos, chocolatinhos, salgadinhos coloridinhos que quando a gente pensa em sentir o sabor de um, já está enfiando outro na boca. Sem falar nos foguetes, balões, barbies, cinderelas e sereias que se chacoalham pra todo lado. Tem fantasia pra vestir, brinquedo pra entrar, joguinho pra se divertir. Sem falar nos palhaços que querem a todo custo fazer com que as pessoas prestem atenção em alguma coisa. Mas como? Se a música da Xuxa e outras similares ainda ecoam na mente como agulha de tricot?

E não é só isso. Nesse mundo de teatros, festas e artistas infantis, tudo que é artista sem noção se mete a participar. Hoje tinha um cantor aqui perto que de cantor não tem  nada. Até que é bom músico, mas na hora que abre a boca nem os instrumentos aguentam. No teatrinho da esquina a fadinha tem voz de bambu rachado frente-verso. E grita, grita, esperneia. Será possível?

Coitadas de nossas criancinhas... Quando os adultos vão entender que criança não é boba, nem surda? Criança precisa de sossego também. De música boa. De contador de histórias tranquilo. E não de palhaços bobos, fadas idiotas e festas mais bagunçadas que quarta-feira de cinzas.

Será que criança precisa de tanta coisa? Por que não uma bola, um abraço, um passeio no parque e um desejo não realizado de vez em quando? A vida do adulto não é feita de desejos não realizados também? É certo que nenhum pai quer ver seu filho passar vontade. Mas se não der pra dar tudo, tudo bem. E se der, que seja uma coisa por vez. Senão não há Cristo que aguente!

sábado, 16 de outubro de 2010

Poesia urbana

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Os Poetas do Tietê estão no Tendal da Lapa falando e fazendo poesia. Eles têm em comum o amor pela literatura e pela cidade de São Paulo. Todos os sábados, a partir das 13:30, abordam temas diferentes. As atividades também são diversificadas: Leem, produzem vídeos pela cidade, atuam no palco, tecem textos incríveis, falam sobre a vida e suas mil faces. Têm sensibilidade ímpar que só é possível pela singeleza e disponibilidade de seus componentes.

Estar com eles é um jeito diferente de estudar português, fazer amigos, aprender mais sobre a cidade (e se encantar por ela). Exercitar a criatividade, aguçar a cidadania e atiçar os questionamentos. Fazer poesia com eles fala direto ao coração.

Como hoje bem disse o grande poeta Paulo D'Auria (para mim o melhor autor da atualidade, pois além de brilhante, tece textos de todos os gêneros): "Já que São Paulo é tantas, por que não cidade do interior?". E é assim que me sinto nessa metrópole quando estou com eles: Conversando com o interior do interior de meu interior.

Hoje, ao final de nosso encontro onde o tema foi Mário de Andrade, a sugestão foi a produção de uma poesia. Essa foi a minha:

   São Paulo
                   de tantos nomes
                      Alguém chama
outro responde
                        O que falou
                                                                                                nem te olha
Bandeirante é avenida
   estrada ou herói?
      (que interessa)
           Se o que passa
                            só pensa em chegar
                                                                                                       lá longe
                                E quando chega
                                        já está na hora
de voltar

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Contar histórias

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Para melhorar a voz, a postura, a coragem de falar em público. Para falar sobre moral, cidadania, amor e consideração. Para ouvir o outro, olhar nos olhos, ficar em silêncio, pensar. Para fazer amizades lindas, melhorar a leitura, a memória. Para aprender coisas novas, falar sobre bichos, fadas e crianças. Para ser mais humano no mundo da internet e da buzina! Para ser alguém finalmente, e ter pessoas te ouvindo falar, sem fazer barulho! Ah... Esse curso também serve para contar histórias! Tinha esquecido! Eu fiz. Amei e recomendo. Fica na Fradique Coutinho, na Vila Madalena. A professora Diana Beatriz é minha amiga e um ser humano diferente dos que estão por aí. Ela não tem pressa! Uma raridade... :-)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O dia da criança no Sesc Pompeia foi D+ =)

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Quem estava lá pode brincar junto a esse grupo super talentoso. Quem não os conhece procure no site do Sesc um dia em que o grupo GiraSonhos estiver por lá. É super divertido!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Resgate dos mineiros chilenos ao vivo

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Criança feliz

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Fico olhando nossas crianças e pensando em como será o futuro delas. Se para nós, que ainda nem chegamos aos 40 o mundo trouxe tantas surpresas, imagino para elas, que estão no olho do furacão.

