domingo, 27 de março de 2011

Hoje em dia está bem melhor, não podemos negar:

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Pra descontrair

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Tenho uma certa tara por fotos nos vidros, e essa ficou legal porque o homem saiu dentro do sapato da vitrine. Dá um tema de redação.
Dessa bolsa eu gostei, mas custava 320,00 e o sapato 149,00. Ficam comigo só na foto.

sábado, 26 de março de 2011

Testemunhas

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Sabe aquele pessoal que vem tocar a campainha de casa de domingo de manhã, bem naquela hora que você está de pijama andando pela casa, feliz da vida por não ter nada o que fazer?

Então, essa galerinha que se diz "mensageira do Senhor" (em domicílio), não é tão receptiva assim quando se trata da porta da casa deles.

Vejam as fotos: O templo fica ao lado de um ponto de ônibus, e uma ou outra pessoa costumava se sentar no degrau do portão enquanto esperava o transporte chegar. (Ali há entra e sai de gente somente nos horários dos cultos, fora isso, o templo fica a maior parte do tempo fechado)

Mas nossos irmãos, incomodados com o fato, decidiram trocar o portão de lugar e chumbá-lo bem na beiradinha do degrau, pra não caber nenhum bumbum ali. Atitude nada receptiva, ainda mais partindo de quem insiste em incomodar todo domingo, em nome do Senhor.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Fotos da visita dos conselheiros às metas da região central da Agenda 2012

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A Prefeitura levou os conselheiros para visita às metas artísticas e culturais do centro da cidade

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Quarta-feita fomos visitar a reforma do Teatro Municipal, a construção da Praça das Artes e a restauração do Solar da Marquesa, que vai virar o Museu da Imagem.

Nessa visita pudemos constatar as enormes dificuldades encontradas em reformas de monumentos e patrimônios históricos, pois uma cidade como São Paulo corrói pintura, cimento e madeira com grande velocidade, graças à poluição do ar, além da umidade e da existência de pragas urbanas como insetos e cupins.

As obras estão indo bem, os profissionais são dedicados e competentes, mas o que me chamou atenção na visita foi o enorme desgaste físico dos trabalhadores que se dedicam à construção civil.

Confesso que cheguei a me sentir constrangida fazendo parte de uma comitiva engravatada, que entrou numa obra a pleno vapor sem que a maioria de seus componentes sequer cumprimentasse os trabalhadores ali presentes. Parecíamos fiscais perfumados dispostos a criticar vassalos suados, que chegavam a tremer nas bases conforme o tempo passava.

Pensei que o mundo é injusto. Que talvez não devessemos nos preocupar tanto com a quantidade de serviços disponíveis, mas sim com a qualidade de vida dos que realmente se dedicam para que tudo aquilo aconteça. Tive certeza de que os conselheiros deveriam ser eles, pois conhecem o peso dos caibros, o custo das obras e o retorno das metas. Tenho certeza que eles optariam pelo que é mais prático, pelo que dura mais, e consequentemente é ecologicamente correto.

O capacete que eles usam é pesado e faz a cabeça suar. Por isso cheguei a ter vergonha de muitas coisas que disse, e até mesmo da vida que escolhi. Lamentei não ter feito nada mais útil ao mundo, já que fui privilegiada em várias áreas da vida quando comparada aos que estavam ali, debaixo do sol, trabalhando para que o palco dos cantores e bailarinos fosse resistente. Questionei prioridades.

Um dia ouvi um médico da USP falar que trabalhava com descobertas científicas porque precisava devolver à sociedade o que ela havia lhe dado, através da oportunidade de estudar numa escola pública. Naquela visita entendi direitinho o que o médico quis dizer.

Quando fui trabalhar na Prefeitura, me senti inadequada ao cargo por achar que minha contribuição para a sociedade poderia ser bem maior do que apenas guardar pastas e envelopes, receber, registrar e triar informações. Queria fazer mais por todos, e para isso quis ser conselheira, para poder conhecer pessoas influentes que pudessem passar adiante todo trabalho que venho documentando há anos.

Esse trabalho não está aqui no site. São projetos em áreas referentes à educação e ao sistema de trabalho, e muitos foram baseados em anos de estudos na faculdade, lendo, relendo, trocando ideias com mestres e doutores, analisando pesquisas e esquentando muito a cabeça quando os pensamentos vinham aos montes e ficava difícil organizá-los.

