segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais uma enchente na Pompéia, dessa vez com escoamento demorado e difícil. Quando esse problema será tratado como causa URGENTE?

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Imagens feitas por um morador do prédio:

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mudanças no blog

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O blog vai completar um ano e seu perfil já não me agrada mais.

Já não combina com meu jeito de ser nem de pensar, portanto logo logo devo encerrá-lo ou criar um novo endereço com outras atividades.

Seguindo a linha de pensar em soluções mais do que em críticas, e até mesmo para preservar minha saúde mental e organizar meu tempo, passarei uns tempos repensando a vida.

:-) [ ]

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Olha o mosquito da dengue no meu computador:

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Na TV ele parece gigante mas ele é pequenininho. E não adianta ficar com nojo de vir aqui em casa, porque ele está por toda parte. Já vi na farmácia da Cerro Corá, no Butantã, na Chácara Klabin e até no hospital. Nessa outra foto dá pra ver bem o tamanhinho dele em relação à tela do computador:

Eles dizem que só 13 casos de dengue adquirida na própria cidade de São Paulo foram registrados no mês que passou. Será possível que eu tenha sido tão premiada e que meu caso seja tão raro? Acho mais provável que essas estatísticas sirvam para mascarar uma situação muito diferente, ou que nosso sistema de saúde esteja muito pouco preparado para diagnosticar essa doença.

Batatas do sacolão. Melhores que as do Mac.

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Tudo subiu no sacolão da Rua Caio Gracco, mas as batatas ainda estão baratas e têm qualidade excelente.
Eu dou risada quando vejo na TV as pessoas cozinhando batatas e congelando antes de fritar para que fiquem parecidas com as do Mac. Essas batatas do sacolão são práticas. É só cortar e por na frigideira que ficam assim. Eu acho que o sacolão da Caio Gracco deve ser boicotado. Menos as batatas, claro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Síndicos do portão para fora

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Depois que passei a conhecer a cidade um pouco melhor e a participar de reuniões de condomínio (já que nunca morei em prédios), pude observar de fora as diferentes personalidades dos síndicos da região.

Alguns são amados, outros literalmente odiados. Tem gente que os persegue, tem morador que acha que tudo é culpa deles. Outros são tão queridos que têm procurações em branco para irem à 25 de março torrar o quanto quiserem, sem recibo.

Eu, que vejo de fora, admiro a disponibilidade dessas pessoas e a coragem que têm de assumir responsabilidade grande, que geralmente não traz reconhecimento algum.

Nesses tempos descobri que morar em prédio de pastilhas é dor de cabeça na certa, pois um bom pastilheiro é figura rara na cidade e cobra uma nota. Encontrar lote grande de pastilhas antigas então... Missão impossível!

Outro dia, após meses percebendo que o reciclável do edifício ao lado era depositado na rua após o horário de coleta, (e claro, ficava na rua até o dia seguinte sem que o síndico perguntasse ao porteiro o que tinha acontecido...), decidi deixar uma cartinha na portaria para avisá-lo do horário.

Na outra semana eles puseram o lixo mais cedo, e claro, foi recolhido com sucesso.

Jamais na vida pensei que um porteiro não perceberia um evento como esse, notando que os profissionais de limpeza e os moradores perdiam semanalmente todo o serviço e vendo o caminhão passar sem relacionar uma coisa à outra.

Tem outro prédio aqui perto onde um buraco na rua jorra água o dia todo, sem que o síndico chame a Sabesp ou venha a comunicar a Prefeitura sobre alguma mina de água que brotou do chão e corrói o asfalto. Tem outros aqui na rua que avistam buracos o ano todo sem pedirem recapeamento, e por aí vai.

Creio que síndicos sejam figuras-chave na cidade de São Paulo, pois aqui há prédios por toda parte. Se eles também abraçassem as causas das lâmpadas da rua, dos buracos em volta e de pequenos detalhes como avisar os moradores que não é correto saírem pela rua para urinarem e defecarem com seus cães, a cidade seria outra.

Síndicos do portão para dentro

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Depois que passei a conhecer a cidade um pouco melhor e a participar de reuniões de condomínio (já que nunca morei em prédios), pude observar de fora as diferentes personalidades dos síndicos da região.

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Como economizar com sacos de lixo

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Reciclar é uma boa forma de economizar.

