• Teoria das Janelas Partidas

    Todo o trabalho da Escola Urbana vai se basear nessa teoria. Segundo minha observação e vivência pessoal, ela é altamente pertinente e sábia. Partiremos desse conceito e também do conceito de repetição e similaridade, onde a higiene e a beleza inspiram e apuram o senso de organização e...
  • Dá pra prestar atenção?

    Tenho conhecido tanta gente que não consegue escutar o que o outro fala que está me dando aflição.É horrível conversar com alguém enquanto a TV está alta, disputar a atenção do outro com o celular, com a novela, com o computador ou com os próprios pensamentos da pessoa, que muitas vezes responde o...
  • Teoria das Janelas Partidas

    Todo o trabalho da Escola Urbana vai se basear nessa teoria. Segundo minha observação e vivência pessoal, ela é altamente pertinente e sábia. Partiremos desse conceito e também do conceito de repetição e similaridade, onde a higiene e a beleza inspiram e apuram o senso de organização e...
  • Dá pra prestar atenção?

    Tenho conhecido tanta gente que não consegue escutar o que o outro fala que está me dando aflição.É horrível conversar com alguém enquanto a TV está alta, disputar a atenção do outro com o celular, com a novela, com o computador ou com os próprios pensamentos da pessoa, que muitas vezes responde o...
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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Abaixo-assinado a favor da Arena Palestra Itália

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O abaixo assinado oficial dos moradores da região que são a favor da Arena Palestra pode ser assinado no seguinte endereço:

Loja Esportemania
Rua Turiassú, 1841
(em frente ao Portão do Palmeiras)

Por favor, ajudem a divulgar!!!

A História do Bairro da Lapa

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A História do Bairro do Pacaembu

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O nascimento de um bairro em função de uma casa de saúde e um estádio de futebol, bem parecida com a história da Pompéia em sua origem.

Parte 01:


Parte 02:

domingo, 29 de agosto de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

Eles moram aqui há 45 anos!

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Apesar de serem os autores do "Coração Corinthiano" eles moram com vista pro Palestra!


O casal Manoel Ferreira e Ruth Amaral, criadores de famosas marchinhas carnavalescas como A Pipa do Vovô, Coração Corinthiano e outros sucessos que todo mundo canta, criaram mais outra. O tema desta vez é a Copa do Mundo da África do Sul. Com o nome “Este ano tem de ser o hexa!”, o canal SBT faz várias chamadas durante a sua programação: “Vai lá Brasil/ Que a hora é essa/ Eu este ano/ Vou querer o hexa!”...


Para Manoel, “eu e Ruth sempre estamos criando novas músicas, principalmente para oferecer para o Sílvio Santos que já gravou várias delas. Essa foi mais uma e espero que o hexa venha para nós”. No currículo deles, são mais de 200 composições e muitas delas renderem prêmios em festivais. Tudo começou quando ele, em 1955, bolou o famoso (para os maiores de 50 anos) “Como vai, como vai, como vai?...”, que era a saudação entre os palhaços Arrelia e Pimentinha.

Em 1957, Manoel conheceu Ruth e com ela formou não só uma parceria de vida mas também musical. “Nós fazemos juntos letra e música” diz o animado Manoel. No carnaval deste ano, eles foram homenageados pelo cordão carnavalesco Passaram a Mão na Pompéia. “Foi uma grande emoção sermos homenageados pelo bairro em que vivemos há 45 anos”, diz. Em maio último, no Sesc Pompeia, Manoel e Ruth receberam outra homenagem no evento de 100 anos da Pompeia.

A marchinha do hexa é mais uma prova da criatividade e do oportunismo deles. Como faz sempre, eles apresentaram a música primeiro para o Silvio Santos, que imediatamente resolveu colocar no ar como chamada para seu canal. Aliás, o apresentador é responsável por vários sucessos como “A bruxa vem aí”, “Coração Corinthiano”, “A pipa do vovô”e mais recentemente “Ai, ai, ai, ui, ui, ui”. “Nós já sabemos que tipo de música o Sílvio gosta de cantar e quando gravo a melodia, deixo o espaço para ele apenas colocar a voz”. Essa parceria vem desde 1960.