Hoje ninguém mais pode dizer que teve uma super ideia, porque todo mundo tem mil ideias ao mesmo tempo. As opções de ler, assistir, vestir e comer são tantas, que dá até aflição! Tem horas que não dá vontade de querer nada!

Hoje mesmo vi as fotos dos meus priminhos italianos sem sair da mesa da cozinha e fiquei pensando em como seria tão difícil conhecê-los há 50 anos atrás. Naquele tempo tirar foto era só pros ricos. Hoje já nem temos onde guardar tantas! Todo mundo pode ser modelo, manequim, artista ou qualquer coisa que quiser... Os gordos podem ficar magros de uma hora pra outra, sem fazer regime, os morenos ficar loiros, os brancos bronzeados, enfim... O mundo das mil mágicas está em nossas mãos.

Só que essas não eram as mágicas com as quais eu sonhava quando era criança. Sonhava com o príncipe, a profissão ideal, os amigos incríveis... Não contava que conviveria com tantos namorados gays, com tantos amigos da onça e que a profissão ideal não tivesse encontrado até os dias de hoje. Não sabia que para sempre mesmo seria apenas o "nunca mais quero te ver", que encantado seria o vizinho que fingisse de um minuto pro outro que não me conhece, que os bichinhos fofinhos dos livros fossem sair por aí emporcalhando as ruas da cidade, ao invés de ajudarem as fadinhas a colorir os tecidos da roupa do baile. Baile esse que atualmente se frequenta quase sem roupa!

O que será do futuro de nossos pequeninos? Quantas responsabilidades temos sobre eles, não é mesmo? 
Nesse mundo tão diferente daquele que sonhamos pra gente, quanta coisa ainda precisamos descobrir...

Feliz Dia da Criança a todos!

sábado, 9 de outubro de 2010

Sugestões de presentes para o Dia da Criança

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Venho observando que hoje em dia as crianças da cidade de São Paulo estão participando de muitas atividades culturais e educativas, mas seus pais estão deixando a desejar na educação propriamente dita.

É comum perceber que as crianças se comportam muito melhor quando estão acompanhadas pelos professores em excursões do que quando acompanhadas por seus próprios pais e parentes em eventos sociais.

Certas atitudes dos pais contribuem para que as crianças estejam com essa síndrome da falta de respeito pelos próprios progenitores. São elas:

  1. Discutir entre si;
  2. Falar palavrões;
  3. Falar mal dos outros na frente dos pequenos;
  4. Por os pés nos assentos dos ônibus, cinema e teatro;
  5. Permitir e incentivar que seus animais de estimação façam as necessidades na rua;
  6. Falar mal da ex-mulher e do ex-marido para os filhos;
  7. Usar os filhos como instrumento de troca, chantagem e poder;
  8. Ficar pouco tempo em casa e manter as crianças em creches, escolas e na responsabilidade de acompanhantes durante a maior parte do tempo;
  9. Incentivar a criança a estar fazendo sempre "alguma coisa". (Criança pode e deve ficar quietinha de vez em quando);
  10. Fazer todas as vontades dos filhos;
  11. Trazer presentes toda hora;
  12. Levar a criança ao shopping e prometer "um presente" caso ela se comporte;
  13. Levar a criança ao cinema e achar que também tem que levar ao restaurante no mesmo dia;
  14. Xingar as pessoas no trânsito;
  15. Conversar durante peças e apresentações;
  16. Comer em recintos fechados e durante atividades culturais;
  17. Viver de futilidades;
  18. Só andar de carro;
  19. Achar que alguém é legal só porque é rico;
  20. Achar que alguém é legal só porque é pobre;
  21. Comer assistindo TV;
  22. Brigar durante as refeições;
  23. Gritar com os filhos pedindo para que eles parem de gritar;
  24. Dizer que o filho está proibido e em seguida permitir;
  25. Trocar de namorado e namorada toda hora e obrigar seu filho a achar isso muito normal;
  26. Levar os filhos somente a lugares badalados, incentivando-os a isolarem-se das pessoas mais simples (ter preconceito com escolas públicas é um grande exemplo)


Caso os pais consigam parar de fazer alguma das coisas acima, já estarão dando um grande presente aos filhos no dia das crianças. Minha sugestão é que os matriculem em algum curso livre, onde haja a convivência com crianças da escola pública.