Isso porque os recicláveis ocupam muito espaço mas por serem leves podem ser embalados em sacos mais fininhos, mais baratos e menos resistentes.

Eu costumo comprar dois tipos de saco: Os de melhor qualidade embalam o lixo orgânico e os mais baratinhos vão para a coleta seletiva.

Depois que comecei a fazer isso optei por usar sacos brancos, que deixam a cidade mais bonita e não cheiram mal na lavanderia. Aqueles pretos muitas vezes empesteiam o ambiente com aroma insuportável.

Desde que comecei a usar os sacos brancos os vizinhos começaram a perceber o conteúdo e a identificar a quarta como o dia da coleta seletiva. Algumas casas aderiram à separação do lixo.

São pequenos cuidados que ajudam no bolso e que colaboram para uma cidade melhor.

(Obs: Enquanto escrevia veio um trovão que ecoou meio minuto... Nunca tinha ouvido coisa igual na vida. Deus nos proteja da chuva que vem aí...)

Mudança de casa e de regras

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Aproveitando a ideia anterior, lembro que um dia desses me surgiu outra que esqueci de anotar aqui.

Na rua onde moro há muitas casas de aluguel e a maioria delas são "de corredor", ou seja: Casa 1, Casa 2, e etc.

Por isso mesmo a rotatividade de vizinhos é grande, e a quantidade de problemas, idem.

Mas, falando apenas sobre lixo, quero dizer que observo os hábitos da vizinhança e muitas vezes os inquilinos chegam e vão embora sem nunca saberem os horários do lixeiro.

Eles vêm morar, despejam o lixo na rua a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana, com a desculpa de trabalharem fora o dia todo e não terem tempo de observar esse tipo de "amenidade".

Não param e dão uma olhada em volta para ver se há mais sacos, não prestam atenção ao barulho do caminhão, não perguntam aos outros vizinhos os horários de coleta, etc.

Por isso mesmo creio que esse tipo de informação deveria ser fornecida no ato do contrato. Assim que as partes assinassem o contrato, um papel com os horários da coleta de lixo comum e reciclável deveria fazer parte do pacote.

Porque a casa está situada no endereço tal, mas essa rua obedece normas x e y.

As imobiliárias poderiam começar com isso. Quem sabe a moda pegue?

Ah... Para consultar esse tipo de informação leva apenas um minutinho, o link é esse aqui:
http://www3.prefeitura.sp.gov.br/limpeza_urbana/FormsPublic/LimpezaRua.aspx

Campanhas educativas sem placas. E agora?

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Nosso Prefeito (eu prefiro com letra maiúscula) Gilberto Kassab considera que a pior poluição urbana é a visual. Com o lixo não se preocupa tanto, nem com a fumaça, já que incentivou carros recém-saídos de fábrica a passarem por inspeção, deixando o resto da frota baforenta para outra hora.

Então nós, moradores, é que devemos nos preocupar em inventar soluções para o lixo, e um dos desafios tem sido criar soluções para educar os moradores sem a utilização de placas ou faixas, já que a Prefeitura as considera como o verdadeiro lixo urbano.

Então hoje cedo, ao me espreguiçar, tive uma ideia:

E se nós propuséssemos aos fabricantes dos sacos de lixo a impressão de frases educativas nos próprios sacos?

Essas frases ressaltariam os benefícios da importância da cidade limpa, do perigo de enchentes, da necessidade de uma embalagem adequada ao lixo, e por aí vai.

Atualmente os sacos de boa qualidade estão caros. Por isso mesmo a população tem preferido lançar o lixo embalado em saquinhos de supermercado, que enfeiam muito a cidade e também facilitam o serviço dos cachorros. Sem falar que são pequenos e objetos maiores acabam ficando de fora. O lixeiro vem, carrega uma parte do lixo e o resto fica pela cidade.

Que tal se propuséssemos ao governo um incentivo fiscal aos fabricantes de sacos de lixo? Sacos mais baratos (de preferência ecológicos) contendo frases educativas poderiam ajudar a retirar toneladas e toneladas de lixos das ruas.

O melhor desses sacos educativos é que estariam por toda parte, ajudando o povo a lembrar da importância dos cuidados com a cidade. Pois, segundo os estudiosos, o que não entra na cabeça por compreensão, acaba entrando por repetição.

