segunda-feira, 31 de maio de 2010

Revitalização da Rua Guaicurus

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Hoje mandei para a Empresa Coral a ideia da revitalização visual da Rua Guaicurus. O link está aqui:
http://www.rebuscandoideias.com.br/2010/05/tintas-coral-e-o-patrocionio-exemplar.html
Após a resposta deles vou enviar a mesma ideia ao Subprefeito Carlos Fernandes. Vamos torcer!

domingo, 30 de maio de 2010

A fórmula para mudar a cidade

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Alguns elementos dessa fórmula ficaram evidentes para mim nesses meses de vivências comunitárias:

São eles:
    • Fazer a minha parte. Habitualmente sempre a minha. Excepcionalmente as partes dos outros. Porque se eu fizer sempre a parte do outro, ele vai se acomodar. E vai achar que essa obrigação é minha e não dele. Ou vai pensar que já que eu faço, ele não precisa fazer. Ou mais provavelmente vai pensar que eu sou boba. E também estarei ajudando a maquiar a atuação do serviço público em minha região.
    • Reportar ao poder público minhas necessidades. E informar os endereços das ocorrências.
    • Informar a ouvidoria sobre a qualidade da prestação de serviços. Tanto elogios quanto críticas.
    • No âmbito das ideias, o cerne da questão está em ajudar o poder público a otimizar recursos e prestar serviço de qualidade, seja ajudando o futuro servidor a ter consciência sobre sua função social (os cursos preparatórios para carreiras públicas são oásis inexplorados), educando para a cidadania nas escolas, enviando ideias ou desenvolvendo projetos sociais.

Por que a Prefeitura não investe em campanhas educativas?

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Porque se ela fizer isso, a falta de qualidade de seus serviços ficará evidente.
Como as empresas que prestam serviços à Prefeitura de SP (bem como ela própria) não são eficientes nem eficazes, nem cumpridoras pontuais de seus deveres, não se pode exigir que o cidadão cumpra regras rígidas, pois a disciplina do contribuinte servirá como uma lupa para enxergar a falta de qualidade dos serviços públicos. Simples assim.

sábado, 29 de maio de 2010

Você prefere pagar por um serviço demorado ou ter o mesmo serviço feito rápido e de graça?

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Se eu posso descartar minhas tranqueiras na viela da esquina gratuitamente e a qualquer hora, sabendo que em dois ou três dias serão recolhidas, sem que eu pague nada por isso, por que vou contratar uma caçamba e pagar R$ 200,00? Aquele mesmo caminhão que passa ali na esquina recolhendo o produto da desova ilegal, diz que na porta da minha casa só vai poder parar daqui a dois meses. : / Faz sentido?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pequenos gestos

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Domingo, caminhando pelo bairro, observei a lixeira generosamente disponibilizada pela Clínica Veterinária Clinicanis, localizada à Rua Desembargador do Vale, 782. Só enquanto passei por lá vi dois indivíduos depositando saquinhos com as fezes de seus animais.
Se cada cidadão ou empresa tiver uma pequena atitude como essa, nossa cidade vai ficar muito melhor.

domingo, 23 de maio de 2010

Ai... minha cabeça!

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Será que alguém não podia ter dado um jeito nesse galho? Só pra gente poder passar sem enroscar a cabeça... Precisa da Prefeitura para fazer isso?

O que vocês acham disso?

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Cachorro na missa.

Ficou com nojo da sujeira?

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A postagem anterior é de dar nojo. Não pensem que eu passei o dia todo procurando imagens ou que andei quilômetros. Nada disso! Saí de casa e fui até a Alfonso Bovero, andei até a Caraibas e depois voltei pela Desembargador do Vale. E em menos de uma hora e meia fiz todos esses cliques. Mas se vocês ficaram com nojo, é só prestar atenção nas árvores que no meio dos galhos podem ser encontradas vassouras!

Seriam um convite para limparmos a cidade, ou melhor montar nelas e voarmos daqui?

Perfil psicológico do atirador de lixo

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A postagem sobre os perfis psicológicos dos "sujões" da cidade fez bastante sucesso. Então hoje, domingão, dei uma circulada pelo bairro com a máquina fotográfica para dar seguimento à minha tese de que há situações e características pessoais que quando juntas, propiciam a desova de sujeira em vias públicas. Abaixo divido com vocês algumas imagens:

Uma grade, um quadradinho, um copinho. Encaixa? Então esse é o lugar certo!

Como a parte da calçada onde está a árvore, é rebaixada, esse quadradinho faz com que os saquinhos se encaixem perfeitamente! Então, na cabeça do nobre vizinho, esse lugar encaixa certinho um saquinho! Já que encaixa, não vai atrapalhar ninguém, não é verdade?

Bateu aquela fome no meio da rua, então a galera parou aqui em volta e traçou o rango... E depois jogou o lixo na lixeira! Nas cabeças deles lixeira é lugar para jogar lixo! Não se preocuparam se os vãos eram grandes, se não era dia do lixeiro, se essa porcaria toda não juntaria moscas ou produziria poluição visual horrível! Também não sabem que lixo é para ser disposto EMBALADO. Mesmo tendo feito essa sujeira toda, para eles, jogaram o lixo na lixeira. Lixeira = Lugar para por Lixo. Então tudo certo, não é?