Mas neste ano não foi só a Copa que mereceu uma música. O Corinthians, time do coração do casal também ganhou uma homenagem. A marchinha “100 anos de emoção” foi feita para saudar o centenário de um dos times mais populares do país. Manoel avisa que em setembro, quando o Timão faz a festa dos 100 anos, eles já foram convidados para participar e cantar a música.

Notícia copiada do Jornal "Daqui Pompéia/Perdizes"

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Você conhece os encantos de seu bairro?

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Mais um pouco do baile:

Onde hoje dançamos, os operários trabalhavam.
Nas instalações do Sesc funcionava uma fábrica de tambores:

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Por que a Pompeia é um lugar apaixonante?

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A Águia de Ouro é um ótimo exemplo para mostrar que existe festa, alegria e aglomeração sem brigas nem violência. Quem conhece a quadra sabe que é um ambiente familiar, onde as pessoas se conhecem há anos e se respeitam. Nesses 100 anos de Pompeia, a Águia de Ouro merece ser lembrada e reconhecida como uma organização que trouxe alegria e desenvolvimento ao bairro. Respeitam as leis de horários de ruídos, os moradores, e são grandes responsáveis pela divulgação do nome do nosso bairro no Brasil todo. O antigo Faísca da Vila Anglo hoje é uma Escola grande e admirada por gente de toda parte. A estrela da Escola é a bateria, e aqui está um trechinho que gravei na visita que fiz esse ano:

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ao Forum Mancha Verde

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Acabo de ler nesse site: http://forummanchaverde.com.br/viewtopic.php?f=3&t=4294 que sou contra as obras da Arena. Isso não é verdade. Sou palmeirense e a favor da construção da Arena Palestra Itália.

Por favor, não me confundam, pois nessa página exibi apenas a notícia que copiei do Estadão. Eu não sou membro do Conseg Perdizes/Pacaembu e nem sabia de nada. Fiquei sabendo pela imprensa e postei no meu site.

Abraços!

O Palmeiras comemora hoje 96 anos. Parabéns!

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Uma história de sucesso:



Pequenos detalhes transformam lugares simples em especiais:



Rodeada pela história da região:

sábado, 21 de agosto de 2010

Programão para o fim de semana

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Quem falou que paulistano só tem shopping pra passear?



Clique aqui e observe comigo como, sentada na arquibancada do Palestra, pude olhar em volta e contar um resumo da história da região.

Mais ideias para o blog

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usar o rascunho para descobrir novas postagens:

Falar sobre a necessidade de observar qdo os vizinhos estao conversando com estranhos, especialmente os idosos e crianças
publicar as fotos do hospital são camilo de homenagem ao bairro
Alertar sobre a picaretagem dos corretores de imóveis
Falar sobre mais transporte público pros idosos e enviar essa ideia pro subprefeito
A postagem sobre a poluição do carro forte
Fotografar aquela viela do Alfonso
Falar sobre o canteiro colorido
Direcionar o site mais pra educação infantil e humor, pq a perseguição é muito chata
Ajeitar aquela postagem do quadrado
Publicar meu texto sobre o valor da casa
Reproduzir o texto da vila romana e os significados das ruas
Ir pegando os textos sobre os nomes das ruas e historia
publicar as datas de reuniões dos conselhos cades, consegs da vida e nal vila romana
inventar poesias educativas e ou historinhas
mandar a cartinha pro subprefeito
tirar uma foto do portao da leninha (meu deus.,,,)
publicar o telefone da subprefeitura da lapa
e publicar também o informativo que o carlos eduardo me deu pra receber notícias da Prefeitura
affffff o link pra saber que dias os varredores passam
o link pra saber o dia que o lixeiro passa na rua
fazer a propaganda dos poetas do tietê
tirar a foto da placa da duilio
colocar o link do "bronca da gente, que é muito legal"
por enqto só.

Palmeiras terá de fazer estudo sobre arena

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Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo
clique aqui para ler a notícia original (de 20/08/2010)
Não foi ontem que o Palmeiras conseguiu a última licença necessária para o início das obras da Arena Palestra Itália. O projeto de R$ 300 milhões, em análise desde abril de 2007 na Prefeitura, agora depende de um novo estudo sobre o impacto da ampliação do estádio na vizinhança.