Por hoje, é isso.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Clique na imagem ao lado para entrar no site

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São Paulo Turística é uma agência dedicada a promover produtos e serviços de incentivo à prática da cidadania, preparando a população para construir e

E a quadra da Rua Marco Aurélio?

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Quando eu era criança costumava brincar na quadra que fica perto do bar Magnólia, na Rua Marco Aurélio. Os moradores faziam gincanas, jogavam bola, se exercitavam e as calçadas eram bem cuidadas, assim como a quadra, que pertencia à Prefeitura de SP.

Os anos foram passando, a quadra ficou fechada e um dia, passando pelo escadão, parei para conversar com uma moça grávida que mora numa casinha que fica lá dentro, e vendo o abandono de tudo, perguntei à ela quem estava cuidando daquele lugar.

Ela me disse que morava ali com sua família, pois a quadra havia sido doada à Associação de bairro e que para usá-la seria necessário avisar com antecedência e pagar determinada quantia, que hoje não lembro mais qual era.

Depois disso eu fiquei procurando no jornal de bairro quem seriam os responsáveis por aquele lugar, onde seriam suas reuniões, mas nunca consegui saber nada sobre isso. O que sei é que está tudo descuidado, essa associação não promove nenhum evento naquele lugar, aquela caseira se sentiu ameaçada com a minha presença e até hoje passo por lá tomando imenso cuidado para não cair na calçada destruída e tentando desviar dos matos que crescem pra rua e se misturam aos lixos que se acumulam por lá.

Quem é responsável por aquilo? Será o Consabs? Se era da Prefeitura, porque foi doado e trancado para ser usado apenas com hora marcada? Por que precisamos pagar para frequentar um lugar que antes era público?

Procuro respostas.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Inventar algo que dê resultados práticos

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Fico sempre pensando em como melhorar a cidade, e vejo que poucas pessoas conseguem fazer isso realmente:

O pessoal do Conseg, quase sempre "consegue".

Quem reforma a casa e deixa tudo bonitinho, também faz sua parte.

O pessoal da limpeza, também. São formiguinhas trabalhadoras que têm um valor social incrível!

Os núcleos de ação local trabalham bastante e obtêm resultados ótimos.

Estou passando por fase em que não aguento mais implicar com o lixo, com os vizinhos, e com as coisas que acho que estão desorganizadas. Sinto que estou infeliz por isso. Quando começo a falar sobre isso, meus ouvidos rejeitam minha própria voz. Sinto que estou chata.

Por isso mesmo estou com vontade de mudar o esquema. Os problemas estão aí mas as soluções também devem estar disponíveis através de "eurecas" que surgirão nas mentes pensantes. Gostaria de ser uma dessas mentes, mas com esse baixo astral todo de me sentir suja quando chego em casa, após pisotear as ruas fedorentas, não vou conseguir nada.

Por isso vou tentar melhorar as ranhetices e rabugices e gastar meu tempo livre tentando solucionar os problemas, pelo menos os que me afetam aqui em volta.

Há dois dias registrei no site da Prefeitura um pedido no tapa-buraco, e no dia seguinte eles vieram e fizeram um trabalho bem legal, recapeando duas grandes áreas em frente de casa.

A nova dona da pizzaria hoje conversou comigo e comentou que foi ótimo o trabalho, mas que precisamos solicitar o recapeamento da rua toda. Então, inspirada na forma como fiz minha campanha, pensei em espalhar um abaixo-assinado pelo 1,5 km que nos cerca, pelos condomínios e comércios, para ver se logramos êxito.

Acho que fazendo assim vai ser melhor pra todo mundo. Inclusive pra mim. Porque não "se aguentar" é a pior coisa que tem. :-(

Novos vizinhos

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Nesse final de semana a casa aqui ao lado finalmente foi ocupada, após um bom tempo para alugar. Não vi a mudança, mas percebi pelo lixo que apareceu aos montes na rua, uma hora após o lixeiro passar.

Aquela sujeira toda ficou na rua de sábado até ontem a noite, quando eles jogaram mais coisas. Hoje de manhã, acordei ávida por finalmente ver a rua limpa, mas não é que eles tinham jogado mais umas trinta caixas de papelão? E não se preocuparam em empilhar não, amontoaram tudo como quem joga cascas de banana pela janela. Não fizeram cerimônia e vieram jogar algumas no poste aqui ao lado do nosso portão, onde pertence a eles, mas sou eu quem cuido, pois varro sempre e mantenho o asseio.