A urina do cachorro faz sentido no poste. O poste protege o bichano da exposição de suas partes íntimas, já que faz uma paredinha. Além disso, se até os homens fazem xixi no poste, por que não o cãozinho, tão pequenininho? Ninguém vai encostar ali, não é verdade? Que mal tem? Não está na porta da casa de ninguém! E quem sabe, com sorte, regando o poste não nasce uma plantinha?

Quem jogou o lixo aqui também não acha que fez coisa errada. Porque nesse lugar o morador costuma por o lixo quando é dia de coleta. O fato é que como pode se observar no resto da rua, o lixeiro passou no dia anterior (sábado) e só vai passar novamente na terça-feira a noite. Mas para quem jogou o lixo, o ato está correto e o horário é apenas um detalhe.

Essas pessoas que jogaram o lixo aqui também não acham que fizeram coisa errada. Se a lixeira tem vãos largos, não é culpa deles. Eles colocaram o lixo na lixeira, local correto. Se caiu, não é problema deles. Se ficou feio, tudo bem, porque a lixeira não está na porta deles mesmo. E se já tem alguns jogados, um a mais, um a menos...

Esses aqui acham que não só jogaram o lixo no lugar certo como ajudaram o meio ambiente. Afinal, isso é lixo reciclável!
Aqui o cachorro fez cocô na calçada? Para o dono, não! Ele fez cocô no cantinho. E no cantinho não atrapalha ninguém, não é mesmo?

Aqui é uma viela, não é? Então o entulho não vai incomodar, não é verdade? Já que está no cantinho, não provoca odores e ninguém precisa ficar olhando pros sacos. É um lugar inócuo. E a Prefeitura toda semana recolhe mesmo... Quer coisa mais lícita do que isso?

Alguém jogou lixo eletrônico na esquina. Então, o cachorro veio e fez cocô. A placa foi jogada fora porque era uma merda, não era? E a merda é de cachorro que come ração de última geração. Tudo a ver!

Papel, papelão, plástico bolha. Tudo reciclável, jogado numa caçamba que cobra R$ 200,00 pelo serviço. Se o lixo tivesse sido disposto na rua no dia certo, sairia de graça. Às vezes as pessoas não jogam o lixo no lugar errado para economizar. Jogam pela praticidade. E muitas vezes pagam caro por isso.

Aqui em São Paulo é preciso ser ligeiro. Se você contratar uma caçamba e não tratar de enchê-la logo com suas tranqueiras, tenha certeza que os vizinhos vão dar um jeito de fazer isso rapidinho.

Nessa imagem uma prova de que o inconsciente do cidadão fala alto em todas as fases da vida. Esse, em algum momento ouviu a expressão "Vai cagar no mato". Ooobaa!!! Um matinho!!! ^ ^ E claro... Dois cãezinhos, porque está na moda!!! (De raça, por favor, não me venha com vira-latas, hunf)

Já ouviu falar na expressão "fim de feira"? Então, vamo que vamo!


Esse é um exemplo de que tudo na vida é muito relativo. Eu estou olhando para uma porquice nojenta, mas o dono do autor disse que é esterco. (Perigas cobrar pela colaboração na manutenção do jardim)

Então... O indivíduo veio e jogou o saco de entulho. Deixou na beira da guia, para facilitar a vida do coletor de lixo, afinal de contas, é pesado. E os outros vieram e jogaram outros lixos dentro do saco. Então, como podemos observar, as infrações não são assim tão graves, afinal de contas, tem sempre uma boa intenção embutida. Tem ou não tem? Ninguém é de todo mau.

Aqui não devo ousar chamar isso de lixo. Afinal, é Santo Expedito, o santo das causas impossíveis. E pétalas, pétalas católicas! O autor não jogou lixo na rua, mas sim bênçãos! Valeu!!!


Essa árvore estava sem graça, não é mesmo? Então com um pedaço de espelho, ficou bem mais legal! Sensação de amplitude, ar moderno, movimento... E bem ao lado um tapete para limpar os pés, caso os seus sapatos tenham ficado sujos pelo cocô da calçada do vizinho, que mostro na foto abaixo:

Iiii... foi você que pisou? Não tem problema, não, é só usar o tapetinho lá de cima!

*Será que se eu pedir pra Santo Expedito o milagre de ver minha rua limpa ele me atende?


quinta-feira, 20 de maio de 2010

A psicologia do atirador de lixo

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Não sei se alguém já fez uma tese sobre isso, mas que daria, daria.

Após esse ano de intensas chuvas e alarmantes enchentes, que puderam ser vistas por todos os paulistanos, seja pessoalmente ou pela TV, o que vemos é que a cultura do lançamento de lixos de todos os gêneros pelas ruas e pelos cantos não mudou.

Informação não falta. Jogar lixo no chão é errado, e quem joga geralmente sabe disso. Mas continua jogando, por hábito, por gosto, pra se livrar, pra transgredir ou sabe lá Deus porque.

Passei a reparar no comportamento dos que jogam lixo em lugares errados, e percebi que não é só questão de educar. Isso é a cultura do brasileiro e para mudar vai ser difícil. Vai precisar de fiscalização até "desentortar" os hábitos.

