Duas letras. Uma sílaba. Rápido de ser pronunciado. Só que muita gente tem preguiça. Hoje encontrei uma moça, namorada de um amigo meu que sempre foi muito educada comigo. Catequista, professora por profissão, bem nascida. Caminhava distraidamente pela calçada quando bati o olho numa mulher loira, que rapidamente ganhou a rua pelo lado de fora dos carros, ansiosa em atravessar a avenida Alfonso Bovero só para não ter que cruzar comigo e me falar "oi". Era ela.
Naquele momento me senti estranha. Talvez eu seja muito chata. Talvez ela não goste de mim. Deve ter me visto e sentido algo ruim, do tipo: "Ih meu Deus! Olha quem tá vindo ali... Aquela pentelha!".
Não sou de bater longos papos com ninguém, muito menos grudo nas pessoas enquanto caminho pelas ruas. Mas gosto de cumprimentar todos os conhecidos com bom dias e boa tardes, afinal de contas, somos seres civilizados e me alegro ao ver os conhecidos.
Não sou professora nem catequista, mas sei que um "oi" não dói em ninguém e faz parte da educação básica de qualquer indivíduo que já não ande mais sobre quatro patas.
É triste vivenciar essas coisas. Deus queira que a cidade viva dias melhores.
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