O Tendal da Lapa conta com cursos ótimos, gratuitos e livres. Lá tudo é bem democrático e garanto que seu filho estará ganhando um presente ótimo, pois além de aprender a fazer alguma arte, estará convivendo com pessoas de todas as classes sociais e aprenderá muito com elas.

No Tendal também há cursos para adultos. Vale a pena conferir. O local é imenso e muito gostoso.

Essa é minha sugestão para o dia da criança:  http://tendaldalapa.blogspot.com/p/oficinas.html

Morandini (é coisa nossa)

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dia pesado

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Hoje aconteceram algumas coisas ruins aqui na zona oeste: Uma perseguição cinematográfica envolvendo 11 veículos e um confronto policial com morte. Mas não vou detalhar nem dar boi para coisas ruins aqui nessa página. Vamos procurar fazer a nossa parte sendo gentis com os vizinhos e no trânsito. Senão quanto mais a gente pensar em coisas ruins, mais vai atraindo.

Esse final de semana é prolongado e minha dica é ir ao teatro. Tem peças grátis no Cacilda Becker e no Bourbon (Livraria Cultura domingo, às 18:00). Também tem contação de histórias no SESC Pompéia sábado e domingo a tarde, direto. Esse tipo de evento não é só para crianças, os adultos costumam se divertir bastante!

Minha dica especial vai para o teatro da Livraria Cultura, que todos os domingos apresenta uma peça infantil às 18:00 hs. O grupo que está lá é super carismático e talentoso, e cada domingo apresenta uma peça diferente. Na semana passada eu adorei, foi muito divertido. Vale a pena prestigiar. É grátis, mas não deveria ser. Porque é muito, muito bom. A ideia do gratuito pode embutir descompromisso e falta de qualidade. Mas não é o caso desse grupo teatral. Os atores são muito envolventes. As crianças adoram! E eu também! :-)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Em quem votamos:

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Tiririca foi o 5° colocado em Perdizes e o 2° na Lapa.

Nossos dois senadores mais votados foram Aloysio Nunes Ferreira e Ricardo Young.

José Serra terminou em primeiro em toda a região Oeste, assim como Alckmin, com alta vantagem sobre os segundos colocados.

E Netinho de Paula não apareceu entre os três senadores mais votados.

Obs: As únicas regiões eleitorais onde Tiririca não apareceu entre os cinco primeiros colocados foram Jardim Paulista e Indianópolis.

Será que Tiririca ajudou a Marina a ganhar mais votos? Acredito que sim, pois embora ele tenha apoiado o PT, a audiência do horário eleitoral teria sido bem menor sem a participação dele. No Brasil é sempre assim: A gente atira onde vê e acerta onde não vê.  :-) Se isso for verdade, Tiririca é a grande personalidade da eleição. Ajudou o Brasil a ganhar fôlego para o segundo turno, evitando que Dilma fosse eleita logo de cara. Tiririca pode ter colaborado para captar votos nulos e indecisos, o que aumentou a porcentagem de votos válidos, possibilitando a José Serra chegar no segundo turno.

Esse raciocínio é uma viagem? Talvez! Mas eu mesma abri mão de votar em Ricardo Young para segundo senador e dei meu voto para Marta, para evitar que Netinho de Paula se elegesse (o que seria uma vergonha para São Paulo). Independente dele bater ou não na mulher, suas ausências como vereador estão mais do que documentadas. Como eu, muitas pessoas votaram na Marta para salvar São Paulo da vergonha de ter uma pessoa irresponsável num cargo tão importante como o de senador.

Talvez o palhaço da história tenha sido o melhor instrumento democrático da história do Brasil. Salve-salve, Tiririca!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Outro conhecido morador do Sumarezinho

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Lourenço Diaféria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Lourenço Carlos Diaféria (São Paulo, 28 de agosto de 1933 — São Paulo, 16 de setembro de 2008) foi um contista, cronista e jornalista brasileiro.