Divido com vocês alguns tipos de atirador de lixo que já consegui identificar:
  1. O adolescente: Joga o lixo displicentemente, como quem estivesse espantando uma mosca. Um jeito fashion de deixar alguma coisa pra lá, tipo assim "deletei".
  2. O pentelho: Esse é aquele que joga o lixo para incomodar outra pessoa. Geralmente atira pela varanda algum lixo que vá cair na porta da casa do vizinho. Nunca na sua.
  3. O limpo: Joga o lixo pela janela do carro com certo nojo. Como quem diz: "Não gosto de sujeira"! 
  4. O veterinário: Recolhe rapidamente as fezes de seu cãozinho e trata de jogar o saquinho no primeiro local que aparece, antes que o bichinho corra o risco de se contaminar.
  5. O criminoso: Esconde o lixo no meio das plantas, e acredita que ali é um lugar incrível, onde ninguém vai conseguir ver, encontrar ou saber quem foi o autor.
  6. O brincalhão: Atira o objeto só pra ter o prazer de ver o trajeto e o momento da queda.
  7. O atleta: Atira o objeto o mais longe possível, só pra ter o prazer de ver o trajeto e medir a distância alcançada.
  8. O politicamente correto: Só joga lixo em lugar errado se lá já estiverem outros objetos.
  9. O aproveitador: Só joga entulho na caçamba do vizinho.
  10. O fdp: Só joga lixo em lugares que sabe que vai provocar acidentes.
  11. O seletivo: Só joga determinado tipo de lixo na rua. Os outros joga no lugar certo.
  12. O anti-tabagista: Só joga sua bituca no meio da rua porque cheira mal e ele não gosta de ficar com cheiro de cigarro.
  13. O falso testemunho: Joga lixo na porta da casa do vizinho e depois diz que viu quando um carro parou e jogou o saco ali.
  14. O apegado: Só põe o lixo na rua quando já tem tantos sacos que não cabem mais dentro de casa.
  15. O turista: Pega seu lixo e sai pela cidade procurando um lugar pra despejar.
  16. O operário: Vai pondo o lixo na rua a qualquer hora, conforme vai produzindo.
  17. O ecologista: Separa o reciclável sujo e deixa num canto, para alimentar insetos e formigas.
  18. O ambientalista: Separa todos os seus recicláveis e despeja na porta da casa de alguém, já que é uma judiação jogar aquelas coisas no lixo.
  19. O culto: Pelas ruas mesmo, só joga livros e revistas contando que vão servir pra alguém.
  20. O patinho: Só joga lixo em lugar errado se alguém na sua frente fizer primeiro.
  21. O trabalhador: Costuma almoçar andando, e depois joga o saco de salgadinho pela calçada porque está na hora de voltar para o serviço.
  22. O sonhador: Só atira lixo do alto ou para o alto, geralmente da janela de seu apartamento ou em direção ao telhado do vizinho.
  23. O coveiro: Tenta encontrar um lugar digno para os animais mortos, geralmente em praças ou lixeiras públicas.

 Enfim, brincadeiras a parte, posso passar o dia todo aqui inventando piadas a esse respeito, mas o fato é que a questão do lixo é muito mais ampla do que parece. Mas o que é comum a todos esses indivíduos é o fato de não amarem a cidade e não considerarem as ruas como uma extensão de suas casas. Dificilmente alguém deixa lixo sobre o lugar onde dorme, ou dentro do prato onde come. O significado amplo de "área de uso comum", ou área pública, ainda é muito frágil em nossa sociedade. E é nesse sentido que devemos focar nosso trabalho, para que sua eficácia floresça e se perpetue pelas próximas gerações.

Não posso, mas devo...

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A justificativa de todos os órgãos públicos envolvidos em nossa qualidade de vida é quase sempre a mesma: falta de recursos, falta de pessoal, excesso de chamadas, burocracia. Reconhecem a impossibilidade de atender a todos, solidarizam-se com nossas urgências mas mostram-se impotentes para solucionar as questões a curto prazo.
Um exemplo simples foi a árvore que atingiu nossa casa, danificando grande parte da estrutura. O ocorrido se deu por incompetência da Prefeitura de São Paulo, após três anos de solicitações de poda ignorados pela administração.

Hoje contabilizamos prejuízo de milhares de reais, que ficarão por nossa conta, ou que correrão em juízo por prazo indeterminado. A Defesa Civil não nos visitou, e assim ficamos, abandonados à própria sorte.

Por isso levanto a necessidade de criarmos soluções próprias para solução de nossos problemas. Soluções como a poda de galhos pequenos que impedem a passagem de pedestres, a visualização da sinalização, ou que interferirão no futuro das mesmas. Utilizarmos nossa criatividade para sinalizar a não disposição de lixo sobre as ruas, sobre as árvores. Montar multirões de limpeza de praças e calçadas, para conscientização e prevenção de acidentes.

As leis podem e devem ser questionadas. Só assim poderão ser modificadas para futura adequação.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Rua Barão do Bananal

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Segundo informações veiculadas pela Rede Record, a Rua Barão do Bananal, na Pompeia, é a campeã de São Paulo em furtos de veículos.

Como moradora da região, testemunho diariamente a presença de guardadores de carros nessa área, o que me leva a questionar a idoneidade, passividade ou possível associativismo dos mesmos.