Já fiquei pensando em como vou informá-los sobre as leis da cidade, nossos hábitos e a importância de "ser limpo". Vou fazer uma tabelinha com os horários do lixeiro. O cachorro deles late bastante, principalmente lá pelas cinco e pouca da manhã, quando o sono vem mais gostoso, sabe?

Mas nem tudo é desgraça. Eles jogam tudo fora de hora, mas separam o reciclável do lixo comum. Cumprimentaram quando nos encontramos. E embarcam os filhos rapidamente no transporte escolar, sem ficar fazendo muita gritaria como os antigos.

Às vezes entendo porque muitas pessoas se isolam com muros altos e não são muito de cumprimentar ninguém. Fico imaginando a Pompeia quando era apenas uma chácara, cheia de bananeiras, muito espaço e poucos cachorros. Eu não consigo entender como uma população urbana abraçou tantos animais domésticos! Acho que deve ser devido ao desamor. Só pode ser. Quando vejo essas pessoas passeando com seus animais, fico imaginando o que seria da vida delas se não tivessem os bichinhos. Às vezes dá pra perceber que não são os donos que estão levando os animais para passear, mas sim o contrário. Por isso nem sempre me irrito de limpar as fezes da calçada.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Audiência Pública do dia 12/02/2011 sobre tarifas de ônibus urbanos na cidade de SP

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Na audiência pública sobre o aumento da tarifa várias questões foram levantadas por todos e vou resumir rapidinho para não cansar:

• Vereadores, estudantes e representantes da sociedade civil eram contra o aumento, considerando o preço abusivo - exceto o Secretário dos Transportes Marcelo Branco, que considerava o cálculo justo e correto.

• O preço do litro de diesel descrito na planilha de custos era da ordem de R$ 1,85 quando num rápido telefonema um dos vereadores descobriu que o valor correto é 1,70, o que gerou um desconforto no recinto.

• O Secretário esclareceu que há vários tipos de diesel e que em alguns casos é combinado com biocombustível, o que transforma o valor em produto de novo cálculo.

• Os estudantes estavam muito alterados, demonstrando que muita gente não conhece a avenida Paulista por falta de condições financeiras para tomar o transporte, e que muita gente anda quilômetros a pé ou de bicicleta para cruzar a cidade.

• Ninguém citou o problema dos degraus nos ônibus, que facilitam as quedas além das janelas onde o friso de borracha pega bem na altura dos olhos, demonstrando que as empresas estão bem pouco preocupadas com nossa qualidade de vida.

• Alguém citou que a superlotação dos metrôs é da ordem de 11 pessoas por metro quadrado. (Será verdade isso?)

• Os estudantes se alteraram e desrespeitaram o local, sendo agressivos em vários momentos, principiando um cárcere privado ao secretário, que saiu do plenário de fininho, mas teve que se esquivar dos estudantes para sair do estacionamento.

• Alguns disseram que o cálculo da planilha de custos é feito pelo irmão de Gilberto Kassab. O Secretário revelou que quem faz esse cálculo é a USP. Mas não se abriu à auditoria, o que me pareceu estranho.

• Fiquei triste ao ver a qualidade do "português" de vários presentes, tanto estudantes da USP como vereadores. Enfim, quando um estudante fala tão errado, ainda mais quando é da USP, fica difícil respeitar o que ele está dizendo, mas acredito que os vereadores não tenham percebido isso...

• O Netinho de Paula interrompeu a audiência quando já estava cheio, convidando os inscritos a se calarem e ouvirem o secretário, pois todo mundo estava dizendo "a mesma coisa". Segundo ele, "vamos parar de falar tanto e tentar uma solução para resolver a questão dessa DROGA DE TARIFA!". Um vereador falou aos estudantes que era pra terem postura porque ali não era sala de aula. E eu aproveito para dizer ao vereador Netinho que ali não é quadra de escola de samba! Com um vereador : -( que quase foi senador )-: usando esses termos, fica difícil respeitar o ambiente, mesmo, né? Ainda mais que se espera que uma "audiência pública" seja um local onde os presentes se disponham a OUVIR o que o povo tem a dizer.

