Hoje, andando pelas ruas do bairro e vendo a sujeirada toda jogada pelo chão em pleno miolo de feriado, cheguei à conclusão que devo esquecer esse assunto.
Sim, é triste dizer isso, mas a verdade é que não consigo manter limpa sequer a porta de minha casa. Para que isso fosse possível, teria que varrer a rua três vezes ao dia, o que é inviável.
Estamos no país que tem um dos impostos mais caros do mundo, e a verdade é que há muita gente ganhando muito bem para fazer isso, e pouco faz. As ruas remendadas, feias. Mas, São Paulo é assim, até que nem posso me queixar, porque ultimamente as praças estão mais cuidadas e muita coisa melhorou. O que não muda são as pessoas jogando lixo na rua.
Os lixeiros, por sua vez, fazem até mais do que podem, porque correm atrás do caminhão feito loucos. A empresa dá uma extensão muito grande para eles cobrirem, e o fato é que se eles fossem caprichar demais, não daria tempo. Eles não têm culpa que as pessoas não embalam adequadamente. E não é dizer que seria preciso avisá-las, porque qualquer Q.I. mediano consegue relacionar o lixo espalhado ao mau acondicionamento. Por isso, a partir de hoje, confesso que vou deixar esses assuntos pra lá. Se for ver, ninguém se importa muito com a sujeira. Se muita gente ficasse incomodada, haveria mais perseguição.
Então, em nome de minha própria qualidade de vida, venho, através desse post, declarar minha independência mental aos lixos jogados pelas ruas. Que seja reciclado, recolhido, que suma, ou que fique onde está! Que entupa os bueiros, se assim for da vontade de todos! Que sirva de alimento aos ratos, que estão com as barriguinhas roncando! Que rolem soltos por aí, que enfeiem ou enfeitem, conforme o caso. Não vou mais recolher cabos de vassouras que podem servir de armadilhas. Não vou mais pegar o lixo da porta da casa do vizinho. Não vou mais fotografar o lixo na boca-de-lobo. Que o lobo coma e que tenha uma grande indigestão. E de sobremesa, sacos plásticos com cocôs de cachorros peludos. E que esse assunto seja cuidado pelos que ganham bom dinheiro para tal. Ponto final.
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