quarta-feira, 12 de maio de 2010

O que posso fazer para despertar o amor à pátria?

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Essa foi a pergunta que andei me fazendo de ontem pra hoje. A maioria não gostou da seleção escolhida por Dunga, o que não é bom para o patriotismo. Alguns vão torcer pra Argentina, e isso é fato. Mas dado o curriculum de nosso técnico e os resultados apresentados nas eliminatórias, acredito que ele mereça todos os créditos.

O "Mestre Dunga" (redundância total em duplo sentido) ontem falou sobre as características principais dos jogadores que ele escolheu. Sem ser hipócrita, citou a importância dos craques que os patrocinadores querem, mas também relevou a importância daqueles que sabem honrar a camisa amarela. Aqueles que se impõem diante do inimigo. Os mais audazes, corajosos, decididos. E essa força interior é o que faz com que craques de qualidade similar consigam se diferenciar na hora do jogo, onde quem corre pelo gol é o Brasil, e não Kaká, Robinho, ou Adriano (quer dizer, Grafite).

Ainda ontem o diretor da empresa Panini, editora do "Álbum da Copa", grande sucesso de vendas, ao ser questionado sobre os quatro jogadores que não foram convocados mas estão no álbum, respondeu que pro álbum vão aqueles que a torcida quer ver. (Precisamos confrontá-lo com Dunga, para chegarmos ao meio termo e montarmos nossa próxima seleção, ou quem sabe, nosso próximo álbum).

Já que Dunga está trabalhando pelo êxito tupiniquim e os jogadores com a camisa do Brasil estão orgulhosamente sendo colados por toda parte, fiquei me perguntando qual seria minha parte nesse momento tão nacionalista.

Tive a ideia de montar um escritório de projetos educativos, todos voltados ao desenvolvimento do cidadão, na plenitude de seus direitos e deveres. Mas com ares novos, com a inserção de desafios, jogos, música e arte.

Esse escritório serviria de apoio às escolas, com ideias, preparação e troca de informações sobre atividades desse gênero. E também poderia ser um avaliador sobre quantas e quais atividades estariam sendo aplicadas pela cidade.

Mas... E se o Brasil perder a Copa? Ainda haverá interesse? O que faremos de nossas bandeiras?

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