domingo, 29 de maio de 2011

Reunião Conseg Lapa

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A reunião do Conselho de Segurança Lapa será no dia 30 de maio, às 19:30 no auditório do Centro Universitário São Camilo, na Rua Raul Pompéia.

domingo, 22 de maio de 2011

A criatividade me deixou

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Já há alguns meses. Fiz tanto esforço mental para escrever as histórias infantis que depois disso minha mente se esvaziou.

É estranho sentir isso. Sempre tinha mil ideias pipocando e ficava até nervosa por não saber como aplicá-las nem organizá-las.

Talvez tenha sido sequela da dengue. Não estou brincando, é verdade! Além da queda de cabelo a mente também deu pane.

O bom é que a dor de varizes melhorou. Enquanto estava doente tinha sensação de não sentir as pernas e quando andava era uma leveza inigualável. Depois disso as dores melhoraram muito.

Essa doença me deixou cansada durante meses. E agora, que novamente estou disposta, a cabeça não é mais a mesma.

Talvez seja porque peguei a forma mais grave. Ou então porque depois de sentir a morte de perto, a gente fique mais "zen".

A última eureca que tive foi com minha vizinha que não parava de escutar som alto. Enviei uma carta com as leis que a enquadram como infratora do código penal. Dois dias depois que pus a carta no correio, ela baixou o rádio e não voltou a aumentar.

Enfim... Espero que minha criatividade volte. Até lá o blog vai continuar assim, pobrezinho.

Paciência.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A mítica da FAAP

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Com a polêmica do metrô Higienópolis, cujo termo "pessoas diferenciadas" ficou em evidência, a mítica da FAAP como um reduto de milionários volta à tona.

Da mesma forma que a moradora de Higienópolis foi infeliz ao designar camelôs e comerciantes barulhentos como "pessoas diferenciadas", não é feliz quem chama os estudantes da FAAP de "ridículos".

Sim, talvez a FAAP seja a faculdade mais cara de São Paulo. Mas tem uma infra-estrutura excelente. Eu me formei lá. Não sou milionária nem me visto de forma ridícula, e nem me incomodava com quem usava salto alto ou alta costura. Ali éramos todos iguais, tanto os filhos de grandes empresários como os funcionários, professores ou quem quer que estivesse conosco. A gente podia ir de chinelo ou de sapato de couro de avestruz. Ninguém era barrado na porta por preconceito de qualquer gênero.

Todos os estudantes de lá são obrigados a fazer estágio e ganhar o salário de estagiário, mísero, cinco vezes menor que a mensalidade. Nenhum de meus colegas reprovados subornou a direção para passar de ano. E quando prestei vestibular, a prova da FAAP era uma das únicas escritas, assim como a da USP e a da UNICAMP. Os professores nunca faltavam nem ficavam falando sobre futilidades ou helicópteros.

Nunca presenciei nenhum episódio de constrangimento social, muito pelo contrário. Lá há um clima de glamour no ar, até por abrigar um Museu de Arte e estar situada num bairro nobre. Mas comigo estudavam filhos de comerciantes, autônomos e de profissões diversas: Tinha filho de político, de artista, de engenheiro, advogado, economista... Mas também tinha funcionário com bolsa de estudos, filho de costureira e taxista que pagavam os estudos de seus filhos com dificuldades. 

Lá passa ônibus sim e muita gente usa esse meio de transporte para chegar. Descem da Angélica, da Dr. Arnaldo e sobem da Avenida Pacaembu.

É muito chato ouvir falar mal da faculdade em que a gente estudou. Como se nosso diploma tivesse sido comprado à prazo, entre festinhas do Amaury Jr. e viagens pro Caribe... Antes fosse! Muitos formandos da FAAP trabalham no metrô, nas empresas públicas e privadas e são pessoas inteligentes, que se prepararam tanto para entrar lá como para conseguirem se manter no mercado de trabalho, tão competitivo.

Tem até gente falando sobre lata de lixo, pensando em limpar a sujeira da cidade, já que não são só os milionários da FAAP que sujam o meio ambiente com seus carrões... Brincadeiras a parte, nós que estudamos na FAAP somos vítimas de preconceito social, da mesma forma que os diferenciados. Mas lá não é clube, não, as pessoas tem que estudar sim, e até hoje eu participo de cursos ótimos que a FAAP ministra. Muitos são abertos também aos que não são ex-alunos, e quem tem essa imagem da FAAP deve ir lá pra ver que a FAAP é um lugar muito bacana, não é tão elitista nem tão enjoada como falam por aí. Agora mesmo está tendo uma exposição sobre a vida da Grace Kelly no Museu de Arte (imperdível). Outra sugestão é cursar a pós em "gestão do luxo". Chique de doer. ;-)

Depois eu é que sou chata... Mas todo final de semana, quem aguenta?