Nesses anos entendi que os livros, as leis e várias decisões sociais são buscadas nos bancos acadêmicos. Nas teses de pós-graduação, mestrado e doutorado. Por isso mesmo venho tentando enquadrar todos os assuntos discutidos (ou a maior parte deles) em uma área que abranja um grande número de soluções. Por enquanto as áreas encontradas foram a educação e a economia. São abrangentes e importantes. As artes pincelam uma dose de leveza quando o assunto é educação, por isso a educação pelas artes ainda é uma de minhas áreas favoritas.

Mas meu interesse mesmo é jogar tudo isso para as políticas públicas. Por isso não quero fazer parte do quadro de conselheiros como alguém que vai incomodar, infernizar, brigar. Quero somar forças e mostrar que nossa visão como comunidade é uma visão privilegiada. Que independente da corrupção haver ou não, precisamos de soluções. Até mesmo para agregar valor à gestão do vereador, deputado, prefeito, governador ou secretário.

Enquanto fui funcionária pública percebi o quanto é importante ter bons contatos. E os bons contatos são aqueles que podem nos fazer subir a cargos onde as soluções estejam mais perto do alcance. Ou que seja possível falar diretamente o que precisamos ou o que poderia ser feito nos ouvidos das pessoas certas.

Nunca pretendi nem pretendo ser ameaça à ninguém. Nem à sociedade, nem aos políticos, nem mesmo aos corruptos. A corrupção está arraigada e não sou eu que vou extingui-la de uma vez. A missão é sempre driblar as dificuldades e tentar produzir algo útil ao trabalhador da obra, aquele que efetivamente está executando as metas.

O estudo das metas já foi feito e as sugestões que puderam ser dadas entreguei à conselheira titular na última semana. A partir de agora as energias vão para o grupo de estudos da faculdade, para produzirmos material educativo e análises que possam embasar as próximas leis que vão ajudar a ensinar a comitiva de conselheiros a cumprimentar os trabalhadores das obras quando forem visitá-los.

quarta-feira, 23 de março de 2011

TV no ônibus

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No caminho para o centro da cidade, Ana Maria Braga me ensinou a fazer um frango recheado e também assisti a um resumo da novela das sete. A Globo preparou programação própria para o transporte público, com legenda e tudo mais. Achei bacana, só fiquei triste quando percebi que estava perdendo a paisagem do caminho. Mas que é legal, é.

segunda-feira, 21 de março de 2011

É pau, é pedra...

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O que fazer com os pratinhos dos vasos?

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Desde que começamos a retirar os pratinhos dos vasos para não acumular água e multiplicar larvas da dengue, comecei a pensar em que utilidade dar aos mesmos, já que deviam servir para alguma coisa.

Enchê-los com areia deu muito trabalho e com as chuvas diárias de São Paulo era impossível não ver a areia ir pelo ralo diariamente, portanto de nada nos servia.

Até que um dia eu quis testar a furadeira e abri uns buraquinhos no pratinho, usei um pouco de terra vermelha que peguei numa caçamba de obra, uns cactos que minha mãe ia jogar fora, umas pedrinhas de aquário, um suporte de vaso que já estava para ir pro lixo e ficou assim.

sexta-feira, 18 de março de 2011

De volta à Bedrock

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Quando estive com esses manifestantes, durante a audiência pública sobre a tarifa de ônibus, eles promoveram uma tentativa de cárcere privado ao Secretário dos Transportes e senti que estavam dispostos a se impor na força física. Por isso, filmei bem pouco o que estava acontecendo.

Ontem provaram que a impressão que tive deles estava correta: São jovens imaturos, manipulados por forças políticas, e acima de tudo, estudantes que não sabem o que é cidadania. Foram ao metrô munidos de pedras e "toucas ninja". São delinquentes disfarçados de estudantes, que novamente provam ter pouca cultura e nenhuma educação.

Divido aqui o pouco que filmei naquele dia:


Na saída corri atrás dos que quiseram encurralar o Secretário:

quinta-feira, 17 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Tá na moda. Mas é gostoso?

