quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz 2012

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Ai ai.. Faz tempo que não escrevo aqui por dois motivos: O primeiro é que estou sem vontade de escrever e quando a vontade aparece é para falar sobre coisas que não são sobre a região.
Só ontem quando fui pegar o Calendário 2012 na Igreja da Pompeia vi que havia um poster gigante com os nomes dos dizimistas e não obstante a esse escândalo, vários banners aclamando os mesmos em direção ao altar. Puxa vida, Padre Arlindo, isso está mais para Igreja Universal, né? Só falta distribuir o canhoto para débito automático! Padre, não foi o senhor que me ensinou que caridade se faz em silêncio? Então... Agora fiquei confusa! Eu sei que a Igreja precisa de dinheiro, mas também não vamos colocar tanto em primeiro plano, né? Porque senão a gente deixa de ser carismático para virar enigmático.

Bem, continuando, para dizer sobre 2012 que esse post vai sem revisão ortográfica porque não estou com vontade de corrigir nada: Nesse ano aprendi muitas coisas, a principal delas é que estamos valendo cada vez menos. Apesar de estar ficando mais velha, estou cada vez mais "linda" para tudo que é homem. Isso porque eles chamam a gente de "linda" justamente por não terem capacidade de decorar os nossos nomes. E também não por falta apenas de memória, mas também de interesse. E o sexo vai virando cada vez mais casual, cada vez mais profissional, não no sentido da sapiência, mas sim da mecânica do processo. É uma pena.

E depois de falar sobre Igreja e sexo no mesmo post, prossigo falando sobre lixo e cocô de cachorro, o que muda de assunto, mas não tanto. Nossas ruas continuam sujas, os cocôs estão em menor quantidade, mas continuam por aí. E os carros nas ruas cada vez mais caros e chiques. E nossos ônibus demorando cada vez mais. Tava na hora do nosso povo investir mais em bons costumes e menos em ostentação, não é mesmo? Seria bom.

E pra falar sobre coisas boas deixo a alegria por ver os prédios lindamente enfeitados e enfeitando nosso bairro, as calçadas dos prédios sempre retas e limpinhas e suas lixeiras reciclando o lixo cada vez mais.

Celebro o Pão de Açúcar da Aurélia como o lugar mais elegante do pedaço, com a maior quantidade de produtos refinados e exóticos por metro quadrado e também a maior quantidade de homens bonitos por metro quadrado. Apesar "de que" beleza não se põe à mesa, isso já estou cansada de saber. Escrevi isso só para não perder o costume de escrever coisas sem pensar, como estamos acostumados a fazer há séculos.

E que venha 2012, espero que nesse ano eu fique menos na internet, pense menos em sacos de lixo, possa encontrar coisas legais para fazer, encontre menos malucos em meu caminho e quem sabe encontre finalmente alguém que saiba me chamar pelo nome.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cidade enfeitada para o Natal

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A Paulista está parada. Milhares de lâmpadas e enfeites estão por toda parte e pra combinar os faróis e lanternas dos carros enfileirados forram a avenida.

Está tão enfeitada que chega a ser poluída. Já não bastasse a poluição do ar e sonora durante o dia, agora a poluição visual. É um amontado de bonecos e enfeites que chegam a ser... de mau gosto.

É como quando a gente compra uma árvore de Natal e põe todos os enfeites do armário pendurados de uma vez.

As árvores dos shoppings também estão abarrotadas e até hoje só não vi pendurarem dinheiro - o resto, tem de tudo: Ursos, flores, bolas, bonecos, sinos, chaves, caixas de presente...

O senso estético do brasileiro é um caso sério. Boa prova é terem montado um palco na Paulista todo vermelho, cheio de bonecos gigantes que simplesmente mataram a vista do horizonte da avenida.

E haja Papai Noel. Se eu fosse criança, ia ficar de bode. Sem querer desvendaram o mistério de que Papai Noel é uma grande mentira, pois se não fosse não poderia estar em toda parte já em novembro. Eles estão pelas ruas, pelos enfeites, em tamanho natural e gigante. Em versão viva e inanimada. Papai Noel não existe, se existisse, não seriam tantos. Perdeu a graça.

Salva-se disso tudo o presépio da Pça Charles Miller e a projeção de luzes no estádio. O Parque Ibirapuera. Edifícios enfeitados com bom senso estético. E a árvore de Natal da vovó, onde balas de chocolate e caramelo eram penduradas e a gente ficava louco pra passar o Natal só pra poder comê-las. Fora isso haja panetone o ano todo, regado a nozes e peru, que até dentro do pastel de feira já foi parar.