Biografia e carreira

Sua carreira jornalística começou em 1956 na Folha da Manhã, atual Folha de S.Paulo. Como cronista o início foi mais tardio, em 1964, quando escreveu seu primeiro texto assinado.

Permaneceu no periódico paulista até 1977, quando foi preso pelo regime militar devido ao conteúdo da crônica Herói. Morto. Nós., considerada ofensiva às Forças Armadas.
A crônica comentava o heroísmo do sargento Sílvio Delmar Hollenbach, que pulou em um poço de ariranhas no zoológico de Brasília para salvar um menino. A criança se salvou, mas o militar morreu, vencido pela voracidade dos animais.

A crônica também citava o duque de Caxias, o patrono do Exército, lembrando o estado de abandono de sua estátua no centro da capital de São Paulo, próximo à Estação da Luz.

Diaféria só foi considerado inocente em 1979. Durante algumas semanas, a Folha deixou em branco o espaço destinado ao colunista, em repúdio à sua prisão.

Depois da Folha, levou suas crônicas para o Jornal da Tarde, o Diário Popular e o Diário do Grande ABC, além de quatro emissoras de rádio e a Rede Globo.

Católico, colaborou para o jornalzinho da Igreja Nsa Sra. do Rosário de Pompeia com crônicas mensais. Escreveu A Caminhada da Luz, livro sobre dom Paulo Evaristo Arns, a quem admirava. Outra "religião" era o futebol: muitas de suas crônicas falavam desse esporte — e de seu time, o Corinthians.

Desde o início de 2008 Diaféria enfrentava problemas no coração, até que um infarto o levou, aos 75 anos, deixando viúva (Geíza), cinco filhos e três netos.
Obras

Lista incompleta

Um gato na terra do tamborim (1976)

Circo dos Cavalões (1978)

A morte sem colete (1983)

O Empinador de Estrela (1984)

A longa busca da comodidade (1988)

O invisível cavalo voador – Falas contemporâneas (1990)

Papéis íntimos de um ex-boy assumido (1994)

O imitador de gato (2000)

Brás – Sotaques e desmemórias (2002)

domingo, 3 de outubro de 2010

Contrastes da cidade

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Olha que lindo os moradores do prédio fizeram nessa árvore! Estava cheeeeeia de orquídeas coloridas, mas como eu demorei um pouco para tirar a foto algumas acabaram secando. É de encher os olhos de qualquer um que passa. Pequenos cuidados como esse transformam a cidade em um lugar mais acolhedor.

Nessa mesma imagem pude captar a passagem do ônibus PERUS-PINHEIROS 8171. Esse ônibus era clandestino e foi regularizado há alguns anos. Ele é ótimo: Quebra um galhão danado para as pessoas aqui da região que sofrem com as subidas e descidas de nossa topografia pouco privilegiada. Mas nem só de flores é feita essa linha: Esses carros soltam uma poluição fedorenta, digna de um carro-forte! Tem dias em que eles passam na Barbara Heliodora e o mau cheiro vem parar na sala de casa, que fica na rua de trás. Vou ver se dou um toque para a empresa dar uma olhada nesse fumacê, porque n-i-n-g-u-é-m merece! Ainda mais que esses ônibus passam aos montes - graças a Deus!

Quem quiser me ajudar a reclamar sobre a poluição gerada pelos ônibus, o link é esse: http://www.santabrigida.com.br/sac.htm
Quanto mais a gente reforçar o pedido, maior a probabilidade de ser atendido! :-)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Veja como fazer saquinho de jornal para o lixo

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Dobradura só leva 20 segundos e pode ajudar a reduzir o uso de sacolinhas plásticas em casa:


http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/veja-como-fazer-saquinho-de-jornal-para-o-lixo

Olho do furacão

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Essa casa fica na Rua Duílio, cercada por inúmeros edifícios. Lá não tem lugar nem para estacionar motos! Naquele quarteirão construíram todos os prédios que tinham direito. E as casas é que pagam a conta dos estacionamentos que deveriam estar previstos nos projetos. 
Até outro dia, essa rua ainda era de paralelepípedos. O "pogresso" tá meio manco, né? Nossa região precisa de transporte-público circular! Será que é tão difícil perceber isso?