A solicitação foi feita ontem pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) e atendeu a uma reivindicação do Conselho de Segurança Comunitário (Conseg) de Perdizes feita ao Ministério Público Estadual há duas semanas. O novo documento será elaborado pelo Departamento de Controle Ambiental da Secretaria Municipal do Verde. O relatório de impacto no trânsito foi aprovado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) no dia 20 de abril.

Uma das novas exigências é uma avaliação da propagação do som na região do estádio. Moradores dizem temer o barulho dos shows que o clube pretende organizar na futura arena, que terá a capacidade ampliada de 25 mil para 45 mil pessoas. "Se hoje o trânsito já é insuportável, imagine o que vai ser de nós em dias de shows? Vai ser impossível o morador dormir perto da Rua Turiaçu", afirma Anna Sales, presidente do Conseg.

O Palmeiras também terá de explicar por onde e como será a entrada de caminhões da obra no estádio. São 12 as exigências que o clube vai receber até terça-feira. A relação completa não foi divulgada pelo Cades. "Já podemos providenciar a análise da acústica imediatamente após chegar os questionamentos. Acho que não haverá atrasos", afirma o diretor de Planejamento do Palmeiras, José Cyrillo Júnior.

Os dirigentes palmeirenses esperam poder iniciar a obra até novembro. Por causa do projeto da arena, os jogos do time de futebol no Campeonato Brasileiro já foram transferidos para o Pacaembu e parte das quadras de tênis foi demolida. Ontem, o Cades aprovou o projeto de manejo de 180 árvores na área dentro e no entorno. Em troca, o Palmeiras promete plantar 1.100 mudas na região.

Contrapartidas. Outras exigências já foram aceitas pelo Palmeiras como condição para a liberação das obras. Entre elas estão alargar em 1 metro a Avenida Francisco Matarazzo, reformar o Viaduto Antártica e melhorar a sinalização de 22 ruas da Pompeia, na zona oeste. Para minimizar o trânsito no entorno, o Palmeiras também terá de fazer a reconfiguração da Praça Marrey Júnior, na esquina da Avenida Sumaré com a Rua Turiaçu; o alargamento da Rua Padre Antônio Tomás e a revitalização da Passarela Arrancada Heroica de 1942. Se não cumprir as medidas, não receberá licença de funcionamento da arena.

Principal obra de contrapartida, o alargamento da Francisco Matarazzo vai ocorrer num trecho de 500 metros de extensão, entre os Viadutos Antártica e Pompeia. A via passará a ter quatro faixas, em vez das três atuais. A exigência da Prefeitura é para evitar o estrangulamento da principal ligação do eixo Lapa-Pompeia com o centro. O trânsito na região é sempre complicado em dias de jogos e eventos e em horários de pico.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Revitalização da Guaicurus e região

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Essa é a notícia que eu sempre quis publicar aqui no blog:
Finalmente chegou esse dia:

"O Subprefeito da Lapa se reuniu com representantes da Estação Ciência da Universidade de São Paulo, da CET, da SPtrans e da CPTM na manhã desta quinta-feira, 12/08, para discutir as providências necessárias para dar inicio ao projeto que busca a revitalização da região.

Dentre as ações previstas estão a reforma de todo o calçamento da rua Guaicurus com melhora na acessibilidade, a recuperação da praça Miguel Dell'Erba, em frente ao terminal de ônibus da Lapa e do terminal Estação Lapa (linha 8 da CPTM), além do reforço da iluminação na rua e no túnel do viaduto.

A novidade, é que a recuperação do calçamento na região da subprefeitura envolve também a abertura do Poupatempo Lapa, localizada na rua do Curtume com a Guaicurus, cuja inauguração está prevista para o 1º semestre de 2011 e que trará um aumento de fluxo significativo, com a expectativa de cinco mil atendimentos diários.

A parceria com a Estação Ciência para a revitalização do centro da Lapa tem como objetivo melhorar o aspecto da cidade, a qualidade de vida, o trânsito e a acessibilidade na região. A Subprefeitura da Lapa realizará futuramente, novas reuniões a fim de discutir detalhes do projeto."
INFORMATIVO SUB-LAPA DE 12/08/2010.

Informado por:
Carlos Eduardo (CONSEG LAPA)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Esse site foi criado para cuidar da vida dos outros?

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A resposta é sim. E a resposta é não.