O quarteirão que compreende o Hospital São Camilo e a Igreja da Pompeia conta com imenso muro ao longo de toda sua extensão, o que facilita a ação dos indivíduos mal intencionados. Eu mesma já presenciei brigas dos guardadores, armados com cabos de vassoura e visivelmente embriagados.

Não seria responsabilidade da Igreja e do Hospital a segurança dessa área? A Igreja mantém uma creche em parceria com a Prefeitura de São Paulo onde a porta de entrada conta com um imenso buraco na calçada. Bem na porta de entrada um buraco que é uma armadilha e que já dura anos (eu mesma já caí lá).

A esquina de baixo é ponto viciado de entulho, não conta com câmeras nem com vigilância, além de ser uma total escuridão a noite, e manter uma árvore que enrosca nas cabeças dos pedestres, tomando mais de metade da calçada.

Talvez a Igreja da Pompeia devesse se engajar mais na questão da segurança. Consertar as calçadas e contratar indivíduos para manterem a ordem de seu muro lateral, da Rua Guiará até a Barão do Bananal.

A Faculdade São Camilo apresenta extenso muro, onde também não mantém nenhuma segurança auxiliar.

Nós, cidadãos e empresários, podemos fazer muito pelo nosso bairro. Quem sabe não seja esse o presente que o bairro está precisando, nesse seu aniversário de 100 anos?

domingo, 16 de maio de 2010

Feira de Artes da Pompeia

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A partir das 15:30 estarei na Feira de Artes da Pompeia, assistindo a exibição do filme "Pompeia e Vila Romana – A geografia que une caminhos diferentes".

Quem quiser levar ideias e conversar, é só me procurar.

Até lá!

O que é cultura?

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A "Virada Cultural" e as montanhas de lixo e urina acumulados em seu entorno me fizeram refletir sobre o que é cultura.

 Olhando rapidamente no dicionário, três definições me pareceram mais adequadas ao nosso contexto: 
  1. Desenvolvimento intelectual.
  2. (Sociol) Sistema de idéias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade.
  3. (Antrop) Estado ou estágio do desenvolvimento cultural de um povo ou período, caracterizado pelo conjunto das obras, instalações e objetos criados pelo homem desse povo ou período; conteúdo social.
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Se nossa comemoração cultural deixa esses rastros de inteligência, comportamento e atitudes, creio que estamos ainda em baixo estágio de desenvolvimento humano.

Será que a cidade de São Paulo, tão desenvolvida, não merece habitantes mais educados? Quem sabe mais... "cultos"?

Que tal levarmos para a Prefeitura ideias para que a próxima "Virada Cultural" seja realmente uma virada em nossos hábitos? São Paulo, que nos dá tudo, merece de nós muito mais.

sábado, 15 de maio de 2010

Sites e veículos de imprensa que intercedem pelo cidadão na execução de serviços públicos

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Depois de tentar de todas as maneiras possíveis a solicitação de um serviço pela Prefeitura de São Paulo, utilizei pela primeira vez um site que ajuda o cidadão a resolver seus problemas. Depois de uma semana meu pedido foi atendido. Antes, como cidadã, recebia da Prefeitura apenas um número de protocolo e ficava aguardando, aguardando...

Sou imensamente grata aos organizadores do site por terem me ajudado. Inclusive concedi entrevista à TV Cultura, falando sobre a eficácia da prestação de serviço deles. Realmente, por lá, consegui enviar um vídeo, fotos, contar a história como e da maneira que eu quis, sem limite de caracteres ou restrição de formato.
Pude reclamar assuntos pertinentes à Sub, Zoonoses, Polícia, CET, todos no mesmo tópico, o que seria impossível através do site da Prefeitura. Pude receber comentários de outros cidadãos paulistanos, ver outras ocorrências e posso ainda enviar quantas solicitações quiser, e dar palpites nas solicitações de quem eu quiser. Isso é magnífico. Antes da internet, esse movimento jamais seria possível.

Mas as perguntas que faço, como membro do Conselho Consultivo do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo são:
- Se antes de meu cadastro no site não havia possibilidade da Prefeitura atender meu pedido, por que, depois dele, o serviço rapidamente foi executado?
- Houve favorecimento no atendimento?
- As imagens fizeram a Prefeitura realmente confirmar a veracidade das informações por mim prestadas no SAC? (Se essa for a resposta, creio que um campo para o envio de vídeos seja urgentemente disponibilizado pelo site da Prefeitura).
- De que maneira esses sites cobram o serviço da Prefeitura? (Quais métodos são usados por eles?)
- Por que a Prefeitura se sente ameaçada pelos veículos de imprensa?

Diante dessas e de muitas outras perguntas que me faço, e, sabendo que as intenções desses sites também englobam fins lucrativos, temo pelos que não têm acesso ao computador, à internet, aos equipamentos tecnológicos. Temo pelos que estão na fila do site da Prefeitura, ou que solicitam serviços por telefone ou pessoalmente, nas Subs. Temo pelas associações que podem ser feitas entre funcionários públicos e empresários sociais. Temo pela lisura e transparência dos serviços.