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Vem meu amor... Tô louco pra te dar um beijo...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Feira de Artes estava fofa

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Muitas barracas bacanas e muitos vizinhos caminhando por lá pela primeira vez. Dava pra perceber pelo jeitinho das pessoas empurrando carrinhos de bebês. Pessoas descobrindo a Pompéia a pé. É muito legal ver isso. A qualidade dos trabalhos dos artesãos era ótima e dava vontade de pedir cartão pra um monte de gente. Só não entendi bem aquela galera que ficava gritando andando com os bonecos de Olinda no meio da multidão. Como disse no post anterior, "tem sempre um mala"!. No caso, vários. A tarde choveu e estragou o show do Carlini. Parabéns ao pessoal do Centro Cultural. E um puxão de orelha aos donos do estacionamento da Cotoxó: R$ 20,00 preço único, ninguém merece, né? É extorsão.

sábado, 14 de maio de 2011

Amanhã tem Feira de Artes

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Mas nem sempre eu gosto de ir.
Teve um tempo em que havia um monte de guardadores de carros, cobrando quase dez reais pra gente estacionar na esquina de casa. Ninguém fazia nada. Hoje em dia até que não é tão cheia. Cheia mesmo fico eu, quando vejo certos artistas fazendo performances suspeitas em cima dos palcos. Gente cantando enquanto bebe e fala palavrões. Tudo bem, nada contra beber e falar palavrões. Tenho contra beber, falar palavrões e não cantar nada que preste, tudo ao mesmo tempo. Pode parecer chatice, mas teve um que imitava o Zé do Caixão que mais parecia um bicho bravo enjaulado. A idéia da Feira de Artes é super legal, tem um monte de barraquinhas incríveis e comidinhas deliciosas. É também muito bom caminhar e ver os vizinhos descerem dos prédios, e o mais legal é que sempre faz sol. Só fico meio aborrecida com alguns conjuntos que insistem em achar que cantam bem. Além de não terem talento, incomodam as pessoas que estão passeando. Tem gente que não se toca. Mas isso tem em todo lado. Caberia à organização dar uma filtrada nos inscritos. Não sei se é possível. É mais ou menos como cantor de igreja. Tem alguns que acabam com a missa, mas o padre não pode impedi-los de cantar, em nome de Jesus. A vida é complicada.

domingo, 8 de maio de 2011

Cemitério do Araçá

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Hoje, pela primeira vez vi o Cemitério do Araçá bem vazio no Dia das Mães.
Talvez pela invasão de "limpadores de túmulos" (adolescentes carentes que interpelam as pessoas durante as visitas e as orações), que por incrível coincidência apareceram no cemitério em bandos. Com certeza devem fazer parte de algum esquema de exploração de menores, pois não haveria tamanha coincidência: Todos mais ou menos com o mesmo perfil social e idades semelhantes. De uma hora para outra apareceram no cemitério em bandos, amedrontando os visitantes. A administração do cemitério nada fez para proteger os adolescentes e os visitantes e finalmente esse ano, no dia de maior movimento do cemitério, houve a debandada dos visitantes.
Minha mãe me falou: "Filha se um dia eu morrer, não venha aqui me visitar sozinha". Nos tempos dela, o cemitério era um lugar de encontro. Ela, que perdeu a mãe aos dezoito anos, passava tardes no cemitério com seus irmãos, visitando a mãe. Agora tem metrô, ônibus, todo mundo tem carro e lá dentro quase ninguém. Sinal dos tempos? Do desamor? Da falta de organização de nossa Prefeitura? E o estatuto da criança, quem respeita? Pena.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Até breve

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Deixa lindos valores de família e lembranças de uma professora exigente, que dedicou a vida à nobre arte de dividir seus conhecimentos.

Fique em paz, obrigada, e até breve.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Farol colorido para motos, que tal?

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Às vezes é difícil ver uma moto pelo retrovisor durante o dia, mas a noite é muito mais.

Até mesmo quando estamos a pé e vamos atravessar a rua, esperamos passar todos os carros e nos surpreendemos com a chegada de alguma motocicleta.

É que a noite, além dos faróis serem relativamente altos e brilhantes, as lâmpadas que iluminam as ruas também ajudam a ofuscar nossos olhos.

Então a ideia de hoje é sugerir que os faróis das motos tenham uma cor diferente, tipo lilás ou azulada, para facilitar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Recebi esse e-mail e repasso. Especiarias caras, não?

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Impressionante...

NUNCA TINHA PENSADO NISSO...

Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3g a 10g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?
Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos.
Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.
VEJAM O ABSURDO: Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro? Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO? Veja o que estão fazendo conosco. Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais.
Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.
VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$ 170,00. A reposição dos dois cartuchos (10ml o preto e 8ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora seminova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.
Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser "tecnologia de ponta". Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10ml de tinta custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Só para comparação, a Espumante Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29. Só acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5ml de tinta!
A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$ 75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml. > R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00
Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:

- 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;
- 8 Micros Intel com 256 MB. Ou seja, um assalto !

Está indignado? Então, repasse este e-mail adiante, pois os fabricantes alegam que o povo não reclama de nada.