Criei esse espaço para trocarmos ideias sobre a cidade. É natural que falemos sobre o vizinho e seu comportamento. Sobre o meu comportamento. A minha casa. A acústica, os arredores e nosso dia-a-dia. Logo que consegui me eleger suplente, pensei que deveria entender ainda mais sobre a cidade e então comecei a frequentar as reuniões dos Conselhos de Segurança (onde pude conhecer pessoas bem-intencionadas), dos núcleos de ação de bairro e saber tudo o que estava acontecendo em volta, para poder ser uma representante digna da confiança de quem se deslocou e votou em mim.

Quando fui eleita, prometi interceder junto à comunidade da Rua Guaicurus e arredores, no sentido de solicitar uma revitalização daquela região. Também me comprometi a falar sobre o lixo e as enchentes da Pompeia. Por isso saio por aí fotografando e filmando as possíveis causas de nossos problemas. Às vezes surge alguma ideia diferente para ajudar a Prefeitura e os vizinhos, então escrevo aqui, para mostrar à Sub e à imprensa local, pois assim a ideia vai criando força e se modificando, até um dia se concretizar - ou não. Foi esse o jeito que encontrei de dar minha pequena colaboração para ajudar nosso bairro a ficar mais limpo e mais gostoso de convivermos.

Abri um e-mail para receber sugestões, já que a Zona Oeste é grande, e procuro inventar assunto sempre para manter o blog interessante e atualizado na busca do google. Ainda não fomos nomeadas, nem notificadas depois da eleição. Embora esse comportamento da Prefeitura de São Paulo me desanime, procuro continuar estudando e trocando ideias, em respeito à comunidade e em especial em nome do grande amor que sinto pela Pompeia. Meu sonho é uma cidade com qualidade de vida ótima, sem que para isso tenhamos que nos isolar em condomínios fechados, tão tristes para uma metrópole tão rica como a nossa, onde o maior tesouro é a troca de culturas e a mistura de hábitos.

Comecei a pensar mais em fazer algo pela cidade quando os cachorros da vizinhança começaram a latir sem parar, dia e noite. Quando meu vizinho montou um galinheiro atrás da parede de meu quarto, deixando comida a céu aberto que servia de alimento aos ratos, que vinham fazer novas refeições na minha casa. Quando minha mãe caiu numa calçada torta e fraturou o nariz. Quando uma árvore caiu sobre o telhado do consultório da minha irmã. Quando passei a pisar constantemente em cocô de cachorro, emporcalhando meus sapatos. Quando tive que parar de frequentar a pracinha que costumava ir desde a infância, pois o lixo tomara conta do local. E quando comecei a rezar muito para poder atravessar a avenida Pompeia sem me afogar, em dia de temporal.

Tenho com meus vizinhos excelente convivência. Mas é claro que às vezes eu os incomodo, às vezes eles me incomodam. Alguns sabem que eu filmo e votaram em mim para conselheira, pois nosso relacionamento é de alto astral, de amizade. Moro aqui desde criança assim como muitos dos que me rodeiam. Então somos praticamente uma família. Reproduzo o barulho do vizinho para trazer ao site um material educativo, de vivência, e para que outras pessoas possam compartilhar do incômodo e pensar duas vezes antes de perturbar seus próprios vizinhos. Os vídeos têm objetivo educativo, mas isso não significa que o que é qualidade de vida para mim seja para o outro. Este espaço é para trocarmos ideias.

A postagem sobre a Arena trouxe muita polêmica. Cada um tem uma visão, mora numa parte da Pompeia ou da Vila Romana, ou de Perdizes, e quanto mais longe a pessoa mora, mais gosta da Arena. Ou não... Isso é muito relativo. A mesma coisa vale para a verticalização. Quem quer vender a casa quer mais é vender pra prédio, porque ganha mais. Quem quer morar aqui pra sempre, teme pela falta de sol, segurança e trânsito intenso.

Enfim, tenho uma visão especial sobre a cidade, porque escrevo sobre ela. Tive muitos textos premiados e me orgulho de ter tido a Pompeia como minha inspiração.

Tenho um tópico aqui chamado "psicologia" onde brinco com a falta de educação e maus hábitos de uma maneira alegre, buscando porquês e desculpas para os comportamentos. Não vou deixar de observar meu vizinho, e agradeço que ele faça o mesmo por mim, pois assim evitamos o furto de nosso estepe na porta de casa, já que minha vizinha me telefonou e surpreendemos o ladrão com a chave-de-fenda na mão, abrindo nosso porta-malas.