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Hoje, no shopping, me deparei com essa cena: O sorvete carésimo deixado quase inteiro na vitrine da loja. Esse sorvete costuma ser muito ruim, mas vende porque as pessoas põem na cabeça que é o hit do momento. A mesma coisa acontece com o tal do Starbucks que gela os dentes e tem gosto de sebo. Se for ver, o refri do Mac não tem gás e a batata nem é tão gostosa assim. O pastel de Bertioga não passa de uma lembrança das férias que na cidade só pesa mesmo é no bolso. Então hoje deixo a reflexão: Você gosta mesmo das comidas que consome? A pizza nossa de cada dia não tem sal na massa, mas todo mundo diz que São Paulo sabe fazer pizzas. Se for ver, nós consumimos muita porcaria, a preço de ouro. Se for ver, nada mais gostoso que o pão na chapa da padaria, ou até mesmo o lanche da padaria, muito mais barato do que o do shopping. Acho que São Paulo faz tudo às pressas até demais, e a gente poderia investir melhor nosso dinheiro, dizendo um sonoro NÃO aos modismos sem gosto de nada.

Rumo ao Homo sapiens

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Muita gente está deixando de defecar nas calçadas e passando a fazer isso no asfalto. Aproveitam para favorecer seu escorregão enquanto você estiver atravessando a rua e também melam as rodas dos carros, que logo logo estarão carimbando as respectivas garagens. É triste, mas já é sinal de que o cidadão está se conscientizando que calçada não é lugar para fazer cocô. Agora só falta explicar à essas pessoas que onde passam os carros também não pode. Já é uma luz no fim do túnel.

Revista-se de autoridade citando a lei 13.131

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Em homenagem aos bares da nossa região

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quarta-feira, 9 de março de 2011

A Águia desfilou bonita, e ficou em sexto lugar

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Nesse ano nossa escola conseguiu uma ótima colocação, firmando-se novamente no grupo especial e terminando à frente da campeã Mocidade Alegre, o que é um feito histórico para o nosso bairro.

Eu fui acompanhar a apuração na quadra da Mocidade Alegre e torci para a Águia sem medo de ser feliz. O pessoal da Mocidade é tão legal que não ficou bravo e pacificamente permitiu que eu ficasse junto com eles durante a transmissão. Dizem que quadras de escola de samba são lugares ruins, mas quem diz isso nunca esteve num ensaio. Lá as pessoas são educadas e se respeitam. Quadras de escola de samba não têm nada a ver com baladas. São muito mais legais.



quinta-feira, 3 de março de 2011

Vamos passear comigo?

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Hoje prendi a câmera no retrovisor para mostrar o estado de conservação da rua onde moro.
Logo após o pagamento do IPTU, vimos nosso bairro ficar submerso e o problema não é somente esse: Nossas ruas estão esquecidas e a proporção dos investimentos que retornam à região pode ser comparável ao montante que São Paulo recebe de Brasília para solução de todos os imensos problemas.
Fiz o caminho que percorro todos os dias, e só nesse trechinho, em dia de chuva forte, há quatro grandes pontos de alagamento:

terça-feira, 1 de março de 2011

Desembargador do Vale, Ribeiro de Barros, Miranda de Azevedo

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Não é só o Bourbon, nem o Palmeiras, nem a avenida Sumaré.

Aqui na esquina e nas ruas que nos cercam, muitas pessoas perderam bens.

As fotos com a Prefeitura recolhendo colchões, móveis, geladeiras e computadores estão no meu celular, então fico devendo.

Mas com esse vídeo dá pra ver bem o estrago da chuva, e como nossas ruas ficaram esburacadas, as calçadas destruídas, os bueiros sem tampa. As placas, derrubadas.

No prédio aqui da esquina, o sub-solo alagou e os carros dos visitantes foram embora com a enxurrada.

O síndico do prédio da Bábara Heliodora me contou que eles pagam 80.000,00 de IPTU.

A moradora do edifício Well, da Rua. Dr. Miranda de Azevedo, disse que a Prefeitura informou aos moradores que nada pode fazer, já que por baixo do prédio passa um "rio". (Mas não pensou nisso na hora de autorizar a obra).

Enfim, nesse vídeo estão quase todos os lugares que filmei há alguns meses, falando sobre o descarte ilegal, a falta de fiscalização e de cuidados do serviço público e também dos próprios moradores. O resultado está aí.

Antes de mudar o perfil do blog, posto esse vídeo, para rogar às autoridades que olhem por nós.