Minha sugestão, que não é apenas minha mas de muitos que se pronunciam em reuniões comunitárias, é que exista um prazo para a execução do serviço. Que saibamos quantos estão na nossa frente, quantos são atendidos por dia (como nas filas dos transplantes de órgãos). E, caso haja favorecimento no atendimento, que os motivos sejam divulgados para que todos possam entender a lógica do funcionamento da administração pública.

Precisamos estar atentos e vigilantes para que veículos de comunicação sejam mais uma ferramenta no exercício da cidadania, mas nunca um braço extra para a corrupção de funcionário, órgão ou empresa pública, em nosso já tão frágil sistema administrativo. Que o formato desse site seja um exemplo a ser seguido pela Prefeitura, mas que os serviços que cabem à ela, enquanto forem de sua responsabilidade, não sejam terceirizados jamais.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Seu condomínio tem coletor de óleo de cozinha?

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Não desepejar óleo de cozinha no ralo é uma medida preventiva importante, já que 1 litro de óleo jogado no ralo pode contaminar até 1.000.000 de litros de água.

Há várias empresas comprometidas com o reaproveitamento do óleo, recolhendo e produzindo materiais de limpeza, gerando renda para a população carente.

Mundial Ecológica é uma empresa que instala bombas coletoras nos condomínios e em parceria com a ONG Triângulo, dá destino adequado ao óleo usado.

Quem quiser mais informações pode entrar em contato com a Marcia no telefone (11) 2954 9901.

http://mundialecologica.com/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sites que incentivam o exercício da cidadania

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Hoje gravei uma entrevista para o Jornal da Cultura, contando minha experiência com o site Urbanias, que me ajudou, intercedendo junto à Prefeitura, na remoção de um carro abandonado próximo à minha residência.
Outros sites que auxiliam o cidadão a solucionar problemas urbanos também serão recomendados.

A matéria vai ao ar daqui a pouco, a partir das 21:00 hs, na TV Cultura

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O que posso fazer para despertar o amor à pátria?

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Essa foi a pergunta que andei me fazendo de ontem pra hoje. A maioria não gostou da seleção escolhida por Dunga, o que não é bom para o patriotismo. Alguns vão torcer pra Argentina, e isso é fato. Mas dado o curriculum de nosso técnico e os resultados apresentados nas eliminatórias, acredito que ele mereça todos os créditos.

O "Mestre Dunga" (redundância total em duplo sentido) ontem falou sobre as características principais dos jogadores que ele escolheu. Sem ser hipócrita, citou a importância dos craques que os patrocinadores querem, mas também relevou a importância daqueles que sabem honrar a camisa amarela. Aqueles que se impõem diante do inimigo. Os mais audazes, corajosos, decididos. E essa força interior é o que faz com que craques de qualidade similar consigam se diferenciar na hora do jogo, onde quem corre pelo gol é o Brasil, e não Kaká, Robinho, ou Adriano (quer dizer, Grafite).

Ainda ontem o diretor da empresa Panini, editora do "Álbum da Copa", grande sucesso de vendas, ao ser questionado sobre os quatro jogadores que não foram convocados mas estão no álbum, respondeu que pro álbum vão aqueles que a torcida quer ver. (Precisamos confrontá-lo com Dunga, para chegarmos ao meio termo e montarmos nossa próxima seleção, ou quem sabe, nosso próximo álbum).

Já que Dunga está trabalhando pelo êxito tupiniquim e os jogadores com a camisa do Brasil estão orgulhosamente sendo colados por toda parte, fiquei me perguntando qual seria minha parte nesse momento tão nacionalista.

Tive a ideia de montar um escritório de projetos educativos, todos voltados ao desenvolvimento do cidadão, na plenitude de seus direitos e deveres. Mas com ares novos, com a inserção de desafios, jogos, música e arte.

Esse escritório serviria de apoio às escolas, com ideias, preparação e troca de informações sobre atividades desse gênero. E também poderia ser um avaliador sobre quantas e quais atividades estariam sendo aplicadas pela cidade.

Mas... E se o Brasil perder a Copa? Ainda haverá interesse? O que faremos de nossas bandeiras?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Educando para o patriotismo

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Quem se lembra das aulas de Educação Moral e Cívica? Ou de OSPB?
Nesse texto a carência dessas disciplinas e desses profissionais é muito bem fundamentada:
http://www.academus.pro.br/professor/eliasfarah/Educa%C3%A7%C3%A3o_Farah.doc

Produtos para a Copa do Mundo

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Todo produto verde & amarelo traz consigo a pátria-mãe. Agora é tarde, é verdade, mas alguns tostões da venda desses produtos deveriam entrar como crédito para investimento em educação ambiental e social.

Assim como a "nota fiscal paulista" do Pão de Açúcar pode ser creditada automaticamente para o Hospital do Câncer, o produto "patriota" deveria colaborar para o patriotismo.

Isso poderia ser estudado como parte dos impostos para empresas turísticas. Quanto melhores cidadãos tivéssemos por aqui, mais turismo atrairíamos, além do corporativo, que atualmente responde pela maior parte de nossas visitas.