Esse espaço é aberto a todos. E agradeço a quem me mandar textos, histórias, vídeos ou o que quiser, e assim não terei que explorar a vida de meus vizinhos ao máximo, para poder encontrar assuntos e exemplos para dividir com vocês. Afinal de contas, eles são legais! (E eu devolvo o quadrado do vizinho e a bola quando caem aqui - eu juro!) ;)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Arena do Palmeiras é alvo da Promotoria

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11/08/2010 - 07h00
(Folha Online)

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

O Palmeiras largou na frente para tentar sediar jogos da Copa de 2014 com a construção de sua arena multiuso, mas sua corrida deve ser com obstáculos.

Provocado por moradores da região do estádio, o Ministério Público abriu investigação para apurar quais serão os impactos da implantação da arena para 45 mil espectadores e pode até solicitar a suspensão das obras.

A Promotoria de Habitação questionou prefeitura, Palmeiras e WTorre (responsável pela obra) sobre se houve estudo prévio de impacto de vizinhança, exigido em obras de grande porte, mas ainda não recebeu resposta.

"A gente vai exigir é a realização de estudo, a mitigação dos impactos e, se for o caso, a alteração do projeto, até que se demonstre que aquela região comporta um equipamento desse porte", disse o promotor José Carlos Freitas.

A Arena Palestra Itália, como será batizada, passou a ser opção para a Copa após a Fifa descartar o Morumbi.

Para a presidente do Conselho de Segurança de Perdizes/Pacaembu, Anna Cláudia de Salles, autora da representação à Promotoria, não há dúvidas de que a região não comporta a arena.

"Essa obra vai acabar com a nossa região. Os moradores já sofrem muito, a região não comporta mais isso", disse.

O temor dos moradores, segundo ela, além da ampliação da capacidade em cerca de 50%, é com o fato de que os R$ 300 milhões a serem investidos pela WTorre deverão ser recuperados também à base de muitos shows. "Eles vão ter de fazer show todos os finais de semana."

No início do mês, Bruno Laskowsky, diretor-geral da WTorre, aumentou o receio. "Queremos fazer do lugar um espaço de entretenimento 24 horas, para shows, lojas de conveniência, festas e camarotes, que poderão ser usados como salas de reunião fora dos dias de jogo."

QUESTIONADOS

O Palmeiras não comentou a investigação ontem. "Os questionamentos enviados pela Folha são os da Promotoria. À Promotoria daremos as respostas."

A WTorre declarou que responderá ao Ministério Público no prazo definido e que fez o estudo de conforto acústico e o relatório de impacto de vizinhança, o qual diz tramitar hoje na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

A empresa admite que a obra não teve início por esperar o alvará de construção.

Postes falantes

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Coitado de quem mora aqui!

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Outro dia estava passando a pé pela Rua Barão do Bananal, na lateral do Sesc Pompeia, e um cheiro horrível de fumaça (poluição forte e insuportável) emanava lá de dentro, do portão que dá acesso ao teatro e que fica sempre fechado.
Hoje, durante uma contação de histórias lá dentro, senti o mesmo cheiro. 
O que será isso? Pobres moradores e frequentadores! Tomara que isso se resolva logo, porque eu adoro o Sesc Pompeia.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Práticas que afetam o sossego, o trânsito e a segurança

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Valorizar o bairro

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Quando os jogos do Parque Antártica são transmitidos pela TV os telespectadores veem sempre centenas de cadeiras vazias, pois a área VISA fica enquadrada direto na tela. Isso dá a sensação de decadência! Tomara que na Arena essa área seja menos VIP, para que os torcedores do Palmeiras finalmente ganhem o primeiro plano!

sábado, 7 de agosto de 2010

O desgosto que o lixo me traz

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Eu vivo reclamando do lixo nas ruas. Tanto que um amigo meu propôs que observássemos esse problema como um desafio. Visão empresarial, foco, planejamento, ação. Ora, que bobagem! - pensei a princípio. Mas no dia seguinte senti vontade de fazer um teste.