• Os estudantes precisam aprender que estamos num país onde os representantes são eleitos por voto direto, e que eles são a voz de muita gente que votou neles. Não podem ser tratados como imbecis.

• Os vereadores precisam entender que os estudantes não são idiotas, quando começam a criticar o Prefeito para promoverem seus partidos e os aliados. Nós precisamos de representantes que entendam e queiram resolver os problemas da cidade, e não de gente que fica falando para destruir a base da oposição.

• Os estudantes também precisam entender que estão ali por direito, mas que estamos num país onde os direitos nem sempre são respeitados, então a força física, a gritaria e o desrespeito devem ser evitados. Caso contrário corremos o risco de andar para trás na história.

• Quando um vereador apresenta um projeto, devemos agradecê-lo por isso. Por mais que ele queira se promover para conseguir x ou y objetivos, sem ele nada conseguiríamos. Para saber se ele faz isso com segundas intenções, basta acompanhar sua carreira política. Dá trabalho fazer isso, mas é a maneira mais correta para não cometermos nenhuma injustiça.

• Os vereadores que estavam ali estavam cumprindo a obrigação, mas caso não quisessem estar, nada os obrigaria. Caso os estudantes parem a cidade, os trabalhadores façam greve ou qualquer arruaça que nos dê em mente, os vereadores vão continuar ganhando seus salários. Então precisamos olhá-los com respeito, pois eles são produtos do desenvolvimento de nossa democracia. Se são corruptos, podemos apurar, mas nem por isso devemos desrespeitar a organização da sociedade. Devemos tentar mudá-la, mas não destruí-la, pois mudanças são feitas aos poucos, e não com gritos, tambor ou palavrões.

• Quando um vereador fala e o estudante grita "cala a boca!", está infringindo a democracia. Não podemos questionar nossos direitos e fazer odes à cidadania com atitude antagônica à ela.

• Um representante estudantil falou que não quer saber de ver contas. Mas está errado! Nós queremos conhecer o cálculo, queremos acompanhar os custos, colaborar e ter ideias para que eles diminuam. Queremos questionar e participar. Também queremos que o Secretário se abra ao diálogo e que o transporte seja digno. Essa de dizer que não queremos saber, é colocação imatura. Queremos saber tudo! Temos esse direito.

• Dizer que as empresas de transporte não devem ter lucro, é afirmação lunática. Nenhum empresário monta estrutura sem a finalidade do lucro. Senão seu trabalho não faria sentido.

• Se os lucros são astronômicos e a tarifa aviltante, se o transporte não deveria ter sido privatizado, se os estudantes, desempregados, idosos e deficientes não devem pagar tarifa, é outro problema. Cada problema deve ser tratado com maturidade. São questões distintas! E não podem ser agrupadas e desepejadas de uma vez sem que soluções sejam propostas.

• Os estudantes deveriam se unir para não repetirem sempre as mesmas coisas. Deveriam apresentar propostas para a cidade, ao invés de baterem na tecla da corrupção o tempo todo. A corrupção existe, está aí e o que precisamos é encontrar meios para dificultá-la.

• Os corruptos de hoje são os estudantes absurdados de ontem. A fome de riqueza e de poder corrompe e ninguém está livre disso. Por isso é preciso participar dos movimentos, mas mesmo sendo um dos estudantes, ter senso crítico com o colega. Refletir, reivindicar mas nunca aceitar fazer parte de uma boiada de companheiros que no futuro acabarão correndo o risco de falar amém a pastores, líderes sindicais e chefes de governo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mãos ao alto, três reais é um assalto!

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Hoje estive na audiência pública sobre a tarifa de ônibus urbanos. Gravei uns vídeos, tenho considerações a fazer e vivi mais um dia onde me vi adulta, quase 20 anos após o "Fora Collor" e pude entender mais sobre o mundo e a organização da sociedade.

Mais tarde devo escrever sobre isso, mas para quem quiser ver um pouquinho do que aconteceu lá, está aqui:
http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/imagensdodia/20110212_protesto_transporte_album.htm#fotoNav=2

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A pressa vem exigindo sinalizações imensas pintadas pelo chão

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Finalmente organizaram aqui na esquina. Foi impressionante como os prédios trouxeram a inversão de preferenciais, fazendo com que acidentes começassem a ocorrer o tempo todo. Agora está mais seguro passar por aí. A placa PARE sempre esteve presente, mas já vinha sendo desrespeitada há tempos.