São Paulo é uma capital cultural e de negócios, e como não temos praia, deveríamos focar na responsabilidade de ladrilhar nossas ruas com ordem, limpeza e civilidade.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Comunidade x Privacidade

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Estou com saudades de filosofar. Desde que comecei esse trabalho venho observando os contrastes da cidade mais de perto, e além da riqueza x pobreza existente em nossa capital, observo também contrastes comportamentais importantes, e hoje me ocorreu que talvez sejam essas sensações interiores que nos impedem de exercer nossa cidadania com mais intensidade.

Esse é o ano da Copa do Mundo. Ano em que todo mundo é brasileiro, "com muito orgulho, com muito amor". Será esse o ano ideal para plantarmos a semente cidadã definitivamente em nossos corações, olhando nossa cidade com outros olhos?

Franco Montoro dizia: "Você não mora no Brasil. Você não mora em São Paulo. Você mora na sua rua, no seu bairro". E isso é tão óbvio mas ao mesmo tempo tão invisível aos nossos olhos...

Há uma imensa árvore aqui ao lado de casa que passou dois meses soltando folhas aos montes, montanhas que nem cabiam nos sacos. Agora, que essa fase já passou, conversando com o vizinho, comemorei o fim da estação e a limpeza da rua - livre das folhas. Ele, surpreendido, não sabia do que eu estava falando pois não havia reparado nas folhas caídas. E me indicou um parque do outro lado da cidade, onde há árvores iguais àquelas canadenses. Ele sonha com as árvores do Canadá, mas não repara na nossa, bem em frente aos nossos portões.

Outro caso foi um carro abandonado, que quando foi retirado, passou despercebido aos olhos de quem não estava por aqui. Um dia mostrei uma foto de nossa rua para uma vizinha, onde um caminho de árvores cor-de-rosa coloria toda a imagem, e ela me perguntou onde era essa rua.

Durante minha campanha, entrei em dezenas de prédios, falei com dezenas de porteiros, e todos se surpreendiam quando recebiam meu material que falava sobre nosso direito de exercer a cidadania. Achavam estranho um envelope entregue em mãos. Não era cobrança, nem entrega. Não era extrato, nem telegrama. Era um convite de vizinho para vizinho.

Alguns me fizeram entregar o material por um vão tão estreito que mal passava o envelope. Poucos conversaram e sorriram. Mas todos receberam - isso já é uma luz...

É muito difícil fazer amizade na cidade grande. E, se for ver, a gente também nem quer... Porque depois que o vizinho abusado pega confiança, é um tal de pedir coisas emprestadas, de bater papo em horas impróprias... Isso é irritante, afinal, estamos sempre com pressa! Mesmo que essa pressa expresse apenas a irresistível vontade de chegar em casa logo para ligar a TV e nem prestar atenção no que está passando.

Eu, como paulistana, também sou assim. Gosto de ter privacidade. Mas com pequenos gestos, como varrer a porta uma vez ou outra, pegar os papéis caídos quando não estou com vontade de varrer tudo, pedir pra fechar o buraco em frente de casa, por uma plaquinha bonita pedindo para que a limpeza seja mantida, já consegui mobilizar os moradores em volta, que acabaram admirando a limpeza, ou ficando com vergonha por nunca fazerem nada pela calçada. E isso foi espontâneo, não precisei pedir. Bastou apenas passar um tempo varrendo um pedaço das calçadas deles para de vez em quando também ver a minha limpa, sem eu pedir.

Estou orgulhosa por ter colaborado aqui na rua para que a Coleta Seletiva finalmente passasse pelas casas (pois antes só recolhia nos edifícios), mas isso não foi fácil. Liguei quase uma dezena de vezes para a empresa responsável, distribuí informativos aos vizinhos, conversei com os coletores. Mas finalmente a coleta está sendo realizada.

Olho em volta e vejo que os outros pedaços da rua estão esburacados, mas nunca o nosso, pois trato de pedir o fechamento sempre que algum buraco aparece. O carro incendiado foi retirado, a casa abandonada agora fica mais limpa, porque colei avisos por lá, falando que a calçada está sendo filmada (mentira). Ali efetuei uma grande limpeza, e agora só retiro um lixo ou outro quando aparece. O vizinho também gostou da ideia e carpiu os matos.

A casa abandonada foi invadida, mas eu pedi ao invasor que não jogasse lixo na rua. E ele não joga. Além disso, procurei mudar meu método de abordagem com os vizinhos dos prédios, que passeavam com os cães e defecavam nas nossas portas. Antes eu olhava feio e os perseguia, mas de um tempo pra cá procuro cumprimentar e sorrir e ultimamente nossa porta está sempre limpinha.

Meu próximo passo será fazer um mosaico de pastilhas no canteiro da árvore. Tenho notado que calçadas enfeitadas com artesanato tendem a ser mais respeitadas, pois o cuidado salta aos olhos de quem passa.

Minha privacidade por enquanto continua intacta. É possível trabalhar pelo todo e ser cidadão, sem perder o sossego, sem deixar de ser paulistano.

A filosofia do paulistano é individualista. Mas dentro do individualismo é possível escolher a resignação ou a atitude. E essa é transformadora.

sábado, 8 de maio de 2010

Cachorros sujando as ruas

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Nossa região tem um problema sério, que já foi mais grave mas ainda não está solucionado.

Refiro-me à sujeira que os animais lançam pelas calçadas e ruas, algumas vezes recolhidas pelos seus donos, outras não.

