Mas nem sempre eu gosto de ir.
Teve um tempo em que havia um monte de guardadores de carros, cobrando quase dez reais pra gente estacionar na esquina de casa. Ninguém fazia nada. Hoje em dia até que não é tão cheia. Cheia mesmo fico eu, quando vejo certos artistas fazendo performances suspeitas em cima dos palcos. Gente cantando enquanto bebe e fala palavrões. Tudo bem, nada contra beber e falar palavrões. Tenho contra beber, falar palavrões e não cantar nada que preste, tudo ao mesmo tempo. Pode parecer chatice, mas teve um que imitava o Zé do Caixão que mais parecia um bicho bravo enjaulado. A idéia da Feira de Artes é super legal, tem um monte de barraquinhas incríveis e comidinhas deliciosas. É também muito bom caminhar e ver os vizinhos descerem dos prédios, e o mais legal é que sempre faz sol. Só fico meio aborrecida com alguns conjuntos que insistem em achar que cantam bem. Além de não terem talento, incomodam as pessoas que estão passeando. Tem gente que não se toca. Mas isso tem em todo lado. Caberia à organização dar uma filtrada nos inscritos. Não sei se é possível. É mais ou menos como cantor de igreja. Tem alguns que acabam com a missa, mas o padre não pode impedi-los de cantar, em nome de Jesus. A vida é complicada.
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