Rua Cajaíba, a árvore ocupou 100% da calçada

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obs: A árvore está atrás desse escadão. E esse escadão é pra subir na casa. Ou seja, o pedestre ou atravessa a rua, ou sobe as escadas e toca a campainha pra ver se com sorte consegue tomar um café. Parece mentira, mas fica na Rua Cajaíba perto da Alfonso Bovero.

Esse deve ser professor!

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Nem pensar

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Essa tirei na Rua Duílio, num sobrado que fica rodeado de prédios por todos os lados:


Os mais bem educados do Brasil

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Onde tirei essas fotos? Na USP, ué!


Aproveitamento de espaço

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Estacionamento área VIP do Shopping Bourbon:

Pro santo

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A macumba é uma constante na Praça Jesuíno Bandeira, pois trata-se de uma encruzilhada. Colônia, pinga, doces, velas, bichos mortos e afins costumam ficar jogados por lá. Dessa vez o despacho não devia ser vudu, pois só continha coisas fofas:



Santinhos eleitorais

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Isso aqui estava pelo chão perto da Tavares Bastos quando eu fui votar. Eita candidato bom, né? Não era o Tiririca mas era mais abestado ainda.

O povo quer jogar o lixo na lixeira

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O problema é que elas são poucas e pequenas... Não têm manutenção e olha só a montanha que se forma.
Mas o que achei legal aqui é que as pessoas fizeram malabarismos para equilibrar o lixo, então ficou clara a boa intenção em melhorar a cidade. Apesar que essa lixeira é feia que dói, tanto cheia como vazia.

Papai Noel

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Ver esse Papai Noel jogado na caçamba me deu aflição. Gente!!!! Jogar Papai Noel no lixo dá azar!!! Ainda mais um Papai Noel em tamanho natural, como esse...

No dia seguinte passei a pé de novo nesse lugar o bom velhinho já tinha sido salvo por um vizinho:



Olha o que sai do bueiro

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Eu estava passando e o funcionário limpando o bueiro. Dá uma olhada na montanha de lixo! Não há enchente que resista a esse oásis! Que vergonha. :-(

Louco por abandonar Escorts

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Esse Escort tinha placa, bancos e pintura. Mas ficou tanto tempo abandonado aqui na frente de casa que foi depenado e incendiado.
Para eu conseguir que a Prefeitura nos brindasse com esse "momento único", tive que apelar até aos meios de comunicação e dei entrevista para TV.
Agora, um ano após essa novela, não é que outro Escort está abandonado aqui na frente de novo? Será que ninguém quer levá-lo daqui, não? Porque a Prefeitura, a PM e a CET já disseram que não querem. Nem de graça!

Vaga de garagem literalmente sinalizada

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Essa imagem não está boa, mas tirei com o celular. Esse mini poste que está no meio da rua indica que ali está uma entrada de garagem, e quando cheguei mais perto pude ler o nome do dono da vaga. A guia é rebaixada, mas essa casa fica ao lado de um prédio alto, onde os apartamentos se não me engano têm apenas 1 dormitório, na Cel Melo de Oliveira. Eu nunca tinha visto nada parecido, mas sei que ter casa ao lado de edifício é certeza que sua entrada de garagem estará invariavelmente obstruída. A Prefeitura não deveria permitir aptos sem área para visitantes, carga e descarga e etc. Mas, cadê deles pensarem nisso? O morador deve ter se cansado de ficar tentando entrar em casa então teve essa eureca.

Dengue, a doença democrática

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Dizem que todo mundo sonha em ficar rico pra morar em casa com piscina.
Depois que consegue, o maior sinal de riqueza é não utilizá-la.
Mas é preciso não esquecer de cobrir a piscina pois o mosquito da dengue é louco por elas.

