Essa questão é delicadíssima. E deve ser tratada com todo o cuidado. Mas é impossível manter a cidade com a população de rua crescendo dessa forma. A rua não é local para ninguém morar, nem para os cachorros, que inclusive contam com um serviço de abrigo na Prefeitura.
O fato é que hoje a Lei não permite que pessoas sejam abrigadas contra suas vontades. Mas não é possível que nossas praças e pontos de ônibus virem moradia. Os cachorros que os acompanham podem provocar acidentes nas ruas e avenidas, e o local onde essas pessoas urinam e defecam são um caso de saúde pública.
Então é preciso rever a situação do morador de rua. Quem gosta de morar ao ar livre pode fazê-lo em locais onde impera a natureza, em colônias hippies ou em sítios e chácaras. Mas em plena cidade, não. Essas pessoas precisam de tratamento psicológico, pois não têm condições de responderem por si. Mas deixá-los escolher viver nas ruas é que não está certo. Para o bem de todos, inclusive dos moradores de rua, deve ser proibido viver pelas ruas. Mas com encaminhamento digno e respeitoso, visando a recuperação da saúde física e mental. Bem diferente dos albergues de hoje, que são dormitórios que assustam e degradam o ser humano. Por isso a maioria não quer ir. Sem falar que essas pessoas têm seus pertences, que precisam ser abandonados a cada vez que elas aceitam o abrigo. Está tudo errado.
0 comentários:
Postar um comentário