Alguns donos recolhem e largam os sacos plásticos em qualquer lugar, pelo chão ou em lixeiras, em dias e horários impróprios.

Esse mesmo problema existe no bairro de Moema, e nesse blog os assuntos Educação Ambiental, Lixo, Animais e Campanhas Educativas são tratados com responsabilidade e bom humor. Visite: Ei! Se liga Moema!, e leia mais sobre o assunto.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Gentileza gera gentileza

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(Por Eduardo Zugaib, Profissional de Comunicação, Palestrante e Escritor)

Toda viagem começa com um primeiro passo. Toda construção começa pelo primeiro tijolo. Todo livro começa pela primeira palavra, toda música pelo primeiro acorde. Toda revolução real e sustentável começa por uma pequena mudança, especialmente quando falamos do nosso plano comportamental, ou seja, das atitudes que incorporamos em nossa vida ao longo dos anos e que acabam se transformando em paradigmas, em padrões imutáveis e, muitas vezes, limitantes.

Passamos boa parte da nossa vida adiando decisões, à espera da ocorrência de grandes eventos. Delegamos exclusivamente a eles as nossas possibilidades de mudança. Diante dessa espera interminável, o tempo acaba passando. E nossas atitudes nos sedimentam dentro de nossas zonas de conforto, onde nos acomodamos e passamos a observar a vida através da janela, observando o mundo que corre lá fora, sem correr riscos.

Na espera pelo grande evento, esquecemos das pequenas atitudes que podem, desde já, alimentar gradativamente nossos sonhos, transformando-os em metas reais e tangíveis. Treinar nossas pequenas atitudes pode ser um bom começo para a mudança, principalmente no campo dos nossos relacionamentos, a partir da adoção de pequenos gestos de gentileza que, sem percebermos, acabam criando uma percepção positiva em torno da gente.

Dar um bom dia sincero, apertar com firmeza a mão de alguém, ouvir antes de falar, sorrir sem compromisso ou desejo de ser retribuído, agradecer sempre. Estes são pequenos atos que, sem perceber, vamos deixando pra trás, focando apenas na busca do grande evento que vai mudar nossas vidas. Porém, nem sempre o grande evento vem. E quando damos conta, o tempo passou, deixando espaço apenas para arrependimentos.

Resultados positivos e concretos podem começar desde já a serem construídos, a partir de pequenas atitudes. São elas que formam cada página, tijolo, metro que acumulamos que, com o passar do tempo, transformam-se em grandes recompensas. “Gentileza gera gentileza”, não só dizia como também escrevia, aos pés do Viaduto do Gasômetro, no Rio de Janeiro, o profeta urbano José Datrino. Quando abrindo espaço em nossas vidas para as pequenas gentilezas, não apenas assimilamos, como nos tornamos parte fundamental de qualquer mudança.

Fonte: Criar, Saber, Viver  http://criarsaberviver.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Taxistas como agentes ambientais

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Nada como uma boa e gostosa conversa com um taxista. O tempo passa mais rápido no trânsito e a gente, por mais que ache que ele é chato e barbeiro, acaba sempre aprendendo alguma coisa nova.

Taxis são locais ideais para as pessoas prestarem atenção em revistas ou em mensagens educativas. Como não têm que se preocupar em dirigir ou em acertar o caminho, podem ter à mão um material educativo divertido como um boneco, panfletos, adesivos ou mesmo uma rádio propria para taxistas.

Profissionais de saúde - Técnólogo em diagnóstico de saúde

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Abro parênteses para falar sobre a situação da Saúde no Brasil. A necessidade de atendimento médico é cada vez mais urgente, tanto nos grandes centros como nas regiões mais afastadas de nosso país.

O desenvolvimento das especialidades tornou a medicina particionada, fazendo com que os agendamentos das consultas sejam cada vez mais burocráticos e morosos.

As filas são enormes, os centros de atendimentos escassos e a quantidade de médicos geralmente é insuficiente para a demanda de nossas necessidades.

Esse assunto é delicado. A população se queixa da super especialização, e frequentemente comenta sobre os médicos antigos, que conseguiam detectar doenças e fazer diagnósticos apenas com exame físico detalhado, sem auxílio de exames laboratoriais e/ou computadorizados.

Uma nova profissão talvez possa despontar nessa lacuna: O técnologo em diagnóstico de saúde. Esse profissional poderia em um período mais curto conhecer os principais passos de avaliação diagnóstica, tirando história do paciente e fazendo pré-agendamento de exames, autorizando os agendamentos de consultas aos especialistas, como ortopedista, oftalmologista, dermatologista, etc. Atualmente é preciso agendar a consulta com um clínico geral que demora meses, para então agendar com o oftalmologista, que demora outros tantos meses. Esse profissional detectaria necessidades, agilizando a logística do atendimento.

Mesmo nas unidades dos sistemas de saúde particulares, o paciente fraturado espera algumas horas até passar pelo clínico geral, para ser encaminhado ao ortopedista (onde espera mais algum tempo), para ser encaminhado ao Raio X e retornar ao ortopedista... É um sofrimento desnecessário e um desgaste para todos os envolvidos.