Saí pela rua fotografando tudo que era lixo jogado. Separei as imagens por tipos, separei a rua por quadras, separei os lados da rua, a classe social habitante em cada trecho. As empresas ali localizadas, seus entornos. Pensei no jeito que o brasileiro tem de viver, nossos hábitos, crenças. Também lembrei da qualidade da prestação do serviço público e seus efeitos comportamentais.

Olhei pra minha casa e percebi que também erramos. Que podemos melhorar. E avaliei os motivos de nossa inércia. Percebi que há solução. Dá trabalho, não vai ficar 100% tão já, mas que dá pra melhorar muito, é só arregaçar as mangas. Que a mensagem não pode ser generalizada e sim individualizada, para que cada um tenha motivação para fazer a sua parte, sem que a mudança de hábito implique em desconforto.

Notei que o problema da sujeira dos cães já diminuiu bastante, embora ainda exista em quantidade considerável. Que grande parte da sujeira provém de restos de alimentação, então nossas padarias, pizzarias e lanchonetes podem nos ajudar bastante nessa missão. Também notei que o lado par da rua é bem mais limpo que o lado ímpar. Que há trechos onde o problema do lixo praticamente inexiste, e que esses trechos se avizinham. Notei que muitas vezes o lixo é jogado por praticidade, por crianças. Empresas entregam publicidade em casas sem caixa de correio e os cartões voam pelas calçadas. Outras grudam adesivos em garagens e talvez seja questão de começarmos a telefonar para eles, pedindo para trocarem a forma de propaganda.

As garrafas plásticas poderiam ser retornáveis, o que já limparia a cidade em grande parte. As formas de pizza poderiam ser reutilizáveis, pois é muito comum ver embalagens de pizza soltas por aí. (Por que será que as pessoas deixam as embalagens de pizza para fora do saco, se é tão fácil rasgá-las?)

Notei que nossos canteiros são facilmente relacionáveis pela mente popular a ótimos locais para se atirar lixo e que nessas cabeças esse é o local ideal e certo (um cantinho). Percebi que as placas educativas também sujam a cidade. Que o trabalho de educação deve ser silencioso, dirigido, sentido.

Cachorros perdidos devem contar com uma central de informações regional. Não mais será preciso sujar a cidade com mil cartazes ou carros de som. Enquanto pensava tudo isso decidi consertar minha porta, os buracos da calçada, o canteiro da árvore. Percebi que é fácil fechar um buraco com cimento, não é preciso ser pedreiro, basta ter o material e um pouco de boa vontade.

Olhar a cidade assim me deixou mais esperançosa.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Motos podem trafegar por vielas?

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Na foto abaixo, podemos observar crianças caminhando pela viela (Trav. Roque Adoglio, Vila Anglo Brasileira), enquanto motos trafegam livremente, nos dois sentidos - um deles inclusive é funcionário público indireto, entregador de Sedex. O final da viela dá direto na calçada, e eu mesma já presenciei dois acidentes, e em um deles o motociclista voou longe, após desviar de um pedestre que trafegava inocentemente pela calçada, sem nem ao menos imaginar que aquele trecho funcionava como rua para os motoristas imprudentes.
 
 Nessa outra, podemos observar a falta de visão que o motociclista tem de quem vem do outro lado da pista, podendo atingir ou ser atingido por outro veículo ou transeunte:
Isso acontece nessa viela há anos, sem que ninguém tome uma atitude.
Não será esse um grave problema de segurança?
Onde está a fiscalização?

Obs: O que mais observo nessa viela, por ser uma via de tráfego "não oficializada", "não observada", é que o ser humano (em pleno ano de 2010) ainda não adquiriu maturidade suficiente para se comportar bem sem que a lei o oprima. Tudo o que ocorre nessa viela (consumo  e tráfico de drogas, prática de sexo, despejo de entulho, tráfego ilegal de veículos, descarte de lixo comum) acontece porque nenhuma autoridade se impôs. Nenhum órgão sinaliza, multa, fiscaliza. É uma pena ver que o comportamento do homem ainda precisa ser moldado pela força e que a consciência de cada um não tenha sido despertada para que, sem Prefeitura, CET ou PM, possamos agir de uma forma respeitosa aos outros habitantes da cidade. Isso se chama falta de cidadania. E falta de educação.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Prestando bem atenção...