Nem tudo está errado

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As calçadas da

Nem tudo está errado

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As calçadas da City Lapa podem ser uma boa inspiração para os outros bairros. Muitas estão em ordem, mas os moradores também sofrem com o desrespeito daqueles que confundem o mato com banheiro de cachorro. Mas só de não terem degraus já são meio caminho andado:

Nem tudo está errado

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As calçadas da City Lapa podem ser uma boa inspiração para os outros bairros. Muitas estão em ordem, mas os moradores também sofrem com o desrespeito daqueles que confundem o mato com banheiro de cachorro. Mas só de não terem degraus já são meio caminho andado:

Ovada no Morrão

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Nada como uma corrida com ovo e farinha para dar aquela ovada no dia do aniversário. É desperdício, mas ainda é uma prática entre os estudantes. Já que a ovada é inevitável, nada como ensinar a garotada a levar uma água para dar uma limpada depois. Nesse dia o morro serviu de cenário.

Ovada no Morrão

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Que tal aproveitar o metrô Vila Madalena?

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E visitar novamente o Museu do Ipiranga? O nome dele é Museu Paulista, e mudou tanto, mas tanto desde quando fizemos aquela excursão no colégio, que é um ilustre desconhecido aos tios da minha idade.

Dá pra não ficar feliz olhando esses balões?

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Tirei essa foto durante a São Silvestre

Cadela educada

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Ah, se todos os seres humanos fossem como a Vanila... Ela late bem pouco, não pisa no quintal quando está molhado, é carinhosa, vive cheirosa e não faz as necessidades fora do lugar.
A Vanila não é minha, é dos vizinhos lá da pracinha, mas quando eu vi a placa "Vende-se" na casa onde ela mora, fiquei triste como quem está para perder um amigo.
Enfim, como nesse site vivo reclamando da sujeira dos cães, dedico esse post para dizer que eu amo a Vanila. Nunca pensei que fosse escrever isso sobre um cachorro, mas depois que eu fiz amizade com ela, os cachorros para mim nunca mais foram os mesmos. :-)

30 anos de obras

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Essa sou eu, sentada no colo da minha irmã, há 3 décadas. Desse quintal, a vista alcançava longe... Quase não havia prédios, mas também quase não havia árvores. Agora, a vista está mais ou menos assim:


Quem é o responsável por esse entulho?

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Essa é uma pequena parte do entulho gerado num imóvel que sofreu danos por queda de árvore.
Quando a Prefeitura veio remover a árvore, não quis levar o entulho, e nos informou que teríamos que pagar pela sua remoção (particular).
Ora, se os danos foram gerados pela inoperância da administração pública, além de consertar o imóvel, ainda temos que remover o entulho?
O que o funcionário da Prefeitura nos alegou foi que os galhos de árvores são encaminhados à reciclagem própria, não podendo ser misturados com o entulho.
Até aí, tudo certo. Mas não seria obrigação deles mandar outro caminhão para remover o resto da sujeira?
O IPTU serve para que, mesmo? :/

O IPTU só sobe, mas cadê nossa contrapartida?

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O colorido que cada um decide dar à própria vida

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Quando vi essa carroça, corri para tirar uma foto. Pensei: Nossa, que linda! Uma carroça lilás! Até a roda é pintada!
Quando minha prima viu essa carroça, olhou pro filhinho de seis anos e falou assim: Olha lá! Se não estudar, filho, vai ter que puxar carroça!
Minha prima é "estudada", mas não conseguiu ver que esse homem está fazendo um bem ao meio ambiente e que ele tem a carroça mais bonita do pedaço.
Às vezes penso que o estudo nem sempre serve para muita coisa.

Família unida

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Passando rápido pela calçada, apenas mais um arbusto. Mas olhando atentamente, dá pra notar que cada galho é parece um membro da família: Tem o papai, a mamãe e vários filhinhos, de alturas diferentes.

Telefone público, recado público

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A calçada e suas mil utilidades

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Essa placa é fofa, mas apoiada assim, no meio da calçada, é irregular.

Desordem?

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Vocês acreditam que a Prefeitura de São Paulo, além de não considerar esse imóvel isento, ainda dobrou o IPTU desse imóvel nesse ano?

Quando alguém faz uma reforma em casa, ou aumenta um cômodo sem que a Prefeitura seja comunicada, o imóvel recebe o aumento de IPTU que é cobrado em cinco anos retroativos. Mas quando a incompetência da Prefeitura danifica a propriedade, ninguém é organizado para isentá-la automaticamente.

Lógica estranha essa de nossos governantes... Não é a toa que a credibilidade dos políticos ficou em última colocada na pesquisa da Rede Nossa São Paulo.