A profissão de tecnólogo em diagnóstico de saúde seria atraente aos que por muitos motivos não conseguem cursar a faculdade de medicina e agilizaria o atendimento, trazendo maior qualidade de vida à nossa população. Seria útil inclusive no sentido de dinamizar e incentivar a medicina preventiva, o que traria aos cofres públicos superavit incalculável.

domingo, 2 de maio de 2010

Urina nos postes

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Nesse post tentarei ser breve para não expressar minha mais profunda indignação com o comportamento daquelas pessoas que acreditam que urina não é sujeira.

Urina corrói o ferro, e o que se pode ver atualmente são portões, portas de aço, canos de semáforos e POSTES, com ferros aparentes, já totalmente corroídos até em seu concreto pela urina dos cães.

Essa corrosão pode ser comparada à depredação de imóvel particular. Se eu jogar ácido na porta do vizinho sei que a longo ou curto prazo estarei danificando sua propriedade. Urina não é diferente, mas a sociedade insiste em ignorar esse fato.

Não me sinto confortável ao saber que a árvore que caiu sobre o consultório da minha irmã foi judiada por urina e fezes de cães, e hoje o prejuízo financeiro é única e exclusivamente nosso.

Da mesma forma os bens públicos não podem estar expostos a essa falta de cuidado e consciência social.

Urina na rua é lixo na rua. Sim, os cães precisam passear. Sim, os cães precisam urinar e defecar. Os humanos também precisam. Que cada um encontre o seu lugar e que esse lugar não seja público.

Árvores doentes

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Nesse ano comemoramos 50 anos do Hospital São Camilo e 100 anos de Pompeia.

Durante conversa com uma antiga moradora do bairro, cujo marido teve seu carro atingido por uma árvore durante um temporal na Av. Pompeia, lembrávamos da beleza da avenida que tinha lindas e frondosas árvores, cuidadosamente tratadas para que seus troncos não fossem infestados por pragas como cupins, formigas, fungos e afins.

Infelizmente esses cuidados foram se perdendo, e assim o marido dessa senhora teve vértebras fraturadas no evento do acidente, perdendo os movimentos e sua independência.

A Prefeitura alega não ter equipes suficientes para podá-las e removê-las, e iniciou um projeto-piloto no bairro de Perdizes, onde cada unidade está sendo catalogada.

O próximo passo deverá ser o cuidado com as mesmas. Já que não podem ser removidas nem podadas sem autorização, podem e devem ser TRATADAS para prevenção.

Os moradores podem se engajar nesse projeto. A pintura dos troncos com cal é barata e um velho e conhecido antídoto contra formigas. Contra os cupins precisamos de produtos especiais, e esses podem ser fornecidos em alguma parceria da Prefeitura com empresa interessada em cuidar de nossa região.

Prevenção. Envolve os moradores nos cuidados com a cidade e custa menos, a longo prazo.

Jornal de bairro em domicílio

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Os jornais de bairro entregues em domicílio durante o final de semana são sinalizadores das residências vazias (inúmeras).

O morador deve ter direito a suspender a entrega do exemplar em sua residência para se proteger da observação de sujeitos mal intencionados.

Sim, a entrega é generosa e desprovida de organização numérica, mas pode trazer prejuízos a longo prazo.

A disponibilização de exemplares em bancas autorizadas já existe, mas esse assunto deve ganhar atenção da organização do jornal, para que seu papel de desenvolvedor social ganhe cada vez mais vulto.

Cheiro dos bueiros

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Caminhar pelas ruas da Pompeia num dia frio, tranquilo e ensolarado como o de hoje teria sido delicioso não fossem os bueiros que exalam forte odor de esgoto.

Os sacos com fezes de cães jogados pelas ruas talvez esteja se depositando em grande quantidade nos buracos dos bueiros e isso se torna mais nítido com o passar dos dias sem chuva.

Além disso, outros fatores devem estar contribuindo para que nossas ruas estejam sendo tomadas por esse aroma insuportável de sujeira.

Tempos atrás a Prefeitura passava pela cidade "desinfetando" os bueiros. Atualmente vemos que a limpeza habitual tem que ser feita com grande frequência, graças a falta de educação de nossa população, mas talvez esses cuidados não estejam sendo suficientes.

Precisamos estudar e sanar esse problema. Alguém tem alguma ideia?

Ouvidorias regionais, colaborando com as estatísticas

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Não comparecer à Delegacia de Polícia para registrar o Boletim de Ocorrência contribui para que nossa região não possua efetivo adequado às nossas necessidades.

A espera pelo atendimento, a exposição da vítima, o medo de represálias e a crença de que o registro não vai mudar a ocorrência, são alguns dos fatores que influenciam a decisão dos cidadãos no sentido de deixarem o acontecido "pra lá".

A internet já é nossa aliada e possui o site http://www.ssp.sp.gov.br/bo/ para que façamos Boletins Eletrônicos de Ocorrência.

A ideia é que outros mecanismos de registro sejam disponibilizados, já que muitas pessoas não estão familiarizadas com a internet.

Minha ideia é a instituição de "Ouvidorias Regionais", onde os moradores pudessem contar suas histórias. Esses relatórios seriam anexados aos da Polícia para que as estatísticas pudessem fotografar melhor a realidade da segurança de nossa região. Seria uma alternativa a mais para descomplicar a vida dos munícipes e da Polícia.