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Essa foto é da esquina da Rua Caraibas com Tavares Bastos.
Aparentemente a rua está limpa, mas se observarmos bem de perto, veremos que o bueiro está nesse estado:

A Prefeitura demora a limpar, o povo se apressa em sujar.
Quanto tempo um lugar assim leva para encher de água?

Veja um outro exemplo de bueiro na Travessa Roque Adoglio:
Enchente = Falta de manutenção + Falta de educação

Até quando nossas autoridades vão observar tudo isso com tanta passividade?

Perspectivas

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ela gosta mais de cachorro do que de gente

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A mulher que jogou esse saco branco na árvore, antes de fazê-lo estava conversando com um homem que puxava uma carroça. Ela dizia para ele que gostava mais de cachorro do que de gente. Isso aconteceu na Rua Dr. Miranda de Azevedo lá no comecinho, perto da Rua Clélia. A mulher saiu de uma viela que fica perpendicular a essa rua e jogou o saco de cocô ao pé da árvore, que fica bem em frente a um sobradinho desses bem antigos, onde a janela da sala dá direto para a rua. Em poucos minutos o cheiro de cocô cozido certamente começaria a invadir a sala das pessoas do sobradinho, pois o sol estava forte. Deve ser duro ter a sala bem perto das calçadas. Quando não é cocô, é xixi. Quando não é xixi, é cocô. É dose pra cachorro!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Oi!

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Duas letras. Uma sílaba. Rápido de ser pronunciado. Só que muita gente tem preguiça. Hoje encontrei uma moça, namorada de um amigo meu que sempre foi muito educada comigo. Catequista, professora por profissão, bem nascida. Caminhava distraidamente pela calçada quando bati o olho numa mulher loira, que rapidamente ganhou a rua pelo lado de fora dos carros, ansiosa em atravessar a avenida Alfonso Bovero só para não ter que cruzar comigo e me falar "oi". Era ela.
Naquele momento me senti estranha. Talvez eu seja muito chata. Talvez ela não goste de mim. Deve ter me visto e sentido algo ruim, do tipo: "Ih meu Deus! Olha quem tá vindo ali... Aquela pentelha!".
Não sou de bater longos papos com ninguém, muito menos grudo nas pessoas enquanto caminho pelas ruas. Mas gosto de cumprimentar todos os conhecidos com bom dias e boa tardes, afinal de contas, somos seres civilizados e me alegro ao ver os conhecidos.
Não sou professora nem catequista, mas sei que um "oi" não dói em ninguém e faz parte da educação básica de qualquer indivíduo que já não ande mais sobre quatro patas.
É triste vivenciar essas coisas. Deus queira que a cidade viva dias melhores.

Cuspir no chão

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Se tem coisa que me aborrece é ver pessoas escarrando e cuspindo pelas ruas. É um ato comum e acontece naturalmente. Já vi até mulheres fazendo isso.

Inúmeras vezes passei por homens que cuspiram tão perto de mim que quase me atingiram. Como as calçadas são de todos e aqui o que é de todos não é de ninguém, tome cusparadas nelas!

Os maus hábitos são muitos, as calçadas não inspiram respeito. E vai dizer para alguém pra nunca mais fazer isso? Será que essas pessoas cospem pelo chão da cozinha de suas casas? De suas salas? Seus quintais? Quando será que o povo brasileiro vai entender que a calçada é um lugar que foi feito pra gente caminhar, pra plantar flores, pra passear? Não é porque a gente pisa que é pra ser suja! Que nojo!

domingo, 1 de agosto de 2010

Fogueirinha no morro

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Junho já se foi, julho também. Mas a bendita ideia de "fazer uma fogueirinha" para se livrar do lixo, do entulho e do rato morto, ficou. Se vocês percorrerem os olhos pela escada do morro verão a fumaça e o fogo, que foi ateado sem cerimônia em plena luz do dia.

Foi assim que meu vizinho quase incendiou sua própria casa. Podou o matagal do quintal, ateou fogo depois que o mato estava seco e de repente viu o incêndio se espalhar. Gritou por socorro desesperado. Graças a Deus não aconteceu nada mais grave, mas nessa brincadeira perdemos uma árvore e duas bananeiras, que estavam dentro do quintal dele.

Essas árvores do morro são centenárias. Vamos ajudar a preservá-las!